No último sábado (16), um casal encontrou uma espécie rara de peixe-lua próxima as águas do rio Murray, na costa sul australiana. O animal foi encontrado já sem vida e encaminhado para pesquisadores locais.
O peixe-lua é considerado um dos maiores fósseis vivos do mundo, podendo medir até dois metros e meio. O exemplar encontrado possuía 1,8 metros. Ele se alimenta principalmente de águas vivas e zooplâncton e pode chegar ao peso de uma tonelada.
O Mola Mola, como também é conhecido o peixe, habita as águas do Hemisfério Sul, espalhados pelos mares da Ásia e América. Não costumam vir a costa e migram em busca de águas tropicais e temperadas.
Para o biólogo Ralph Foster do South Australian Museum o aparecimento do peixe na Austrália é incomum e curioso. “Essa é a terceira vez que registramos a presença de um Mola Mola por aqui. Curiosamente, os casos estão se tornando cada vez mais recorrentes”, ressalta.
De acordo com a bióloga Michelle Starr, a comunidade científica nunca registrou indícios da presença do peixe-lua no Hemisfério Norte. Acredita-se que seu potencial migratório seja o fator de seu surgimento em águas tão distantes.
“Ainda há muito a se aprender sobre esses peixes enigmáticos. Não podemos subestimar sua capacidade de viajar – o peixe-lua oceânico registrou nadar até 26 quilômetros em um dia a uma velocidade de 3,2 quilômetros por hora. Quem sabe onde eles vão aparecer a seguir?, diz Michelle.
No mar profundo, nas profundezas dos oceanos, rios e lagos, peixes, crustáceos, corais, moluscos, mamíferos, peixes abissais, em um mundo ainda bastante desconhecido.
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quinta-feira, 21 de março de 2019
sexta-feira, 23 de março de 2018
Baleias encalham em massa em praia na Austrália e intrigam autoridades
Cerca de 150 baleias ficaram encalhadas em uma praia no sudoeste da Austrália, segundo informações de jornais locais. Apenas 15 delas teriam sobrevivido.
Autoridades afirmam que um grande esforço de resgate está em curso na região e que um alerta sobre a presença de tubarões na área foi emitido.
As baleias foram encontradas por um pescador em Hamelin Bay, cerca de 300 quilômetros ao sul de Perth, na manhã desta sexta-feira.
Aproximadamente metade delas já estava morta, de acordo com autoridades do Estado da Austrália Ocidental.
Autoridades disseram que os animais são baleias-piloto-de-aleta-curta, uma espécie encontrada nas águas tropicais e temperadas de todos os oceanos.
A Australian Broadcasting Corporation (ABC), a rede de televisão pública da Austrália, informou que dezenas de equipes de resgate estavam na praia.
O alerta de tubarão foi emitido para que as pessoas fiquem longe da área.
Essas baleias-piloto costumam medir até cinco metros e são encontradas em águas tropicais e subtropicais.
Especialistas disseram que o encalhe pode ocorrer quando as baleias estão doentes, feridas ou cometem erros de navegação, particularmente em praias de declive suave. Mas o que houve neste caso específico ainda não foi explicado.
Por vezes, animais encalhados podem emitir pedidos de socorro que atraem outras baleias para a mesma situação.
Em 1996, cerca de 320 baleias-piloto-de-aleta-longa ficaram encalhadas, naquele que foi o maior caso do tipo já registrado na Austrália Ocidental.
segunda-feira, 10 de abril de 2017
Dois terços de Grande Barreira de Corais sofrem danos 'sem precedentes'
Danos ambientais sem precedentes já afetam dois terços da Grande Barreira de Corais, da Austrália, um dos ecossistemas mais ricos do planeta.
Essa é a conclusão de um novo levantamento aéreo, que mostrou que o branqueamento dos corais chegou à porção central da barreira. Ano passado, análises mostraram que a parte norte também sofria com o problema. Somados, os eventos afetaram um trecho de 1,5 mil km de recifes.
O branqueamento ocorre quando os corais sofrem mudanças ambientais e expulsam as algas que vivem em seus tecidos. Com isso, eles perdem sua principal fonte de nutrientes e ficam mais suscetíveis à morte. O processo pode ocorrer por mudanças na temperatura da água e, por isso, é intensificado pelo aquecimento global.
