O elefante-marinho Fred, que reapareceu no estado no domingo (22), permanece na praia de Campo Grande, em São Mateus, Norte do Espírito Santo.
Desde que chegou à praia, o animal começou a ser monitorado por pesquisadores do Instituto Baleia Jubarte, do Instituto de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos, e de uma empresa privada.
A veterinária Adriana Colosio disse que Fred perdeu muito peso nos últimos 15 dias, desde sua última aparição no litoral capixaba, e isso preocupa os pesquisadores.
“Ele está bem magro, debilitado, sinal que está com alguma doença. Ele está precisando de medicamento, de intervenção, mas vamos entrar em um consenso para ver a melhor forma de fazer isso. Estamos cuidando pra ele não voltar pra água. Ele vai permanecer aqui até decidirmos como tratá-lo”, explicou a veterinária.
Para garantir que Fred não volte para o mar antes de ser tratado, tapumes foram colocados ao redor do animal.
Médicos veterinários do Instituto de Mamíferos Aquáticos, da Bahia, estão a caminho do Espírito Santo para se juntarem aos outros pesquisadores e iniciarem um tratamento no elefante-marinho .
Fred visita o Estado desde a Copa do Mundo de 2014. Por se movimentar devagar, foi apelidado de Fred, jogador da Seleção Brasileira da época.
No mar profundo, nas profundezas dos oceanos, rios e lagos, peixes, crustáceos, corais, moluscos, mamíferos, peixes abissais, em um mundo ainda bastante desconhecido.
sexta-feira, 27 de janeiro de 2017
terça-feira, 24 de janeiro de 2017
O misterioso dragão-marinho vermelho filmado pela 1ª vez nas profundezas do oceano
Pesquisadores conseguiram filmar pela primeira vez um exemplar vivo de uma espécie rara de dragão-marinho - o vermelho. (Assista ao vídeo)
Até então, só eram conhecidas outras duas espécies do animal.
Os biólogos já sabiam que ela existia com base em resíduos que chegaram à praia, mas não tinham certeza se era uma nova espécie ou não.
O animal vive em uma zona mais profunda do mar que seus parentes, a mais de 50 metros de profundidade.
Imagens foram capturadas em arquipélago australiano (Foto: Instituto de Oceanografia Scripps e da Universidade da Califórnia em San Diego (UCSD)/BBC)
Para chegar até ele, foi preciso usar um equipamento com câmeras submersíveis.
Agora, graças às imagens capturadas no aquipélago Recherche, na Austrália, foi possível confirmar que o dragão vermelho não tem apêndices em forma de folha, uma característica do dragão-marinho comum.
Foi possível confirmar, portanto, tratar-se de uma nova espécie - ela mede 25 cm de comprimento e tem um rabo amarelo curvado.
Raros, os dragões-marinhos vivem no litoral da Austrália.
Tubarão fêmea surpreende cientistas ao dar à luz após 3 anos sem contato com macho
Um tubarão fêmea foi capaz de reproduzir num aquário em Townsville, na Austrália, três anos após ter sido separada de macho da espécie.
Mesmo sem fertilização, Leonie, exemplar de uma espécie conhecida como tubarão-zebra, botou três ovos com embriões e deu à luz a Cleo, CC e Gemini.
É o primeiro caso registrado de troca natural de tipo de reprodução - de acasalamento por reprodução assexuada - envolvendo tubarões e o terceiro relatado entre todas as espécies de vertebrados, segundo o jornal britânico "The Guardian".
A descoberta foi publicada na revista científica Nature nesta segunda-feira (16).
Capturada no mar em 1999, Leonie foi introduzida a um macho no aquário de Townsville, na costa Leste da Austrália, em 2006.
Dois anos depois, começou a botar ovos e teve várias ninhadas por acasalamento antes de ser separada de seu companheiro em 2012 - o aquário decidiu reduzir seu programa de criação à época.
Cleo e CC são os primeiros caos relatados de filhotes de tubarão criados a partir apenas de uma fêmea que já havia acasalado anteriormente
Cleo e CC são os primeiros caos relatados de filhotes de tubarão criados a partir apenas de uma fêmea que já havia acasalado anteriormente (Foto: Tourism and Events Queensland)
O artigo da revista "Nature" explica que "partenogênese é uma forma natural de reprodução assexuada em que os embriões se desenvolvem na ausência de fertilização" e é mais comum em plantas e organismos invertebrados.
Os pesquisadores explicam que usaram testes de DNA para relatar "a primeira demonstração" de reprodução sem sexo em um tubarão que já havia acasalado anteriormente.
De acordo com o artigo da "Nature", Lolly - uma das filhotes fêmeas de Leoni concebidas com fertilização ainda no tempo em que ela dividia o aquário com um macho - também botou ovo com embrião sem ter convivido com um macho depois que atingiu a maturidade sexual.
"A demonstração da partenogênese nesses dois indivíduos com diferentes histórias sexuais fornece mais apoio para (a tese de) que os peixes elasmobrânquios são capazes de adaptar de forma flexível sua estratégia reprodutiva às circunstâncias ambientais", diz o resumo do artigo.
Em 2014, funcionários do aquário de Townsville observaram que os ovos de Leonie e de sua filha Lolly tinham embriões. Tentaram incubá-los, mas não obtiveram sucesso.
No ano seguinte, Leonie e Lolly produziram ovos que continham embriões. Juntas, elas tiveram cinco filhotes vivos, dos quais dois (Cleo, que nasceu de Leonie, e Kitkat, que veio de um ovo de Lolly) permanecem em exposição no aquário de Townsville, segundo o "Guardian".
O fato de algumas espécies de tubarão botarem ovos com embriões sem a presença de um macho não é algo atípico. Mas trata-se do primeiro registro de um tubarão que naturalmente trocou a forma de reprodução de fecundação por partenogênese.
Os testes genéticos dos filhotes de Leonie que nasceram depois que ela foi separada do macho indicaram que eles são resultado da reprodução assexuada e não de esperma armazenado - tubarões fêmeas armazenam esperma vindo dos machos por até quatro anos.
"A maioria dos casos documentados de partenogênese facultativa em vertebrados foram registados de fêmeas em cativeiro que não tiveram exposição a machos durante toda a sua vida reprodutiva", salienta o artigo publicado na Nature.
Por isso, o caso de Leoni, que foi capaz de dar à luz após três anos sem acasalar com um macho, surpreendeu os cientistas.
quarta-feira, 18 de janeiro de 2017
Mergulhador é atacado por tubarão e grava vídeo na Austrália
Um mergulhador foi atacado por um tubarão na costa da cidade de Queensland, na Austrália. Kerry Daniel, de 35 anos, conseguiu se defender com uma lança de pesca e gravou os momentos em que o animal se aproximou para o ataque.
Nas imagens, o tubarão-cabeça-chata se aproxima em direção a Daniel pronto para a mordida. O animal é atingido pela lança dentro de sua arcada. Ele tenta se desvencilhar por um tempo. Depois, desiste e sai.
“Ele arrancou a arma da minha mão e rasgou a linha [da lança] fora também”, disse Daniel ao “Daily Mail”. “Eu não percebi que a arma estava presa em sua boca. Fiquei esperando ele cuspir”.
O mergulhador disse que não tem mais informações sobre o estado do tubarão. Espécie é conhecia por ser mais violenta e é comum em áreas costeiras e mais rasas nos trópicos.
Fonte e acesso ao vídeo em: http://g1.globo.com/natureza/noticia/mergulhador-e-atacado-por-tubarao-e-grava-video-na-australia.ghtml
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