sábado, 31 de janeiro de 2015

Milhares de caranguejos invadem ilha australiana e criam 'mar vermelho'



Milhares de filhotes de caranguejo vermelho invadiram a Ilha do Natal, na Austrália, durante a migração. A costa leste da ilha ficou tomada pelos crustáceos, criando um "mar vermelho". A cena foi divulgada no dia 12 de janeiro pela "Parks Australia", órgão responsável pela preservação dos parques nacionais do país.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Orca exibe mordida na cauda que pode ter sido causada por tubarão


O biólogo britânico Yannis Papastamatiou acredita que uma orca que apresentava uma marca de mordida na cauda possa ter sido atacada por um grande tubarão. A orca foi fotografada na costa da Escócia. Depois de analisar a imagem, Papastamatiou disse que a lesão poderia ser sido causada por um tubarão-mako, já que a espécie é vista com frequência na costa da Escócia. Questionado se poderia ter sido um tubarão branco, ele destacou que "é improvável, mas não impossível", pois não há registros de avistamento de um grande tubarão branco em águas britânicas. Para Ali Hood, diretor da fundação HWDT (Hebridean Whale and Dolphin Trust), "os tubarões geralmente evitam encontros com cetáceos", sendo pouco provável que uma orca saudável possa ter sido atacada por um tubarão. A HWDT monitora a presença de cetáceos, como baleias, golfinhos e orcas, na costa escocesa.

Espécie rara, tubarão-boca-grande fica preso em rede de pesca nas Filipinas


Pescadores das Filipinas se surpreenderam ao encontrar uma espécie rara de tubarão presa em suas redes de pesca. O tubarão-boca-grande, cujo nome científico é Megachasma Pelagios, tinha 4,5 metros de comprimento. Ele foi capturado acidentalmente nesta quarta-feira (28) na costa da região central das Filipinas. A espécie pode chegar a até 5,2 metros e viver por até 100 anos. Foi preciso usar um tipo de uma maca com cabos de aço para retirar o corpo do tubarão da água. O Departamento de Pesca e Recursos Aquáticos da província de Albay, nas Filipinas, vai abrir uma investigação para determinar a causa da morte do exemplar.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

O curioso ciclo de vida do salmão







1 - Os primeiros 18 meses da vida de um salmão são passados no rio onde ele nasceu. Ao final desse período, quando o peixe completa seu ciclo juvenil, ele está pronto para iniciar sua longa jornada em direção ao mar. 

2 - Antes de chegar ao oceano, seu metabolismo passa por alterações que evitarão sua desidratação em contato com a água salgada. Sua aparência também muda: ele perde peso e ganha uma cor cinza. Nesse período o peixe memoriza os odores do lugar onde nasceu. Os hormônios sexuais têm papel importante nessa sensibilidade olfativa. 

3 - No oceano, a centenas ou milhares de quilômetros de casa, ele utiliza um tipo de sensor capaz de orientá-lo por meio do campo magnético da Terra. Os especialistas ainda não desvendaram como funciona essa bússola interna. 

4 - Após quatro anos no mar, o salmão está pronto para a viagem de volta, mas antes passa por outras alterações. Enquanto os machos ganham uma cor avermelhada, as fêmeas permanecem cinzas, mas num tom mais escuro. As glândulas sexuais de ambos crescem até atingirem quase 50% do peso do peixe. 

5 - Ao deixar o mar, o salmão se orienta por sua memória olfativa, lembrando-se dos cheiros que guardou no fim do período juvenil. Na água doce, ele não se alimenta mais e sobrevive só com as reservas de gordura acumuladas. Além de nadar contra a corrente, o peixe muitas vezes precisa escapar de ursos famintos. 

6 - Uma alta percentagem de salmões morre antes de chegar ao local onde nasceram para lá se reproduzirem. As fêmeas bem-sucedidas depositam seus ovos e os machos rapidamente os fertilizam, liberando sêmen na água. 

7 - Uma vez fecundados os ovos, as fêmeas montam guarda em torno deles, até suas reservas de alimento se esgotarem e elas morrerem. Os machos, por sua vez, continuam fertilizando ovos de outras fêmeas até que, extenuados, também acabam morrendo.