Uma postagem que se tornou "viral" (mais de 100.000 "curtidas" e 10.000 compartilhamentos, em poucas horas) na internet.
"O animal é uma "tartaruga-aligátor" (Macrochelys temminckii), espécie que habita rios, lagos e pântanos, mais comumente encontrada no sul dos EUA.
Um pescador de Oklahoma, nos EUA, se surpreendeu quando tentava pegar alguns bagres ao encontrar um animal de aparência pré-histórica. Trata-se de uma tartaruga gigante, a qual foi fotografada em seus braços antes de ser liberada novamente na natureza.
Dave Harrel postou a imagem na internet, a qual logo se tornou viral. Rapidamente, ela foi compartilhada mais de 10 mil vezes no Facebook.
Harrel explicou que ele e um amigo, Audey Clark, foram pescar em Mill Creek, Eufaula Lake, quando viram algo extremamente grande. Os doistiveram um grande trabalho para conseguirem pegar o animal; a tartaruga foi fotografada e liberada na água de forma ilesa."
Pelo seu aspecto, a "tartaruga-aligátor" é vista (e preservada) como "um fóssil vivo".
Na região Norte do Brasil e em várias áreas amazônicas da América do Sul podem ser encontrados animais, razoavelmente semelhantes tão bizarros quanto este (mas de tamanho bem menor), as "tartarugas matá-matá".
" Matá-matá (ou matamata) (Chelus fimbriata) é uma espécie de cágado de água doce pertencente à família Chelidae.
É a única espécie do gênero Chelus. Encontrada predominantemente nas águas doces da América do Sul, é um animal carnívoro que se alimenta de invertebrados aquáticos e peixes.
A matá-matá tem uma aparência bem diferente das demais tartarugas. Tem uma carapaça marrom (castanha) ou preta e pode medir até 44.9 cm. A couraça é reduzida, estreita, sem articulações, encurtada na frente e reta atrás.
A cabeça também é bastante distinta, triangular, grande, extremamente achatada. Tem numerosas abas de pele. Tem dois barbilhos no queixo e dois adicionais barbilhos filamentosos na mandíbula. O focinho é longo e tubiforme. A mandíbula superior não é nem curva nem chanfrada.
Cabeça, pescoço, rabo e membros são marrons acinzentados nos adultos. O pescoço é bastante longo, maior que a vértebra dentro da carapaça, e é franjado com pequenas abas de pele ao longo dos dois lados, assemelhando-se a um galho de árvore.
Cada pata dianteira tem cinco garras com membranas natatórias. Machos têm couraças côncavas e rabos compridos e longos.
A matá-matá prefere rios lentos, lagos calmos, pântanos e brejos. Seu habitat compreende o norte da Bolívia, leste do Peru, Equador, leste da Colômbia, Venezuela, as Guianas e o norte e centro do Brasil.
Prefere águas rasas onde possa alcançar a superfície para respirar. Pode segurar a respiração por muito tempo, ficando imóvel no fundo. Prefere rastejar no fundo a nadar e, sempre que possível, evita expor-se à luz do sol. Caso perceba um predador à espreita, ela fica submersa e imóvel, com suas abas esquisitas ajudando-a a se camuflar na vegetação em volta, até que um peixe chegue perto. Então a mata-mata impulsiona sua cabeça para fora e abre sua enorme boca o máximo que puder, criando uma pressão que suga a presa para dentro da boca. Ao fechar a boca, a água é expelida lentamente, e o peixe é engolido inteiro. A presa precisa ser do tamanho apropriado para a tartaruga; matamatas não conseguem mastigar muito bem, devido à anatomia de sua boca."