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quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

Voluntários se unem para salvar tartarugas da cheia do rio Guaporé em Rondônia - Brasil




Com o nível do rio Guaporé subindo rapidamente neste mês de dezembro, dezenas de moradores de São Francisco do Guaporé (RO) se uniram em uma corrente solidária para salvar os filhotes de tartarugas que nasceram nas praias formadas ao longo do rio, na divisa de Rondônia com a Bolívia. Segundo a Ecovale, entidade que acompanha o nascimento dos quelônios no Guaporé, a ação voluntária foi necessária porque a água começou encobrir a areia, alagando as praias da região. Com a areia pesada, os filhotes de tartarugas não conseguem deixar os ninhos. Para evitar a mortandade das tartarugas, os voluntários se deslocam até os bancos de areia para resgatar os quelônios. Em um resgate acompanhado pela Rede Amazônica, a reportagem registrou os voluntários salvando um ninho com mais de 200 filhotes de tartarugas. Mesmo assim alguns quelônios não resistiram à cheia do rio. "A água vem por baixo da areia e acaba matando alguns filhotes", diz Zeca Lula, presidente da Ecovale. Depois de serem resgatadas dos ninhos, as tartarugas são levadas a um cativeiro montado na margem do rio, onde ficam por 20 dias. Segundo o presidente da Ecovale, os quelônios precisam ficar no cativeiro para perder um cheiro característico, atrativo de predadores naturais, como piranhas e jacarés. "É interessante poder contribuir de alguma maneira com essa ação, pois a gente sabe que o projeto de cuidado com as tartarugas é demorado. Exige muito trabalho, então a emoção é grande em contribuir com a sustentabilidade do planeta", ressalta a professora Mara Célia, que ajudou no resgate das tartarugas.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Filhote de tartaruga com defeito genético incomum é achado por voluntários de ONG em RO - Brasil


Uma tartaruga que nasceu com menos melanina do que o normal foi encontrada por voluntários da Associação Comunitária Quilombola e Ecológica do Vale do Guaporé (Ecovale) nas praias do rio Guaporé, em São Francisco do Guaporé (RO), município a cerca de 630 quilômetros de Porto Velho. Segundo Saymon Albuquerque, biólogo e especialista em herpetologia (ciência que estuda répteis e anfíbios), o filhote nasceu "hipomelânico". "É um animal com pouca melanina. Não é um albinismo completo", explicou. O encontro da espécie ocorreu no último fim de semana em meio ao trabalho de devolução de tartarugas à natureza. A Ecovale estima que mais de 2 milhões de tartarugas tenham sido salvas em 2019. De acordo com Saymon, animais que nascem com esse tipo de defeito genético não costumam viver muito, já que são achados com mais facilidade pelos predadores. "Tanto que é extremamente raro achar um adulto. Na natureza é bem difícil de achar. Não é comum", complementou. A tartaruga com pouca melanina deve permanecer sob responsabilidade da Ecovale por um período, até que se decida se é viável a soltura do animal no rio Guaporé.