Uma equipe de 12 jovens cientistas, liderada pelo biólogo marinho Alexander Semenov, planeja uma viagem épica de três anos para explorar as profundezas do mar.
Eles irão desbravar mais de 56 mil km dos Oceanos Atlântico, Pacífico e Índico em busca de animais marinhos gelatinosos, como águas-vivas e lesmas marinhas - a bordo de um navio de 21 metros, feito sob medida para expedição.
Semenov também é fotógrafo subaquático e já documentou vários animais semelhantes ao que o grupo pretende encontrar na viagem.
A "Expedição Aquatilis" pretende sair no verão de 2015 de Marmaris, na Turquia. Parte dos custos da viagem virá de financiamento coletivo.
No mar profundo, nas profundezas dos oceanos, rios e lagos, peixes, crustáceos, corais, moluscos, mamíferos, peixes abissais, em um mundo ainda bastante desconhecido.
terça-feira, 10 de junho de 2014
quarta-feira, 4 de junho de 2014
Inglês se assusta ao dar 'de cara' com tubarão-elefante na costa da Inglaterra
O inglês Lew Smart, de 31 anos, gravou em vídeo o momento assustador em que o homem deu de cara com um tubarão elefante, que nadava pela na região de Sennen Cove, na Inglaterra, em busca de alimento. Veja o vídeo.
De acordo com o jornal “Mirror”, Smart teria visto uma forma estranha nadando no mar e, em vez de apenas tirar uma foto de longe, pegou sua câmera à prova d’água e foi investigar o fato.
Assim que submergiu a câmera, o inglês deu “de cara” com a criatura de 4,5 m que, felizmente, não oferece riscos a seres humanos, já que se alimenta de plâncton.
Raro 'tubarão bocudo' é capturado no Japão
Um raro tubarão-boca-grande (Megachasma pelagios) foi capturado no mês passado no Japão. Diante de centenas de pessoas, a fêmea de 680 quilos e mais de 3 metros de comprimento passou por uma autópsia no Museu de Ciência Marinha de Shizuoka.
Segundo a imprensa japonesa, essa é apenas a 58ª vez que um tubarão-boca-grande é visto ou capturado pelo homem. O primeiro exemplar da espécie foi descoberto no Havaí, em 1976, o que levou os cientistas a criarem uma nova família de tubarões.
O tubarão-boca-grande, que vive em águas profundas (o exemplar japonês foi achado a uma profundidade de 790 metros), é uma espécie dócil, que se alimenta por filtração. Ele nada com sua enorme boca aberta, filtrando a água atrás de alimentos. Assista ao vídeo.
segunda-feira, 2 de junho de 2014
Estudo relaciona encalhe de baleias na Austrália com desnutrição
A desnutrição pode explicar o forte aumento do número de baleias-jubartes que encalham na costa ocidental da Austrália, indicaram nesta quarta-feira (28) cientistas em uma conferência em Perth. A necropsia dos cetáceos, em sua maioria espécimes jovens, mostrou que as baleias encalhadas sofriam de desnutrição.
De acordo com Carly Holyoake, da Universidade Murdoch, "a maioria [dos exemplares] tinha um nível de gordura muito baixo, indispensável para a energia, a regulação térmica e a capacidade de flutuar", acrescentou.
Segundo a agência France Presse, entre 1989 e 2007, até três baleias-jubartes encalhavam todos os anos na costa ocidental da Austrália, sobretudo na parte sul.
O número aumentou para 13 em 2008 e para 46 em 2009. Em 2010 e 2011, encalharam, respectivamente, 16 e 17 baleias.
Entre as causas da desnutrição desses mamíferos aquáticos figuram a intensificação da pesca comercial de krill (para as explorações piscícolas) e a influência, ainda pouco conhecida, do aquecimento global nas quantidades de krill nas águas. O krill é um elemento chave na dieta das baleias.
Na última semana, o governo brasileiro tirou a jubarte da lista de espécies ameaçadas de extinção graças ao aumento da população desses animais no litoral do país, onde cruzam e geram novos filhotes. A espécie foi reclassificada para "quase ameaçada", status que demanda a continuidade de trabalhos de conservação.
Segundo o MMA e o Instituto Baleia Jubarte, há quase três décadas existiam entre 500 e 800 animais vivendo apenas na região de Abrolhos, no sul da Bahia – principal concentração dessas baleias. Em 2011, quando foi realizada a última contagem aérea, foram avistados 14 mil animais. Até o próximo censo, previsto para este ano, o número pode saltar para 20 mil.
No país, elas são encontradas na costa do Espírito Santo e Bahia entre julho e novembro, onde permanecem para procriação. De dezembro até junho, seguem para a Antártica, onde se alimentam de krill (invertebrados parecidos com o camarão).
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