Uma moradora do bairro de Jaguaribe, em João Pessoa, levou um susto ao acordar na manhã desta quinta-feira (2). A dona de casa Irene Soares encontrou um jacaré de aproximadamente 2 metros de comprimento em frente à casa onde mora. Para evitar que alguém se machucasse, ela deixou o animal entrar no terraço da casa. Ninguém ficou ferido.
O réptil foi capturado pela Polícia Militar e levado para o Centro de Triagem do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), em Cabedelo, na Grande João Pessoa.
Segundo a polícia, o jacaré é do tipo papo amarelo e tem cerca de 2 metros de comprimento. Ele foi achado por volta das 6h, no portão da casa. "Meu filho ia saindo para trabalhar e me chamou: 'Mamãe, tem um jacaré aqui no portão!'. Aí encheu de gente e começou a mexer com ele [o jacaré]", conta a dona da casa.
Em seguida, com medo de que alguém levasse uma mordida do animal, ela abriu o portão e deixou o jacaré entrar no terraço. "Eu coloquei aqui dentro, por que seria melhor, né? Eu ia sair com as crianças para a escola, desisti porque não deu. E chamei a polícia", lembra.
A polícia chegou ao local por volta das 9h e fez o resgate do animal. "É uma captura que exige bastante cautela, uma vez que esse animal é muito perigoso. [Em] Uma mordida, você pode facilmente perder um membro. Então, precisamos ter a presença de duas viaturas. E, mesmo assim, levamos cerca de 30 minutos para poder efetuar a captura", relata o cabo Joel, do Batalhão de Polícia Ambiental.
No mar profundo, nas profundezas dos oceanos, rios e lagos, peixes, crustáceos, corais, moluscos, mamíferos, peixes abissais, em um mundo ainda bastante desconhecido.
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quinta-feira, 2 de março de 2017
domingo, 15 de fevereiro de 2015
Projeto usa sonar para pesquisar vida do peixe-boi em estuário na Paraíba
Pesquisadores da Fundação Mamíferos Aquáticos estão usando a tecnologia de sonar para pesquisar a população de peixe-boi marinho na Paraíba. O objetivo do Projeto Biologia Populacional do Peixei-Boi Marinho é localizar os peixes-bois marinhos no estuário da Área de Proteção Ambiental (APA) da Barra do Rio Mamanguape. O animal é considerado o mamífero aquático mais ameaçado de extinção no Brasil.
O projeto é realizado em parceira com a Universidade Federal do Pernambuco (UFPE), Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e Universidade Federal do Ceará (UFC) e conta com o patrocínio da iniciativa privada. O sonar é colocado na lateral de uma embarcação e faz uma varredura no local. Além da distribuição e abundância, o projeto também estuda dados comportamentais e bioacústicos dos animais.
Segundo a bióloga responsável pelo projeto, a ideia surgiu após um censo aéreo feito em 2010 no Nordeste. A APA da Barra do Rio Mamanguape foi escolhira por ser historicamente uma das principais áreas de concentração deste animais. "Estamos trabalhando para estimar a população desta localidade com uma nova metodologia que está sendo implantada aqui no Brasil nos últimos anos. Nós passamos pelo estuário com este aparelho que faz a captação de imagens com base no som acústico que estes animais emitem embaixo d’água", explica. Na frente da embarcação, a equipe fez uma cabine onde foi acoplado um monitor de vídeo, por onde os pesuisadores conseguem fazer a leitura das imagens captadas pelo sonar.
Cinco profissionais participam das buscas no rio: dois observadores, um pesquisador, um responsável pela anotação dos dados e um piloto, que faz manobras pré-estudadas pelo projeto que facilitam a pesquisa. Ainda é usado um hidrofone, que capta o som feito pelos animais.
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