A costa de Hong Kong foi tomada recentemente por misteriosas e fascinantes manchas de azul fosforescente. Apesar da beleza, esse fenômeno é preocupante e potencialmente tóxico, segundo biólogos marinhos.
O brilho é um indicador da proliferação de um organismo unicelular chamado Noctiluca scintillans e o fenômeno é apelidado de "mar brilhante". A Noctiluca scintillans parece uma alga. Mas, tecnicamente, pode funcionar como animal ou como planta.
Esse tipo de proliferação é desencadeado por poluição agrícola, que pode ser devastadora para a vida marinha e para a pesca local, de acordo com a oceanógrafa da Universidade da Georgia Samantha Joye , que mostrou à Associated Press fotos da água brilhante.
"Essas fotos são magníficas. É apenas extremamente lamentável que a misteriosa e majestosa tonalidade azul seja criada pela Noctiluca", afirmou Samantha em um e-mail nesta quinta-feira (22). De acordo com ela e outros cientistas, este é parte do problema que está crescendo no mundo todo.
Noctiluca é um organismo formado por uma única célula que come plâncton e é comido por outras espécies. O plâncton e a Noctiluca se tornam mais abundantes quando o nitrogênio e o fósforo de escoamentos agrícolas aumentam.
Diferentemente de outros organismos similares, a Noctiluca não produz diretamente substâncias químicas que posssam atacar o sistema nervoso ou outras partes do organismo.
Mas estudos recentes mostram que ele pode estar ligado a eventos que foram nocivos à vida marinha local. O papel da Noctiluca tanto de presa como de predador pode aumentar o acúmulo de toxinas provenientes de algas na cadeia alimentar, de acordo com o oceanógrafo R. Eugene Turner, da Universidade do Estado da Louisiana.
No mar profundo, nas profundezas dos oceanos, rios e lagos, peixes, crustáceos, corais, moluscos, mamíferos, peixes abissais, em um mundo ainda bastante desconhecido.
segunda-feira, 26 de janeiro de 2015
sábado, 24 de janeiro de 2015
Tartarugas Marinhas
Cheloniidae é a família da ordem das tartarugas que inclui as espécies de tartaruga que vivem no mar.
O grupo dos quelônios é constituído por seis gêneros e sete espécies, todas elas ameaçadas de extinção.
As tartarugas-marinhas habitam todos os oceanos, menos o Antártico.
A maioria das espécies são migratórias e viajam pelos oceanos, orientando-se com a ajuda do campo magnético da Terra.
A tartaruga-de-couro é a maior espécie, e pode chegar a 2m de comprimento e 1,5 m de largura, com 600 kg de peso.
A tartaruga precisa retornar de vez em quando para a superfície para respirar, pois ela não tira oxigênio da água, como fazem os peixes.
Embora seja grande e pesada, pode ser mais rápida do que muitos peixinhos, dos quais se alimenta.
A tartaruga marinha come crustáceos (como camarões) e moluscos de concha, além de peixes. Pode aguentar sem comer, até por algumas semanas.
Na areia, são lentas, pesadas e as nadadeiras não ajudam em nada para se movimentar.
Além disso, por causa da incapacidade de flexionar a espinha, como fazem outros répteis, a locomoção da tartaruga depende só dos membros, dentro ou fora da água.
Nem todas as tartarugas são carnívoras.
quinta-feira, 22 de janeiro de 2015
Zoo mantém câmara de pinguins com 16ºC: 'Ficaria lá o dia todo', diz diretor
Com termômetros marcando temperaturas próximas de 40 ºC na região do Centro-Oeste Paulista, suportar o calor tem sido um desafio tanto para os moradores quanto para os animais. De acordo com o Instituto de Pesquisas Meteorológicas da Unesp (IPMet), a cidade chegou a marcar 37ºC nesta semana, índice mais alto dos últimos 27 anos no mês de janeiro. Mas quem parece não sofrer tanto com as ondas de calor são os pinguins, animais privilegiados do Zoológico de Bauru (SP).
De acordo com o diretor do zoológico, Luiz Pires, dentro de uma câmara fria, cinco pinguins do parque vivem a uma temperatura de 16ºC, proporcionada pelo uso de um refrigerador de ar. “Se pudesse, eu ficaria lá o dia inteiro. Com certeza o tratador dos pinguins adora ficar lá dentro”, afirma Pires.
O diretor explica que, em dias de calor mais intenso, a temperatura da câmara sobe para 18ºC, pois o refrigerador não consegue mantê-la em 16ºC, mas esta diferença no clima interno não interfere na saúde dos pinguins e também não gera nenhuma mudança na rotina deles, que continuam se alimentando duas vezes por dia com sardinhas, às vezes complementadas com vitaminas e minerais.
Ainda de acordo com Pires, esses animais podem viver tanto em baixas quanto em altas temperaturas, desde que junto com o calor não haja também alta umidade, pois a junção desses dois fatores pode proliferar o “aspergillus”, um fungo que, se houver queda na resistência do sistema imunológico dos pinguins, pode matá-los.
Projeto Tamar de Ubatuba recebe filhotes albinos de tartaruga marinha
Oito filhotes de tartarugas marinhas albinas, consideradas raras, chegaram ao Projeto Tamar de Ubatuba, no litoral Norte de São Paulo. Os animais, que vieram de Campos dos Goytacazes, (RJ) em dezembro, estão na área de visitação do projeto desde terça-feira (20).
Os filhotes são da espécie tartaruga-cabeçuda e foram encontradas em um ninho com 118 filhotes. Apenas essas oito que vieram para em Ubatuba (SP), referência no tratamento deste tipo de réptil, nasceram albinas.
O albinismo é a falta de pigmentação na pele (ausência de cor) por fatores genéticos e é um fenômeno muito raro em tartarugas marinhas. Por isso, esses filhotes foram levados para o Tamar, que estuda a biologia destes animais. O projeto atua no litoral norte.
Segundo a coordenadora do projeto, Berenice Gomes da Silva, estes animais são muito frágeis e têm poucas chances de sobreviver na natureza. Ela explicou que, em cativeiro e sob cuidados especiais, essas chances aumentam. “Durante todo o dia os animais recebem alimentação que é feita individualmente. Para isso, fazemos um sistema de rodízio entre os funcionários e também na exposição para o público”, explicou.
A coordenadora explicou ainda que além do controle de peso, as tartarugas albinas recebem uma iluminação especial. “Com a despigmentação da pele, elas ficam mais sensíveis a luz do sol, por isso recebem uma iluminação especial usada para répteis. Sem estes cuidados dificilmente elas sobreviveriam na natureza”, disse.
As tartarugas nasceram no dia 20 de dezembro de 2014 na Praia do Gargaú, em Campos dos Goytacazes e foram trazidas para o centro do Tamar em Ubatuba na véspera de Natal. Elas passaram por um período de isolamento.
Essa não é a primeira vez que o Tamar em Ubatuba recebe animais como estes. Em 1994, dois filhotes albinos, também nascidos no Rio de Janeiro, foram levados para o local. O Projeto Tamar em Ubatuba fica na rua Antonio Athanásio, 273, na praia de Itaguá. O horário de funcionamento durante férias escolares é das 10h às 20h, todos os dias da semana.
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