Trata-se de um processo reversível, mas quanto mais impactado é o ambiente, mais difícil se torna a recuperação dos corais. Por isso, o professor Terry Hughes, da Universidade James Cook, cobrou urgência de governos em lidar com as mudanças climáticas para reverter, enquanto possível, o branqueamento da Grande Barreira.
"Desde 1998, vimos quatro desses eventos (de branqueamento), e o espaço entre eles variava bastante. Mas esse é o espaço mais curto já registrado", Hughes disse à BBC.
"Quanto antes agirmos contra a emissão de gases do efeito estufa e contra os combustíveis fósseis em favor das energias renováveis, melhor", acrescentou.
Quase 800 recifes de corais numa área de 8 mil km foram analisados pelo Conselho de Pesquisa Australiana, do Centro de Excelência para Estudos de Recifes de Corais. Os resultados mostraram que apenas a parte sul está relativamente intocada.
O pesquisador James Kerry acrescenta que os últimos danos registrados são "sem precedentes".
"O dano na parte central este ano foi tão severo em termos de branqueamento quanto o visto na parte norte no ano passado", disse Kerry à BBC.
"Para os recifes que foram afetados dois anos seguidos, é um golpe duplo. Eles ainda não tiveram chances de se recuperar dos eventos do ano passado".
Os últimos registros de danos ocorreram independentemente do fenômeno El Niño, o aquecimento anormal das águas na superfície no Oceano Pacífico Tropical que influencia padrões de vento no mundo todo, que costuma intensificar o branqueamento de corais.
A Grande Barreira abrange milhares de recifes de corais na costa nordeste da Austrália. Ela recebeu o título de Patrimônio da Humanidade pela ONU em 1981, por sua tamanha biodiversidade, que conta com 400 tipos de corais, 1,5 mil espécies de peixes e 4 mil de moluscos.
Segundo a ONU, é o local com "maior biodiversidade" entre os Patrimônios da Humanidade e, por isso, de uma "importância científica enorme e intrínseca".
quinta-feira, 30 de março de 2017
Após ciclone, tubarão é achado em rua de cidade australiana
A passagem do ciclone "Debbie", com ventos de 260 km/h, causou estragos e pânico no estado de Queensland, no nordeste da Austrália, mas também imagens inusitadas.
Philip Calder, um jornalista que cobria o fenômeno natural para a emissora de TV Win News , fotografou um tubarão morto e coberto de lama em uma rua da cidade de Ayr, um dos locais afetados pelas enchentes provocadas pelo ciclone.
Segundo Calder, o tubarão virou o principal tema de conversas no município, e muitas pessoas se aproximaram para tocá-lo. O "Debbie" perdeu força após tocar a terra firme, na última terça-feira (28).
segunda-feira, 13 de março de 2017
Corais da Grande Barreira da Austrália voltam a apresentar branqueamento
Os arrecifes da Grande Barreira de Corais australiana voltaram a branquear pelo segundo ano consecutivo, indicaram nesta sexta-feira (10) responsáveis científicos.
O ecossistema que se estende sobre 2.300 km - o maior do mundo - sofreu no ano passado o episódio mais grave de branqueamento já visto, devido à mudança das temperaturas do oceano em março e abril.
Novamente os arrecifes de corais sofreram uma descoloração, observou o parque marinho da Grande Barreira de Corais.
"Infelizmente, as temperaturas foram elevadas neste verão na Grande Barreira de Corais, e estamos aqui para confirmar um novo caso de branqueamento maciço pelo segundo ano consecutivo", declarou o diretor do parque, David Wachenfeld, em um vídeo publicado no Facebook.
O branqueamento dos corais é um fenômeno de enfraquecimento que se traduz em uma descoloração, provocada pelo aumento da temperatura da água. Isso leva à expulsão das algas simbióticas que dão aos corais sua cor e seus nutrientes.
A Grande Barreira, inscrita no Patrimônio da Humanidade desde 1981, está ameaçada pelas mudanças climáticas, por inundações agrícolas, desenvolvimento econômico e proliferação de estrelas do mar que destroem os corais.
