O elefante-marinho (Mirounga spp.) é um mamífero carnívoro pinípede, focídeo, perfeitamente adaptado à vida aquática. Há duas espécies reconhecidas:
Elefante-marinho-do-norte, espécie ártica, habita o Pacífico, nas costas da Califórnia, México e Guadalupe.
Elefante-marinho-do-sul
Os elefantes-marinhos são grandes mamíferos: a fêmea atinge 3,50 metros e o macho até 6,5 metros, pesando até 6 toneladas. A cabeça é grande, com olhos grandes e salientes e arcadas superciliares com pelos rígidos. Nos machos, o nariz alonga-se numa espécie de tromba, que originou o nome popular da espécie. Os membros anteriores, apesar de robustos, não proporcionam bom rendimento em terra; os posteriores, muito fortes, com cinco dedos e fendidos ao meio, formam uma espécie de remo cada um.
Os elefantes-marinhos passam cerca de 80% das suas vidas a nadar nos oceanos, podem estar até 80 minutos sem respirar e mergulhar até aos 1700 metros de profundidade.
A época de reprodução dura apenas cerca de um mês no Verão do hemisfério onde vivem. Neste período as fêmeas concentram-se em colônias numerosas localizadas e praias e separadas por haréns controlados por um macho dominante. A fêmea dá à luz uma cria, que amamenta apenas durante este período sem nunca se afastar para se alimentar. Ao fim deste tempo, já fecundada de novo, a fêmea regressa ao mar abandonando o harém e as crias. Cada macho dominante tem que lutar contra invasões de vizinhos e tentativas de usurpação, ao mesmo tempo que tenta cobrir o maior número possível de fêmeas no seu território. O stress da época de reprodução é tão grande para os machos que muitos deles morrem de exaustão no fim da estação. A esperança de vida média das fêmeas, que atingem a maturidade sexual aos 3-4 anos, é de cerca de 20 anos. Os machos só adquirem o estatuto de macho dominante por volta dos 8 e raramente vivem além dos 10-11 anos.
Os elefantes-marinhos foram caçados em abundância pela sua pele, gordura e óleos e estiveram à beira da extinção no século XIX. Atualmente estão fora de perigo, a sua caça é proibida e seus únicos predadores são a orca e o tubarão branco.
No mar profundo, nas profundezas dos oceanos, rios e lagos, peixes, crustáceos, corais, moluscos, mamíferos, peixes abissais, em um mundo ainda bastante desconhecido.
domingo, 2 de novembro de 2008
sábado, 1 de novembro de 2008
Focas - 01
As focas são mamíferos da família dos focídeos (em latim científico, Phocidae), super-família dos pinípedes (Pinnipedia), adaptadas à vida marinha. O corpo de uma foca é hidrodinâmico, semelhante a um torpedo, com os membros posteriores e anteriores em forma de nadadeira. Outro detalhe interessante é que as focas não possuem orelhas, o que as distingue da família Otariidae (leões-marinhos). Todas essas características fazem, das focas, excelentes nadadoras. Em contrapartida, as focas não têm habilidade em terra firme, sendo presas fáceis para ursos-polares e caçadores.
As focas são carnívoras e alimentam-se de peixes e cefalópodes. Geralmente, reproduzem-se em colónias.
As focas possuem em torno de 1,70 m de comprimento, pesam de 80 a 100 kg e o período de reprodução é entre fevereiro e maio.
Localizam-se na região do Polo Norte e são excelentes e ágeis nadadoras. Suas orelhas são internas e possuem poucos pelos no corpo, sendo que eles são grossos e curtos, tendo a coloração cinza ou marrom escuro. As focas são capazes de fechar as narinas embaixo d'água enquanto procuram comida. Geralmente, os adultos machos medem aproximadamente 2 metros de extensão. Com aproximadamente 6 meses de vida, o filhote de foca já consegue nadar sozinho. As focas se comunicam entre si através da emissão de sons graves e podem viver 50 anos.
Leões Marinhos 01
O leão-marinho é um mamífero pinípede semiaquático, de que há várias espécies, da subfamília Otariinae da família Otariidae, que vive em regiões de baixas temperaturas e alimenta-se principalmente de peixes (como o cherne e o arenque) e de moluscos.
Os leões-marinhos receberam este nome pois nos machos a pelagem é diferente da das fêmeas: eles têm uma espécie de juba, como a dos leões verdadeiros. Além disso, como eles têm um rugido grave, acabaram sendo chamados "leões". Habitam praias e costões rochosos e são frequentemente confundidos com focas. Devido a essa confusão tanto leões-marinhos como lobos-do-mar são conhecidos também como "focas orelhudas", no entanto há diferenças que distinguem esses dois animais; as focas não possuem orelha externa, ao contrário dos leões-marinhos, elas tem uma minúscula abertura do ouvido mas que lhe permitem excelente audição. Além disso as focas são melhores nadadoras e deslocam-se mal em terra arrastando seu corpo no solo. Já os leões-marinhos conseguem girar suas nadadeiras para frente e marchar bem em terra e escalar pedras, um excelente recurso para escapar de predadores.
A gestação de uma leoa-marinha dura em torno de 12 meses. Os filhotes chegam a medir 40 cm e, pelo fato de nascerem em terra, só aprendem a nadar depois de 2 meses de vida.
Os leões-marinhos já estiveram muito próximos da extinção. Entre 1917 e 1953, mais de meio milhão desses animais foram abatidos por caçadores em busca de sua gordura e de seu couro, usado sobretudo na confecção de casacos. Com a proibição da caça, esses animais, que chegam a pesar 300 quilos e a atingir 3 metros de comprimento (fêmea 140 kg e os machos 300 kg), começaram a se recuperar. Mesmo assim, ainda sofrem com a poluição das águas e, principalmente, com a pesca realizada com redes. Seus maiores predadores são o homem, as orcas e os tubarões.
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