terça-feira, 21 de abril de 2015

Fascínio por peixe-lua faz brasileiro viajar o mundo em busca da foto ideal





Por muito tempo, o mergulhador e fotógrafo brasileiro Daniel Botelho teve uma fixação inexplicável toda vez que saía para o alto mar em uma expedição: encontrar e fotografar um exemplar de peixe-lua, o maior peixe ósseo dos oceanos, apelidado de “cachorrinho dos mares” por ele devido ao seu comportamento manso. Essa determinação, que, segundo Botelho, vem desde 2009, o fez viajar para vários lugares para “garimpar” a biodiversidade marinha em busca do animal, que é raro de ser visto, principalmente se há movimentação humana nas proximidades. Indonésia e Estados Unidos, principalmente na costa da Califórnia, foram alguns dos locais onde ele avistou a espécie. Na última de suas incursões, em novembro passado, Botelho conseguiu se aproximar de um grupo de peixes-lua que estava no Oceano Pacífico, na costa americana, e clicou de pertinho um exemplar. "Percebi que o Mola mola [nome científico do peixe-lua) causa um furor nas pessoas que não sei descrever. Além disso, muita gente não tem conhecimento a respeito dele. Talvez porque ele é um peixe de água profunda", disse o mergulhador. De fato, os peixes-lua vivem a profundidades de até 600 metros e só costumam ir para a superfície do mar quando "querem a ajuda" de gaivotas. "Essas aves pousam nos peixes, que ficam boiando, e comem os parasitas que se encontram no corpo dos exemplares", explica Botelho, que explica o apelido de “cãozinho” dado ao peixe. “É muito raro o contato humano com um exemplar assim. Mas quando acontece, o peixe-lua tem atitudes que lembram um cão de estimação: fica te seguindo e encostando”, disse. E foi numa oportunidade dessas que o brasileiro aproveitou para fazer algumas imagens, que deverão estar em um livro a ser publicado em 2016. "[A obra] vai ter fotos de mergulhos que faço há dez anos pelos sete mares", explica Botelho.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Peixe-remo de 3 metros é encontrado em praia na Nova Zelândia



Um peixe-remo, também conhecido como regaleco, de 3 metros de comprimento foi encontrado pelo neozelandês Don Gibbs em Aramoana Spit, perto do Porto de Otago, na Nova Zelândia. Inicialmente, Don Gibbs não fazia ideia de que peixe era. A espécie foi confirmada pela pesquisadora Tessa Mills, do centro de estudos marinhos da Universidade de Otago. Os peixes-remo podem alcançar até 17 metros de comprimento, vivem normalmente em climas tropicais e acredita-se que podem submergir até 914 metros no oceano, o que faz ser uma espécie difícil de estudar.

Costa oeste dos EUA fica lotada de animal parecido com água-viva



As praias da costa oeste dos Estados Unidos ficaram lotadas de um animal parecido com água-viva chamado Velella velella na semana passada. De acordo com meteorologistas do canal de TV americano The Weather Channel, os ventos soprando em direção à costa do estado de Washington e de Oregon estão mais fortes do que a média desde março. Essa pode ser a explicação sobre por que essa espécie de hidrozoário tem se concentrado na região. Ao atingir as praias, a Velella velella, que normalmente vive em alto-mar, morre. De acordo com a especialista em educação marinha Vicki Osis, da Universidade do Estado do Oregon, a Velella velella não provoca queimaduras, diferentemente das águas-vivas. Mas não é recomendado colocar a mão na boca ou nos olhos depois de manipular uma delas. A espécie, que tem coloração azulada e mede cerca de 7 cm de diâmetro, vive na superfície do mar e consegue boiar graças a uma câmara de flutuação. Na semana passada, um grande agrupamento apareceu na cidade de Ocean Shores, no estado de Washington, e foi fotografado por Michael Watson, que publicou as fotos no Flickr. "Já vi essa espécie em vários tamanhos de agrupamentos ao longo dos anos, mas essa é a maior incursão que eu já vi", disse Watson ao canal GrindTV.

domingo, 19 de abril de 2015

Adolescente fisga tubarão-tigre enorme com vara e anzol na Austrália


O australiano Max Muggeridge, de 19 anos, fisgou um tubarão-tigre enorme com vara e anzol na costa de Queensland, na Austrália. Após puxá-lo até a praia, Muggeridge retirou o gancho e soltou de volta para o mar. O tubarão-tigre foi estimado em 4,4 metros e cerca de 450 quilos, o que poderia ser um novo recorde mundial. A marca, no entanto, não será validada, já que Muggeridge não mediu e pesou oficialmente o animal. Segundo a Federação Internacional de Pesca Esportiva, o atual recorde para captura e libertação em seguida de um tubarão-tigre pertence ao americano Joey Polk, que fisgou com anzol um espécime de 3,88 metros em 2010 na Flórida (EUA). Muggeridge fisgou o tubarão enquanto pescava em uma praia de Pottsville no último fim de semana. Ele contou que demorou para perceber que algo realmente grande havia mordido a isca. Ele destacou que levou mais de três horas para conseguir puxá-lo até a praia. "Minhas mãos ficaram cobertas de bolhas", disse Muggeridge, destacando que só após duas horas de batalha percebeu o que de fato havia capturado.