Fonte e acesso ao vídeo em: http://g1.globo.com/natureza/noticia/corais-da-grande-barreira-da-australia-voltam-a-branquear.ghtml
quinta-feira, 9 de março de 2017
Água de lago australiano fica rosa por conta de fenômeno natural
A água de um lago australiano se tingiu de rosa, um fenômeno natural causado pelo alto nível de sal e pelas altas temperaturas, anunciaram nesta quinta-feira seus responsáveis.
"O rosa brilhante aparece em quase todos os verões e é provocado por uma planta unicelular conhecida como Dunalliela que reage aos níveis extremos de sal no lago", disse Mark Norman, diretor científico da Parks Victoria, a entidade que administra os parques do estado de Victoria.
"É um fenômeno totalmente natural, embora muitas vezes nos digam que parece um acidente industrial com tinta rosa", acrescentou.
O lago, situado no parque Westgate, nos arredores de Melbourne, atrai mais de 140 espécies de pássaros e nos últimos dias muitos turistas, que são proibidos de tocar a água rosa para evitar a coceira causada pelo sal.
terça-feira, 24 de janeiro de 2017
O misterioso dragão-marinho vermelho filmado pela 1ª vez nas profundezas do oceano
Pesquisadores conseguiram filmar pela primeira vez um exemplar vivo de uma espécie rara de dragão-marinho - o vermelho. (Assista ao vídeo)
Até então, só eram conhecidas outras duas espécies do animal.
Os biólogos já sabiam que ela existia com base em resíduos que chegaram à praia, mas não tinham certeza se era uma nova espécie ou não.
O animal vive em uma zona mais profunda do mar que seus parentes, a mais de 50 metros de profundidade.
Imagens foram capturadas em arquipélago australiano (Foto: Instituto de Oceanografia Scripps e da Universidade da Califórnia em San Diego (UCSD)/BBC)
Para chegar até ele, foi preciso usar um equipamento com câmeras submersíveis.
Agora, graças às imagens capturadas no aquipélago Recherche, na Austrália, foi possível confirmar que o dragão vermelho não tem apêndices em forma de folha, uma característica do dragão-marinho comum.
Foi possível confirmar, portanto, tratar-se de uma nova espécie - ela mede 25 cm de comprimento e tem um rabo amarelo curvado.
Raros, os dragões-marinhos vivem no litoral da Austrália.
Tubarão fêmea surpreende cientistas ao dar à luz após 3 anos sem contato com macho
Um tubarão fêmea foi capaz de reproduzir num aquário em Townsville, na Austrália, três anos após ter sido separada de macho da espécie.
Mesmo sem fertilização, Leonie, exemplar de uma espécie conhecida como tubarão-zebra, botou três ovos com embriões e deu à luz a Cleo, CC e Gemini.
É o primeiro caso registrado de troca natural de tipo de reprodução - de acasalamento por reprodução assexuada - envolvendo tubarões e o terceiro relatado entre todas as espécies de vertebrados, segundo o jornal britânico "The Guardian".
A descoberta foi publicada na revista científica Nature nesta segunda-feira (16).
Capturada no mar em 1999, Leonie foi introduzida a um macho no aquário de Townsville, na costa Leste da Austrália, em 2006.
Dois anos depois, começou a botar ovos e teve várias ninhadas por acasalamento antes de ser separada de seu companheiro em 2012 - o aquário decidiu reduzir seu programa de criação à época.
Cleo e CC são os primeiros caos relatados de filhotes de tubarão criados a partir apenas de uma fêmea que já havia acasalado anteriormente
Cleo e CC são os primeiros caos relatados de filhotes de tubarão criados a partir apenas de uma fêmea que já havia acasalado anteriormente (Foto: Tourism and Events Queensland)
O artigo da revista "Nature" explica que "partenogênese é uma forma natural de reprodução assexuada em que os embriões se desenvolvem na ausência de fertilização" e é mais comum em plantas e organismos invertebrados.
Os pesquisadores explicam que usaram testes de DNA para relatar "a primeira demonstração" de reprodução sem sexo em um tubarão que já havia acasalado anteriormente.
De acordo com o artigo da "Nature", Lolly - uma das filhotes fêmeas de Leoni concebidas com fertilização ainda no tempo em que ela dividia o aquário com um macho - também botou ovo com embrião sem ter convivido com um macho depois que atingiu a maturidade sexual.
