terça-feira, 17 de março de 2015

Equipe de programa de TV captura arraia grávida com 360 kg


Com 4,3 metros de comprimento e dois metros de largura, a maior arraia de água doce do mundo foi capturada por cientistas americanos integrantes da equipe de Jeff Corwin, do canal ‘Animal Planet’. O animal foi achado na Tailândia, no Rio Mae Klong, na semana passada. As informações são do BuzzFeed. No dia 11 de março, o apresentador americano postou o vídeo da captura da arraia gigante, comemorando o recorde conquistado, já que esta pode ser a maior do mundo, com 360 quilos. “RECORDE MUNDIAL! Eu e a equipe do programa ‘Mistérios do Oceano’ estamos tão animados! Talvez um recorde mundial para o maior peixe de água doce já capturado com uma vara e molinete, a arraia gigante de água doce! (...)! Saúde da Tailândia, Jeff”, escreveu. Além de capturar o peixe gigante, os cientistas do programa americano descobriram que ela está grávida, ao realizar um ultrassom.

sábado, 14 de março de 2015

Homem choca turistas e faz carinho em crocodilo enorme na Costa Rica




Um homem chocou turistas ao fazer carinho e interagir com um crocodilo enorme às margens do Rio Grande, em Tarcoles, a 110 km ao sudoeste de San José, na Costa Rica. O réptil, que foi apelidado com o nome do cantor Justin Bieber, mais parecia um animal dócil, e o homem chegou a fazer massagens em sua poderosa mandíbula.

Temperatura mais quente no Pacífico altera cor dos corais, dizem cientistas


Os recifes de corais do Pacífico Norte sofrem atualmente um processo de embranquecimento por causa de um fenômeno meteorológico similar ao El Niño, que aumenta a temperatura dos oceanos. A situação mais dramática acontece nas Ilhas Marshall, onde o embranquecimento observado desde setembro é o pior já registrado, de acordo com Karl Fellenius, oceanógrafo da Universidade do Havaí, com base em Majuro, capital dessas islas. Segundo C. Mark Eakin, da Vigilância de Recifes da Agência Nacional Oceânica e Atmosférica americana (NOAA), o Pacífico Norte em seu conjunto se vê afetado por este fenômeno. Os novos recordes de estresse térmico na parte setentrional do Pacífico é um fenômeno natural que ocorre nos lugares em que a água circula pouco, em períodos de marés de pouca amplitude e fortes calores, e à pouca profundidade. Mas a magnitude do fenômeno estudado só pode ser explicado "pelas emissões de gases de efeito estufa, que fazem aumentar a temperatura nos oceanos", afirma Fellenius. A temperatura das águas mais superficiais é entre meio e um grau superior ao normal há vários meses, uma diferença suficiente para afetar os frágeis, acrescenta o científico. A Organização Meteorológica Mundial (OMM) previu na recente cúpula de Lima que as temperaturas constatadas entre janeiro e outubro ao redor do globo, poderão fazer de 2014 o ano mais quente desde 1880, quando os registros históricos tiveram início.

Cientistas descobrem criatura marinha que viveu há 480 milhões de anos


Pesquisadores das universidades de Yale e Oxford descobriram um monstro marinho similar a um crustáceo que media dois metros de comprimento e vagava pelos mares há 480 milhões de anos. A criatura, que tinha hábitos alimentares iguais aos das baleias atuais, "teria sido uma das maiores a viver nesta época", segundo a zoóloga Allison Daley, uma das auroras do estudo, da Universidade de Oxford. A pesquisa, coordenada por cientistas britânicos e americanos, foi publicada na revista especializada "Nature". O monstro marinho levava na cabeça uma rede de espinhos que filtrava os alimentos e seria, então, o mais antigo representante conhecido até hoje dos gigantes aquáticos que se alimentam filtrando a água do mar. A nova espécie foi batizada Aegirocassis benmoulae em homenagem ao caçador de fósseis marroquino Mohamed Ben Moula, que fazia buscas no Marrocos. O Aegirocassis benmoulae faz parte da família extinta dos anomalocaridídeos, animais marinhos que surgiram há 520 milhões de anos. Até hoje, porém, a maior parte dos anomalocaridídeos descobertos eram predadores que se encontravam no topo da cadeia alimentar, próximos aos tubarões de hoje em dia. A nova espécie lembra as baleias de hoje em dia, que filtram a água do mar através das barbas para recolher o plâncton, mas da família dos mamíferos. Peter Van Roy, um dos autores do estudo da Universidade de Yale, utilizou um novo método de análise de fósseis que permitiu ter uma visão 3D do animal, como ele deveria ser quando reinava nos oceanos, sobre fósseis encontrados no Marrocos e vindo das coleções do Museu Peabody de Yale, do Museu Real de Ontário e do Smithsonian em Washington. O estudo dos fósseis normalmente não fornece tantos detalhes. A pesquisa conseguiu, assim, mostrar que o animal tinha uma espécie de barbatana de cada lado do corpo que seriam ancestrais da fileira dupla de patas característica dos artrópodes, invertebrados recobertos de uma carapaça como os crustáceos, as aranhas e os insetos. O que faz dos artrópodes os primos mais próximos do hoje desaparecido Aegirocassis.