quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Pescadores capturam raro tubarão 'pré-histórico' na Austrália


Um grupo de pescadores capturou um exemplar de um raro tubarão-cobra, conhecido como o "fóssil vivo", nas águas do sudeste da Austrália, informaram nesta quarta-feira (21) os meios de comunicação locais. Este tubarão, cujo nome científico é Chlamydoselachus anguineus, tem a cabeça e a cauda como as de qualquer tubarão, mas seu corpo é mais parecido com o de uma enguia. Ele tem cerca de 300 dentes distribuídos em 25 fileiras. Já foram encontrados fósseis dessa espécie com mais de 80 milhões de anos. O exemplar, de cerca de dois metros de comprimento, foi capturado perto dos lagos Entrance, no estado australiano de Victoria, e segundo Simon Boag, da Associação da Indústria de Pesca com Rede do Sudeste (SETFIA), é a primeira vez que o animal é visto na região. "Realmente parece que existe há 80 milhões de anos. Tem um aspecto pré-histórico, parece ser de outro tempo", disse Boag à emissora local "ABC". Os cientistas da Organização de Pesquisa Científica e Industrial da Comunidade da Austrália (CSIRO) confirmaram que se trata de um tubarão-cobra, uma espécie conhecida pela comunidade científica, mas raramente avistado por pescadores. Geralmente este animal é visto em profundezas de mais de 1,2 mil metros, embora o exemplar capturado estava a cerca de 700 metros.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Molusco lança insulina na água para paralisar presa por hipoglicemia


Cientistas descobriram que uma espécie de molusco tem uma estratégia peculiar para capturar suas presas. Esses animais lançam insulina na água para provocar hipoglicemia em cardumes de pequenos peixes. Dessa forma, eles ficam mais lentos e desorientados, tornando-se alvos mais fáceis. A espécie que desenvolveu essa estratégia, Conus geographus, move-se lentamente, por isso conta com seu veneno para caçar as presas. Mas, até então, não se imaginava que a insulina fazia parte desse processo. Acreditava-se que o molusco disparava na água uma mistura de toxinas imobilizadoras por meio de uma falsa boca. Quando os peixes eram atingidos e paravam de se mexer, eram engolidos pelo molusco. Pesquisadores da Universidade de Utah, nos Estados Unidos, queriam descobrir o mecanismo que fazia as presas do molusco ficarem mais lentas a partir do contato com seu veneno. Ao analisarem as proteínas produzidas na glândula da Conus geographus, encontraram duas que eram muito parecidas com o hormônio insulina, responsável pelo controle do açúcar no sangue. Constatou-se que a espécie Conus tulipa também usa a mesma estratégia de caça. "Este é um tipo único de insulina. É mais curto do que qualquer outro tipo de insulina descrita em qualquer animal", diz Baldomero M. Oliveira, professor da Universidade de Utah e um dos autores do estudo.

domingo, 18 de janeiro de 2015

Biólogos em Fernando de Noronha tentam preservar caranguejo amarelo gigante



Pesquisadores também tentam salvar uma espécie de caranguejo gigante, que se esconde no arquipélago de Fernando de Noronha. Feixes de luz cortam a escuridão em Fernando de Noronha. São os pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco em uma expedição atrás de um gigante. O caranguejo Johngarthia Lagostoma, conhecido como caranguejo amarelo, ou caranguejo da ilha, só existe em quatro ilhas oceânicas no mundo. Três ficam no Brasil. Os pesquisadores precisam capturar os caranguejos à noite, porque durante o dia eles se escondem do sol. Procuram os locais mais úmidos. Ficam dentro dos buracos nas cavernas na maior ilha de Fernando de Noronha. E como eles têm hábitos noturnos, na escuridão, aumentam as chances de capturá-los.

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Espécime assustador do peixe-alienígena é capturado nas profundezas submarinas


Mais conhecido como Dragão Negro, ou Peixe-Alienígena, esse animal horripilante guarda uma semelhança assustadora com o famoso monstro da franquia cinematográfica Alien, um sucesso de bilheteria no mundo inteiro. Cientificamente denominado Idiacanthus Atlanticus, a descoberta de um espécime desse peixe foi uma surpresa para os especialistas, pois é raro ele abandonar seu habitat natural, localizado a nada menos que 2 mil metros da superfície aquática. A espécie, rara por si só, possui caractarísticas ainda mais estranhas que sua aparência alienígena. Por exemplo, as fêmeas, com barbilhão e dentes, podem crescer até 40 centímetros, enquanto que os machos só chegam aos 5 centímetros, sem barbilhão e com dentes escassos. Ademais, eles não possuem um intestino funcional, por isso nunca comem e vivem o tempo suficiente apenas para acasalar.