"A demonstração da partenogênese nesses dois indivíduos com diferentes histórias sexuais fornece mais apoio para (a tese de) que os peixes elasmobrânquios são capazes de adaptar de forma flexível sua estratégia reprodutiva às circunstâncias ambientais", diz o resumo do artigo.
Em 2014, funcionários do aquário de Townsville observaram que os ovos de Leonie e de sua filha Lolly tinham embriões. Tentaram incubá-los, mas não obtiveram sucesso.
No ano seguinte, Leonie e Lolly produziram ovos que continham embriões. Juntas, elas tiveram cinco filhotes vivos, dos quais dois (Cleo, que nasceu de Leonie, e Kitkat, que veio de um ovo de Lolly) permanecem em exposição no aquário de Townsville, segundo o "Guardian".
O fato de algumas espécies de tubarão botarem ovos com embriões sem a presença de um macho não é algo atípico. Mas trata-se do primeiro registro de um tubarão que naturalmente trocou a forma de reprodução de fecundação por partenogênese.
Os testes genéticos dos filhotes de Leonie que nasceram depois que ela foi separada do macho indicaram que eles são resultado da reprodução assexuada e não de esperma armazenado - tubarões fêmeas armazenam esperma vindo dos machos por até quatro anos.
"A maioria dos casos documentados de partenogênese facultativa em vertebrados foram registados de fêmeas em cativeiro que não tiveram exposição a machos durante toda a sua vida reprodutiva", salienta o artigo publicado na Nature.
Por isso, o caso de Leoni, que foi capaz de dar à luz após três anos sem acasalar com um macho, surpreendeu os cientistas.
quarta-feira, 18 de janeiro de 2017
Mergulhador é atacado por tubarão e grava vídeo na Austrália
Um mergulhador foi atacado por um tubarão na costa da cidade de Queensland, na Austrália. Kerry Daniel, de 35 anos, conseguiu se defender com uma lança de pesca e gravou os momentos em que o animal se aproximou para o ataque.
Nas imagens, o tubarão-cabeça-chata se aproxima em direção a Daniel pronto para a mordida. O animal é atingido pela lança dentro de sua arcada. Ele tenta se desvencilhar por um tempo. Depois, desiste e sai.
“Ele arrancou a arma da minha mão e rasgou a linha [da lança] fora também”, disse Daniel ao “Daily Mail”. “Eu não percebi que a arma estava presa em sua boca. Fiquei esperando ele cuspir”.
O mergulhador disse que não tem mais informações sobre o estado do tubarão. Espécie é conhecia por ser mais violenta e é comum em áreas costeiras e mais rasas nos trópicos.
Fonte e acesso ao vídeo em: http://g1.globo.com/natureza/noticia/mergulhador-e-atacado-por-tubarao-e-grava-video-na-australia.ghtml
quinta-feira, 13 de outubro de 2016
Sapo-cururu faz 'ligações de longa distância' para acasalar, afirma estudo
O sapo-cururu é capaz de fazer "ligações de longa distância" para acasalar e seus sons podem chegar a ser escutados a cerca de 120 metros, segundo um estudo divulgado na terça-feira, 03/10, na Austrália.
"Isto significa que podem ser escutados por mais indivíduos e podem atrair mais casais potenciais para acasalar que outras espécies", disse o autor da pesquisa, Benjamin Müller, da Universidade James Cook, em comunicado.
A maioria das rãs e dos sapos só respondem aos chamados de alguns poucos metros de distância, segundo o estudo, realizado por um grupo de pesquisa que trabalha para erradicar a praga bichos na Austrália.
O trabalhou acrescenta, no entanto, que as fêmeas são mais seletivas e perdem o interesse a mais de 70 metros da chamada de acasalamento.
"Provavelmente porque (as fêmeas) necessitam escutar mais informação complexa relativa ao tamanho, ao nível de energia e à saúde de seus casais potenciais", detalhou o especialista.
Müller também destacou que os machos destes sapos respondem fortemente e de longe aos chamados de outros machos, provavelmente porque estes sons sugerem a presença de água e de outras fêmeas com as quais podem acasalar.
