No mar profundo, nas profundezas dos oceanos, rios e lagos, peixes, crustáceos, corais, moluscos, mamíferos, peixes abissais, em um mundo ainda bastante desconhecido.
sexta-feira, 3 de maio de 2013
sexta-feira, 26 de abril de 2013
Projeto de universidade monitora golfinhos em Rio Grande, no RS
O encontro das águas da Lagoa dos Patos com as do Oceano Atlântico, em Rio Grande, na Região Sul do Rio Grande do Sul, tornou-se um território sagrado para diversas espécies. É nesta região que vive um grupo de cerca de 90 golfinhos. Também chamados de botos, desde 1974 eles são identificados e monitorados por pesquisadores da Universidade Federal de Rio Grande (Furg), que tentam preservar a espécie, como mostra a reportagem do Jornal do Almoço, da RBS TV.
O projeto Botos da Lagoa envolve biólogos, oceanógrafos e alunos da universidade. Desde 2005, o trabalho é feito ate três vezes a cada mês. Trata-se de um grande esforço para ajudar na preservação da espécie conhecida como nariz-de-garrafa.
Os animais parecem pequenos quando vistos de longe, mas podem chegar a quatro metros de comprimento e pesar até 300 quilos. O oceanógrafo Rodrigo Cesar Genoves é um dos participantes do projeto e, desde 2004, percorre o local monitorando
“Nosso intuito é sempre monitorar porque é uma região de alto impacto. Há um grande tráfego de navios e muitas indústrias associadas à área costeira. Monitorando esses animais, podemos usá-los como um fator de proteção, porque são animais carismáticos. Então, utilizando esses indivíduos, podemos proteger todo esse ambiente de uma maneira fácil”, explica Genoves.
Fotógrafo clica jacaré abocanhando tartaruga nos Estados Unidos
O fotógrafo Patrick Castleberry, especializado em registrar animais selvagens, passou 15 minutos assistindo a um jacaré tentando romper o casco de uma tartaruga no pântano Okefenokee, na Geórgia. "Eu estava tirando fotos de uma garça-real e vi pelo canto do meu olho algo que parecia ser uma bola quicando na água", explica Patrick.
Patrick rapidamente percebeu que era uma batalha entre um jacaré e uma tartaruga, e se preparou para registrar o momento final da captura. Ao ver que o jacaré havia deixado o local, Castleberry foi até o local da luta, pensando encontrar a tartaruga morta. No entanto, ficou surpreso ao encontrá-la viva e intacta.
sexta-feira, 19 de abril de 2013
Genoma do peixe-boi será mapeado em parceria entre Brasil e Japão
O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) anunciou nesta quinta-feira (18) a realização de um projeto de mapeamento do genoma do peixe-boi da Amazônia. Um acordo de cooperação firmado entre Laboratório de Mamíferos Aquáticos (LMA) e o Centro de Pesquisa de Vida Selvagem (WRC – sigla em inglês), da Universidade de Kyoto (Japão), vai permitir a realização de pesquisas mais detalhadas sobre a reprodução e desenvolvimento da espécie na região. O projeto é pioneiro com mamíferos aquáticos no Brasil, segundo o Inpa.
De acordo com o Instituto, o processo em Manaus é coordenado pelo Laboratório de Mamíferos Aquáticos. Ainda segundo o Inpa, os primeiros trabalhos de levantamento de dados dos animais começaram a ser realizados em fevereiro deste ano, com a coleta de sangue de dois peixes-bois machos vivos do plantel (Lote de animais) do Inpa.
Segundo a pesquisadora da Coordenação de Biodiversidade (CBio/Inpa) e do LMA, Vera Silva, pesquisadores japoneses acompanharam o processo em Manaus e realizaram ainda a extração do DNA dos dois animais. O material coletado será utilizado para sequenciar o genoma do peixe-boi da região.
"Esse estudo vai aumentar o conhecimento sobre a espécie. Vamos saber mais sobre que tipos de alimentos são melhores ou prejudiciais a eles, com que tipo de vírus podem ser afetados, e toda e qualquer coisa que possa afetar externamente esse animal", explicou.
Após o mapeamento do genoma, segundo a pesquisadora, será possível ampliar ainda mais o nível de pesquisas e conhecimento sobre a biologia e ecologia do animal no seu ambiente natural. Os pesquisadores acreditam que isso pode identificar com mais facilidade doenças, ocorrência de parasitas, hábitos alimentares, entre outros.
"Quando a gente estuda o código genético de uma espécie, da mesma forma que se investiu no passado para estudar os dos seres humanos, descobrimos mais sobre ela. Será possível começar a estudar e trabalhar melhor com as questões de doenças que essa espécie pode ter, uma vez que todos os genes diferentes ou estranhos serão detectados", disse.
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