Cientistas do Instituto Smithsonian, dos EUA, descobriram uma nova espécie de peixe nos corais próximos à ilha de Curaçao, no Caribe, enquanto realizavam um projeto para colher dados para uma pesquisa sobre os efeitos das mudanças climáticas na região, informam jornais e sites de notícias internacionais.
Batizado de Haptoclinus dropi, o peixe é pequeno e colorido, segundo a agência de notícias Associated Press. O animal foi descoberto a aproximadamente 160 metros de profundidade enquanto cientistas usavam equipamento submarino para explorar o mar.
O peixe mede cerca de 2,5 centímetros e tem barbatanas iridescentes. Seu corpo tem tons alaranjados e brancos, de acordo com o site canadense de notícias "Global News".
"[A descoberta] é apenas a ponta do iceberg. Essa exploração que estamos fazendo é fundamental", disse a pesquisadora Carole Balwdin ao site de notícias, referindo-se à possibilidade de haver novas espécies na região.
Carole ressaltou que a equipe de pesquisa coletou de 25 a 30 peixes e invertebrados que podem ser novas espécies. A previsão é de voltar à Curaçao em agosto para coletar mais espécimes, mês em que também será completado um ano do início do monitoramento dos efeitos das mudanças climáticas na região, diz a Associated Press.
O projeto sobre mudanças climáticas está coletando dados sobre temperatura e biodiversidade marinha próximo à ilha caribenha e começou em agosto de 2012, segundo a agência.
No mar profundo, nas profundezas dos oceanos, rios e lagos, peixes, crustáceos, corais, moluscos, mamíferos, peixes abissais, em um mundo ainda bastante desconhecido.
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domingo, 16 de junho de 2013
sexta-feira, 19 de abril de 2013
Nova espécie de peixe transparente é descoberta no Rio Negro, no AM
Uma equipe formada por três pesquisadores brasileiros e um alemão conseguiu descobrir uma nova espécie de peixe na Amazônia. Em meados de novembro de 2011, uma expedição de 15 dias, na região do município de Santa Isabel do Rio Negro, a 846 quilômetros de Manaus, possibilitou a captura de um peixe transparente denominado Cyanogaster noctivaga. Com dois centímetros de comprimento, o animal nunca havia sido identificado na literatura científica, de acordo com a líder da expedição, a bióloga Manoela Marinho.
O objetivo do grupo era capturar peixes de pequeno porte. Durante três turnos diários, os pesquisadores se deslocavam a diferentes áreas do Rio Negro, no município de Santa Isabel (AM). Marinho, que atua no Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (USP), contou que o tamanho, a cor e a transparência do pequeno peixe chamaram atenção. "Em diferentes momentos da expedição, a espécie nova só foi capturada à noite. Daí concluímos que se trata de um peixe de hábitos noturnos", afirmou a bióloga.
A pesquisadora disse que as características do peixe obrigaram à definição de uma nova espécie. "Consultamos a literatura científica e vimos que esse peixe tinha um conjunto de características que eram tão únicas que faziam dele uma espécie nova. Então criamos um gênero novo, para melhor classificar esse peixe”, acrescentou.
A denominação Cyanogaster noctivaga faz referência à coloração e aos hábitos do peixe. Enquanto o primeiro nome “Cyanogaster” significa “estômago azul”, “noctivaga” faz menção ao “vaguear noturno” da espécie.
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