A pesquisa pretende desenvolver armadilhas sonoras mais efetivas nas quais se utilize como isca este poderoso chamado de acasalamento do sapo.
O "Rhinella marina" foi introduzido na Austrália em 1935 para combater uma praga de escaravelhos nas plantações de açúcar do estado de Queensland, um plano que fracassou já que o sapo não comeu esses insetos e, por não ter predadores, se multiplicou sem controle por quase todo o país.
A praga do sapo-cururu, que pode medir 15 centímetros de comprimento e tem a pele rugosa e com protuberâncias, também causou estragos no Havaí (Estados Unidos), Filipinas, Papua Nova Guiné e outras ilhas do Pacífico.
segunda-feira, 5 de setembro de 2016
Pesquisadores encontram raro filhote branco de baleia franca
Pesquisadores registraram imagens de um filhote de baleia considerado extremamente raro na costa oeste da Austrália. Ele tem cor branca, mas não é um animal albino.
Cerca de 5% dos indivíduos dessa espécie nascem brancos, mas depois ficam pretos em seu primeiro ano de vida.
Os pesquisadores usam os drones para monitorar as populações dessa espécie, que é ameaçada.
Fonte e acesso ao vídeo em: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2016/09/pesquisadores-encontram-raro-filhote-branco-de-baleia-franca.html
segunda-feira, 20 de junho de 2016
Horda de caranguejos gigantes cobre o fundo do mar na Austrália
Uma horda de caranguejos gigantes foi avistada no fundo do oceano em Melbourne, na Austrália, conforme centenas de milhares desses animais faziam sua migração anual para a costa sul do país.
A cientista Sheree Marris registrou a população massiva da espécie reunida na Baía de Port Phillip e divulgou as imagens para conscientizar sobre a grande variedade de vida marinha que existe nas águas da região australiana.
"Quem pensaria que algo assim, tão espetacular, poderia estar ocorrendo na costa sul da Austrália", disse ela.
A razão exata para esse comportamento não é conhecida, mas pesquisadores especulam que provavelmente está relacionado ao processo de troca de carapaça pelos caranguejos.
Caranguejos fazem isso quando crescem até o limite de sua atual carapaça e, então, se livram dela para gerar uma nova e continuar a se desenvolver.
Neste momento, ficam vulneráveis a predadores, como arraias e biguás, um tipo de ave. Ao reunirem-se em grandes números, ficariam mais protegidos de ataques.
"As pessoas pensam que a Baía de Port Phillip é um cemitério marinho, mas é um local único e realmente incrível", diz Marris.
terça-feira, 24 de maio de 2016
Número de cefalópodes nos mares aumentou em 60 anos, diz estudo
O aquecimento do planeta parece beneficiar os cefalópodes como os polvos, as sibas e as lulas, cujas populações se multiplicaram nas últimas décadas, segundo um estudo divulgado na segunda-feira (23).
"Sabe-se bem que as populações de cefalópodes podem variar de maneira importante dentro de cada espécie, bem como entre as espécies", destacou Zoe Doubleda, pesquisadora do Instituto de Meio Ambiente da Universidade de Adelaide, na Austrália, principal autora dos trabalhos publicados na revista Current Biology.
"Mas o fato de observar um aumento regular em longos períodos de três grupos diferentes de cefalópodes em toda parte nos oceanos do mundo é destacável", declarou a pesquisadora, ressaltando que o número "aumentou consideravelmente nos últimos 60 anos".
Havia grandes especulações sobre o fato de estes animais marinhos terem tido uma forte proliferação em resposta à mudança de ambiente, depois de tendências observadas na pesca.
Estes animais são conhecidos por terem um crescimento rápido, uma expectativa de vida curta e uma fisiologia ultrassensível que pode permitir que se adaptem mais rapidamente que outras espécies marinhas.
Para este estudo, Zoe Doubleday e os outros investigadores compilaram e analisaram as taxas de capturas de pesca destes animais marinhos entre 1953 e 2013. Eles constataram que as populações de 35 espécies de cefalópodes aumentaram de forma contínua.
"Os cefalópodes são predadores vorazes e adaptáveis e o aumento de seu número pode ter um impacto sobre as espécies que são suas presas, como os peixes e invertebrados que têm um valor comercial", escreveram os autores.
