Barulho de motores de lanchas e de motos aquáticas pode prejudicar a audição do peixe-boi-marinho (Trichechus manatus), de acordo com estudo realizado pelo Laboratório e aquário marinho Mote, dos Estados Unidos.
O resultado de análises feitas durante 14 anos, publicado nesta semana no “The Journal of Experimenta Biology”, mostra que por viverem na profundidade em algumas regiões da costa dos EUA, onde normalmente tem pouca luminosidade, os mamíferos aquáticos "reforçaram" sua audição e conseguem captar frequências ultrassônicas.
Isto o ajudaria, por exemplo, a distinguir ruídos como o de uma lancha se aproximando -- um potencial caçador. Entretanto, segundo os pesquisadores, a detecção de barulho pode não ocorrer de forma completa quando os animais estão dormindo.
Apesar da audição "eficiente", que, teoricamente, ajudaria essa espécie a sobreviver e escapar de ameaças, os cientistas querem descobrir o motivo do peixe-boi-marinho corre risco de desaparecer. Segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês), o peixe-boi de água salgada é considerado vulnerável na natureza.
No mar profundo, nas profundezas dos oceanos, rios e lagos, peixes, crustáceos, corais, moluscos, mamíferos, peixes abissais, em um mundo ainda bastante desconhecido.
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
Cientistas descobrem nova espécie de peixe na Suécia
Uma nova espécie de peixe foi encontrada na região de Väderöarna, na costa oeste da Suécia, ao ser clicado por um fotógrafo em uma reserva natural. Existem hoje 265 espécies de peixes no país, entre as quais pouco mais de 200 habitam no mar.
'Peixe-chinelão' é nova espécie de MT catalogada cientificamente
Uma nova espécie de peixe encontrada no Rio Aripuanã, em Mato Grosso, foi descrita cientificamente por pesquisadores brasileiros. Denominado Trachycorystes menezesi, a espécie é popularmente conhecida por "peixe-chinelão" devido à sua aparência achatada.
O peixe-chinelão foi encontrado em uma área próxima ao município de Aripuanã pelo pesquisador Heraldo Britski, professor aposentado da Universidade de São Paulo, em 1976, durante expedição feita à região, na época considerada inóspita.
Segundo Britsky, o animal só foi descrito em 2011, com artigo publicado na revista científica "Neotropical Ichthyology", devido à "falta de tempo". O nome "menezesi" foi uma homenagem ao explorador Naércio Menezes, um dos condutores da expedição em 1976.
“Nós temos vários critérios a cumprir quando encontramos uma espécie nova. Contei com a ajuda do pesquisador Alberto Akama, que foi mais fundo na análise do gênero Trachycoystes, fazendo inclusive sua tese de doutorado sobre o assunto”, afirmou.(Foto: Divulgação/HeraldoBritski)
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
Maior crocodilo do mundo faz 110 anos e ganha bolo na Austrália
Considerado o maior crocodilo em cativeiro do mundo, "Cassius" ganhou nesta terça-feira (21) um bolo feito com 20 quilos de carne de frango para comemorar seu 110º aniversário no parque Marineland Melanesia em Green Island, Queensland, na Austrália.
Segundo o Guinness, livro dos recordes, o crocodilo de água salgada "Cassius" tem 5,48 metros de comprimento. O antigo recordista, o crocodilo chamado "Lolong", que foi capturado em 2011 nas Filipinas e tinha mais de 6 metros, morreu em fevereiro deste ano.
Batizado com esse nome em homenagem ao famoso boxeador Cassius Clay (Muhammad Ali), o gigantesco réptil, que foi capturado em 1984 no Território do Norte, vive há 26 anos no parque de crocodilos Marineland Melanesia, no norte do estado de Queensland.
"Cassius" poderia ser um pouco maior se não tivesse perdido em torno de 20 centímetros da cauda durante uma briga na época em que vivia livre.
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