Um golfinho vivo foi encontrado nesta quarta-feira (26) em uma praia de Peruíbe, no litoral de São Paulo. Bastante debilitado, o animal precisou ser colocado em uma piscina improvisada até ser transferido para uma unidade de tratamento em Guarujá.
O animal de cerca de dois metros de comprimento da espécie pintado-do-Atlântico (Stenella frontalis) encalhou por volta das 7h na praia de Santa Cruz, próximo à divisa com a cidade de Itanhaém. Técnicos do Instituto Biopesca, que realiza o monitoramento de praias na região dentro de um programa ambiental do Ibama, foram chamados para verificar o estado de saúde do golfinho.
Como os monitores perceberam que o animal estava debilitado, comunicaram também um dos veterinários do Gremar, instituto responsável pela reabilitação de animais marinhos na região da Baixada Santista.
No local, os técnicos e o veterinário tiveram que colocar o golfinho em uma picina adaptada já que não era possível devolvê-lo à água em função das condições adversas do mar. Em seguida, ele foi transferido para a unidade do Gremar em Guarujá, onde deve passar por avaliações detalhadas nos próximos dias.
O Programa de Monitoramento de Praias da Baixada Santista realizado pelos institutos faz parte de um licenciamento ambiental federal do Ibama para verificar possíveis impactos de atividades da Petrobras com a produção e escoamento de petróleo e gás natural na Bacia de Santos.
No mar profundo, nas profundezas dos oceanos, rios e lagos, peixes, crustáceos, corais, moluscos, mamíferos, peixes abissais, em um mundo ainda bastante desconhecido.
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sexta-feira, 28 de outubro de 2016
segunda-feira, 11 de janeiro de 2016
Banhistas encontram arraia ameaçada de extinção em praia de Peruíbe, SP
Uma arraia já morta foi encontrada por banhistas em uma praia de Peruíbe, no litoral de São Paulo, na manhã deste sábado (9). Segundo especialistas, a espécie Rhinobatos sp, também conhecida como viola, é comum no litoral e está em extinção.
O animal foi visto bem próximo ao mar na praia do bairro Jangada, por volta das 9h30. A professora Leiko Nemoto disse que caminhava com uma amiga na faixa de areia quando avistou o animal. "Ela já estava praticamente morta. Fiquei com medo de encostar, mas é uma pena", contou.
O G1 entrou em contato com a Polícia Ambiental para saber se o animal havia sido retirado do local, mas sem sucesso.
O aquário de Peruíbe, para onde os animais marinhos encontrados na orla costumam ser encaminhados também não recebeu nenhum chamado de resgate durante o dia. Apesar disso, o biólogo responsável pelo local acredita que a raia possa ter sido levada de volta pela própria maré.
"Pelas imagens acredito que seja realmente uma raia viola. É uma espécie comum no nosso litoral e está em extinção. Ela é muito capturada para alimentação. Quanto ao perigo no mar, ela tem um ferrão pequeno e dificilmente pode ferir alguém", explica Thiago Nascimento.
Este peixe, conhecido também por guitarra e raia-viola (seu formato lembra esses instrumentos musicais). É tão manso que normalmente deixa-se tocar por mergulhadores, especialmente à noite, período em que está mais ativo.
Durante o dia costuma ficar “enterrado” enquanto descansa. Hoje esta espécie está ameaçada de extinção, sobretudo por ser capturada acidentalmente (ou não) pelas redes de arrasto de camarão. Tanto que a sua pesca é proibida.
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