Mas "um aumento das populações de cefalópodes também pode beneficiar seus predadores, que dependem deles para se alimentar, assim como a pesca", acrescentaram.
Segundo os investigadores, é difícil prever a evolução do número de cefalópodes no futuro, sobretudo se as pressões exercidas pela pesca continuarem aumentando.
Os pesquisadores agora vão tentar determinar os fatores responsáveis por esta proliferação. "Isso pode nos dar mais luz sobre o impacto das atividades humanas na mudança dos ecossistemas oceânicos", disse Doubleday.
segunda-feira, 23 de maio de 2016
Drone registra ataque feroz de tubarões contra baleia na Austrália
Passageiros em um cruzeiro de 14 dias encontraram uma cena inusitada na baía dos Tubarões, na Austrália: cerca de 70 tubarões-tigre se alimentando de uma baleia morta.
O grupo de turismo Eco Abrolhos disse à BBC que a baleia jubarte havia morrido de causas naturais. A cena, segundo descreveu a empresa, foi "algo para contar aos netos".
quarta-feira, 18 de maio de 2016
Idoso luta com crocodilos após amigo se afogar
Um homem de 72 anos disse a equipes de resgate que usou uma chave inglesa e velas de ignição para afastar crocodilos que cercavam seu bote após ver um amigo se afogar no norte da Austrália.
Os dois estavam caçando caranguejos de manguezal quando um dos répteis virou o barco, de 3 metros. O incidente ocorreu na terça-feira, em Darwin.
Um dos pescadores se afogou após ficar preso tentando retornar ao barco.
O outro conseguiu retornar ao bote e afastar as investidas dos crocodilos usando a chave inglesa durante as três horas que durou o incidente.
O homem se escondeu nos mangues antes de a maré, ao mudar, permitir que ele voltasse para terra firme. Pescadores profissionais ouviram os gritos da vítima e partiram em seu socorro.
O homem recebeu atendimento de uma ambulância aérea.
Um inquérito sobre um caso semelhante - um homem foi morto por um crocodilo enquanto pescava em Kakadu - já havia chamado a atenção para o risco que corriam pescadores em barcos pequenos.
No mês passado, o prefeito de uma cidade da região havia solicitado o abate de crocodilos após um episódio em que um homem acampado teve seu pé mordido por um crocodilo que havia entrado em sua barraca.
Estima-se que existam, no norte da Austrália, entre 100 mil e 200 mil crocodilos de água salgada adultos.
quarta-feira, 4 de maio de 2016
Austrália planeja usar herpes contra infestação de carpas predadoras
O político australiano que declarou guerra contra os cachorros do ator Johnny Depp tem um novo alvo: as carpas. O vice-primeiro-ministro do país, Barnaby Joyce, disse que a única forma de se livrar do peixe "lamacento" é usar o vírus da herpes contra ele.
O programa de erradicação de 15 milhões de dólares australianos (R$ 40 milhões), apelidado de "carpocalipse" pelo governo, tem como objetivo eliminar a carpa da bacia de Murray-Darling, no sudeste do país.
O peixe foi introduzido na Austrália em 1859, mas sua população aumentou exponencialmente nos anos 1960, depois que uma variedade criada em cativeiro foi acidentalmente liberada na natureza.
Estima-se que a carpa responda por 80% a 90% da biomassa de peixes nesta bacia, onde está localizada a mais importante região agrícola australiana.
As carpas se reproduzem facilmente e competem com peixes nativos. Por terem mandíbulas sem dentes, elas precisam se alimentar no fundo dos rios, o que gera erosão e torna a água mais turva, piorando sua qualidade.
Joyce disse que a espécie invasora está custando 500 milhões de dólares australianos (cerca de US$ 375 milhões) por ano.
O governo federal quer liberar no rio Murray um tipo de vírus da herpes que afeta estes animais, o Cyprinid herpesvirus, surgido primeiro em Israel, para matar cerca de 95% dos animais.
O ministro de Ciência, Christopher Pyne, disse que o vírus não impacta humanos, mas que a operação de limpeza do ecossistema terá um alto custo, já que milhares de peixes morrerão após ele ser liberado.
