segunda-feira, 23 de junho de 2014

Marlim-azul de 270 kg e avaliado em US$ 500 mil vira atração na Flórida

 
Um marlim-azul de 270 quilos virou atração em Miramar Beach, no estado da Flórida (EUA), enquanto era pesado no sábado (21). O enorme peixe foi fisgado por Steve Brown na última sexta-feira na costa da Flórida. Brown levou quase duas horas para vencer a batalha contra o marlim, que chegou a dar mais de 15 soltos na tentativa de fugir. Segundo o jornal "Northwest Florida Daily News", seu preço chega a US$ 500 mil (R$1,1 milhão).

sábado, 14 de junho de 2014

Mudança climática pode causar guerra por comida entre pinguins

 
As espécies de pinguins da Antártica, que no passado se beneficiavam da elevação as temperaturas, agora estão em declínio porque o aquecimento avançou demais, afirmaram cientistas nesta quinta-feira (12). Estudos científicos anteriores não haviam conseguido determinar o declínio das populações de pinguins-de-adélia e de pinguins-antárticos, enquanto a de pinguins-de-papua aumenta. No novo estudo, biólogos afirmaram que todas as três espécies se expandiram depois da última Era do Gelo, que terminou por volta de 11 mil anos atrás, mas as temperaturas em elevação vistas hoje estão ameaçando sua fonte de alimentos. "Havia menos gelo em volta da Antártica, o que era bom para esses pinguins, pois criou novos hábitats", declarou Gemma Clucas, do Departamento de Ciências da Terra e Oceano de Southampton. "No entanto, o que vimos agora é que as mudanças climáticas estão resultando em menos gelo ainda e que isto agora é muito ruim para os pinguins-de-adélia e antárticos, porque eles não têm mais comida suficiente", acrescentou. Essas espécies comem, sobretudo, krill, pequenos crustáceos similares ao camarão, que se alimentam, por sua vez, de algas sob o gelo em declínio. Já os papua têm uma dieta mais variada, que inclui peixes e lulas, menos afetadas pelos mares mais quentes. "O que estamos vendo é um 'reverso de fortunas', em que o aquecimento crescente não é mais tão bom para duas das três espécies de pinguins da península antártica", acrescentou o coautor, Michael Polito, do Instituto Oceanográfico Woods Hole. "Essa pesquisa mostra com clareza como uma única mudança ambiental, neste caso o aquecimento, pode ter consequências diferentes com o passar do tempo", continuou. O estudo foi publicado no periódico "Scientific Reports", uma publicação da revista "Nature".

terça-feira, 10 de junho de 2014

Tubarão que sumiu na Austrália pode ter sido devorado por 'monstro' de 6m


 
As autoridades de Queensland, na Austrália, estão preocupadas após um “monstro” devorar um tubarão de 2,7 m que estava sendo monitorado na região, estipulando que a criatura responsável pelo episódio bizarro pode ter mais de 6 m de comprimento. De acordo com a emissora “ABC”, banhistas foram alertados para ficarem longe das águas próximas de Stradbroke Island, um destino turístico bastante comum, até que o suposto tubarão gigante seja encontrado. Em 2009, um caso semelhante ocorreu na mesma região, quando um tubarão com cerca de 6 m atacou outro animal da mesma espécie e, quando pescadores encontraram a carcaça, viram marcas impressionantes de mordida em seu corpo. Cientistas no país agora trabalham para descobrir exatamente qual seria a criatura que teria atacado um tubarão-branco de mais de 2,7 m de comprimento, que tinha recebido um sensor para a realização de monitoramento ambiental. De acordo com o canal norte-americano “Smithsonian”, peritos estavam monitorando a criatura por quatro meses quando o localizador foi encontrado em uma praia próxima. Ao analisarem os dados à época, os peritos descobriram que o tubarão estava nadando e que a temperatura do sensor era de cerca de 7ºC. No entanto, de repente a medição foi para 25ºC, indicando que o sensor só poderia estar dentro da barriga de outro animal. Outro dado interessante foi que, após supostamente devorar o tubarão-branco, o sensor viajou 580 m para baixo do mar, antes de subir novamente e ser levado até a praia.

Aquecimento global danifica corais vitais para pequenos países-ilha, diz ONU

 
O aquecimento global está causando trilhões de dólares em danos aos recifes de coral, agravando os riscos para os pequenos países insulares tropicais ameaçados pela elevação do nível do mar, afirma um relatório da ONU divulgado nesta quinta-feira. O aumento do nível do mar para algumas ilhas do Pacífico Ocidental foi de quatro vezes a média mundial, com elevação de 1,2 centímetro por ano de 1993 a 2012 devido a mudanças nos ventos e correntes, segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). O estudo, divulgado para marcar o Dia Mundial do Meio Ambiente das Nações Unidas, em 5 de junho, assinala que o aquecimento das águas do Oceano Índico para o Caribe estava danificando recifes, matando os animais minúsculos que formam os corais. "Estas 52 nações, lar de mais de 62 milhões de pessoas, emitem menos de 1% dos gases de efeito estufa globais, mas elas sofrem desproporcionalmente com as mudanças climáticas que as emissões globais causam", disse Achim Steiner, o diretor-executivo do Pnuma. "Algumas ilhas podem se tornar inabitáveis e outras enfrentam a perda potencial da totalidade de seus territórios", disse o estudo. A perda dos corais está trazendo um prejuízo de trilhões de dólares por ano dos serviços proporcionados pela natureza, geralmente considerados gratuitos. Os corais são berçários para muitos tipos de peixes, eles ajudam a proteger as costas de tempestades e tsunamis e também atraem turistas. Um estudo no mês passado estimou que cada hectare dos recifes de coral do mundo presta serviços no valor de US$ 350 mil por ano. Uma perda de 34 milhões de hectares de corais desde o final da década de 1990 representa US$ 11,9 trilhões por ano. "Os corais... provavelmente são os ecossistemas mais ameaçados do planeta", disse Robert Costanza, da Universidade Nacional Australiana e principal autor do estudo. O painel de cientistas do clima da ONU disse em março que havia sinais de alerta de que os corais de águas quentes já estavam experimentando mudanças "irreversíveis". "Enfrentar a mudança climática... é absolutamente vital para a sobrevivência dos pequenos países insulares ", disse Christiana Figueres, chefe do Secretariado de Mudança Climática da ONU, em entrevista coletiva. O relatório também aponta que as pequenas ilhas poderiam aproveitar a abundante energia solar ou eólica para ajudar a reduzir a conta de importação de combustível, muitas vezes entre 5% e 20% do produto interno bruto. "Estamos fazendo o que podemos", disse o ministro do Meio Ambiente das Ilhas Marshall, Tony de Brum, apontando para planos de investimento em energia solar. As Ilhas Marshall possuem o maior santuário de tubarões do mundo.