terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Molusco lança insulina na água para paralisar presa por hipoglicemia


Cientistas descobriram que uma espécie de molusco tem uma estratégia peculiar para capturar suas presas. Esses animais lançam insulina na água para provocar hipoglicemia em cardumes de pequenos peixes. Dessa forma, eles ficam mais lentos e desorientados, tornando-se alvos mais fáceis. A espécie que desenvolveu essa estratégia, Conus geographus, move-se lentamente, por isso conta com seu veneno para caçar as presas. Mas, até então, não se imaginava que a insulina fazia parte desse processo. Acreditava-se que o molusco disparava na água uma mistura de toxinas imobilizadoras por meio de uma falsa boca. Quando os peixes eram atingidos e paravam de se mexer, eram engolidos pelo molusco. Pesquisadores da Universidade de Utah, nos Estados Unidos, queriam descobrir o mecanismo que fazia as presas do molusco ficarem mais lentas a partir do contato com seu veneno. Ao analisarem as proteínas produzidas na glândula da Conus geographus, encontraram duas que eram muito parecidas com o hormônio insulina, responsável pelo controle do açúcar no sangue. Constatou-se que a espécie Conus tulipa também usa a mesma estratégia de caça. "Este é um tipo único de insulina. É mais curto do que qualquer outro tipo de insulina descrita em qualquer animal", diz Baldomero M. Oliveira, professor da Universidade de Utah e um dos autores do estudo.

domingo, 18 de janeiro de 2015

Biólogos em Fernando de Noronha tentam preservar caranguejo amarelo gigante



Pesquisadores também tentam salvar uma espécie de caranguejo gigante, que se esconde no arquipélago de Fernando de Noronha. Feixes de luz cortam a escuridão em Fernando de Noronha. São os pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco em uma expedição atrás de um gigante. O caranguejo Johngarthia Lagostoma, conhecido como caranguejo amarelo, ou caranguejo da ilha, só existe em quatro ilhas oceânicas no mundo. Três ficam no Brasil. Os pesquisadores precisam capturar os caranguejos à noite, porque durante o dia eles se escondem do sol. Procuram os locais mais úmidos. Ficam dentro dos buracos nas cavernas na maior ilha de Fernando de Noronha. E como eles têm hábitos noturnos, na escuridão, aumentam as chances de capturá-los.

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Espécime assustador do peixe-alienígena é capturado nas profundezas submarinas


Mais conhecido como Dragão Negro, ou Peixe-Alienígena, esse animal horripilante guarda uma semelhança assustadora com o famoso monstro da franquia cinematográfica Alien, um sucesso de bilheteria no mundo inteiro. Cientificamente denominado Idiacanthus Atlanticus, a descoberta de um espécime desse peixe foi uma surpresa para os especialistas, pois é raro ele abandonar seu habitat natural, localizado a nada menos que 2 mil metros da superfície aquática. A espécie, rara por si só, possui caractarísticas ainda mais estranhas que sua aparência alienígena. Por exemplo, as fêmeas, com barbilhão e dentes, podem crescer até 40 centímetros, enquanto que os machos só chegam aos 5 centímetros, sem barbilhão e com dentes escassos. Ademais, eles não possuem um intestino funcional, por isso nunca comem e vivem o tempo suficiente apenas para acasalar.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Réptil marinho que viveu há 170 milhões de anos é descrito na Escócia


Cientistas anunciaram nesta segunda-feira (12) a descoberta de uma nova espécie de réptil marinho que viveu há 170 milhões de anos e foi identificado a partir de fósseis encontrados na Ilha de Skye, na Escócia. O animal media cerca de 4,2 metros de comprimento, caçava peixes, lulas e outros répteis em mares quentes pouco profundos ao redor da Escócia, durante o período Jurássico. A descrição foi possível a partir da análise de vários fragmentos fósseis desenterrados há 50 anos. Eram materiais que integravam o crânio, dentes, vértebras e um osso do braço. Batizado de Dearcmhara shawcrossi, o animal integra o grupo dos ictiossauros, classificação dada aos répteis marinhos que desapareceram pouco antes da extinção dos dinossauros. A essa ordem pertenciam animais de proporções imensas, muito maiores que as baleias, e que viveram na Terra por cerca de 150 milhões de anos, até sumirem, há 95 milhões de anos. O trabalho foi realizado por um consórcio que envolve a Universidade de Edimburgo e museus nacionais da Escócia, como o Hunteria, em Glasgow, Staffin, em Skye, e o da Herança Nacional escocesa.