"De repente, haverá centenas de milhares ou até mesmo milhões de toneladas de carpas mortas no rio Murray", disse Pyne.
segunda-feira, 4 de abril de 2016
Peixe-dourado passa por cirurgia para retirada de tumor na Austrália
Um peixe-dourado passou por uma cirurgia para retirada de um tumor na cabeça em uma clínica veterinária em Melbourne, na Austrália.
A cirurgia delicada foi realizada pelo veterinário Tristan Rich.
A intervenção não foi fácil, pois, primeiro, Rich precisou descobrir como realizar a cirurgia em um peixe fora d'água.
"Nós trabalhamos rapidamente para remover o tumor", disse Rich, destacando que a cirurgia foi um sucesso.
segunda-feira, 28 de março de 2016
Vídeo capta nascimento raro de tartaruga albina na Austrália
Voluntários de uma organização ambiental tiveram uma surpresa ao encontrar um filhote albino de tartaruga-verde em uma praia na costa leste da Austrália. Assista ao vídeo.
Casos assim entre espécies de tartarugas-marinhas são muito raros. Ocorrem uma vez a cada centenas de milhares de nascimentos, segundo especialistas. Batizado como Alby, o filhote de tartaruga foi o último a deixar o local, dos 122 que nasceram em seu ninho. Ser albino será um desafio para Alby, já que isso impede sua camuflagem e o deixa mais vulnerável a ataques de predadores. “Espero que ele sobreviva”, disse Jayne Walton, moradora de Peregian Beach que filmou o animal. “Ele era muito rápido e parecia muito determinado em chegar à água.”
Branqueamento afeta 95% da região norte da Grande Barreira de Corais
O branqueamento atinge 95% da seção norte da Grande Barreira de Corais, o maior recife do mundo que se estende ao longo de 2.300 quilômetros no nordeste da Austrália, segundo um estudo publicado nesta segunda-feira (28) por meios de comunicação locais.
"Vimos (em um reconhecimento aéreo) enormes níveis de branqueamento na faixa norte da Grande Barreira que se estende por milhares de quilômetros", declarou à emissora de rádio local "ABC" o acadêmico Terry Hughes, da James Cook, a universidade australiana encarregada da pesquisa.
O especialista afirmou que foram examinados 520 corais e só quatro se salvavam do processo pelo qual as colônias de Coelenterata Anthozoa perdem sua cor como resultado do estresse ambiental.
A cadeia de coral que outrora se caracterizava por suas vivas cores adquiriu uma coloração fantasmal desde a cidade de Cairns até o estreito de Torres.
No caso da Grande Barreira, patrimônio da humanidade, o branqueamento provém do aumento da temperatura da superfície do mar.
O branqueamento atinge 95% da seção norte da Grande Barreira de Corais, o maior recife do mundo que se estende ao longo de 2.300 quilômetros no nordeste da Austrália, segundo um estudo publicado nesta segunda-feira (28) por meios de comunicação locais.
"Vimos (em um reconhecimento aéreo) enormes níveis de branqueamento na faixa norte da Grande Barreira que se estende por milhares de quilômetros", declarou à emissora de rádio local "ABC" o acadêmico Terry Hughes, da James Cook, a universidade australiana encarregada da pesquisa.
O especialista afirmou que foram examinados 520 corais e só quatro se salvavam do processo pelo qual as colônias de Coelenterata Anthozoa perdem sua cor como resultado do estresse ambiental.
A cadeia de coral que outrora se caracterizava por suas vivas cores adquiriu uma coloração fantasmal desde a cidade de Cairns até o estreito de Torres.
No caso da Grande Barreira, patrimônio da humanidade, o branqueamento provém do aumento da temperatura da superfície do mar.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2015
Tubarão branco parece rir em foto incrível tirada por turista na Austrália
A turista britânica Hollie Finnegan fez uma foto incrível de um grande tubarão branco durante mergulho em uma gaiola de proteção no sul da Austrália.´
O tubarão branco parece estar rindo na foto da feita por Hollie, que realizou o mergulho para comemorar seu aniversário de 21 anos.
Ela fez a foto durante um passeio na Ilha Netuno, que fica a 70 km da cidade de Port Lincoln, no sul australiano, é um dos melhores destinos para se ver grandes tubarões brancos em seu habitat natural.
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