terça-feira, 16 de junho de 2015

Arraia Negra (Arraia-Xingu)



Conhecida como Arraia-Xingu ou arraia negra (Potamotrygon leopoldi), estes peixes cartilaginosos são endêmicos da bacia do Rio Xingu, no Brasil. Medindo entre 40 e 50 centímetros, é um animal carnívoro que se alimenta que qualquer outro peixe que consiga engolir. Além da cor preta, o animal é caracterizado por bolinhas brancas ao redor do corpo. Como outras arraias, estes animais têm o corpo achatado dorsiventralmente e, por consequência, as fendas branquiais encontram-se por baixo da cabeça. Vivem normalmente no fundo do mar (demersais), embora algumas, como a jamanta, vivam em uma região conhecida como pelágica.

terça-feira, 2 de junho de 2015

Peixe-remo de 5,18 metros é encontrado em praia nos EUA


A americana Miranda Prado encontrou um peixe-remo de 5,18 metros em uma praia de Santa Catalina, no estado da Califórnia (EUA). "As gaivotas aparentemente tinham comido partes do peixe", disse a bióloga marinha Annie MacAulay, que estava em um acampamento com 50 estudantes. Miranda, que trabalha em uma agência de aventuras, contou que precisou da ajuda de 16 pessoas para carregar o peixe-remo, que foi doado para equipes de pesquisa. Os peixes-remo vivem normalmente em climas tropicais e acredita-se que podem submergir até 914 metros no oceano, sendo raramente vistos na superfície. Apesar de ser pouco visto, outros exemplares foram encontrados em praias pelo mundo. Em abril deste ano, o neozelandês Don Gibbs se deparou com um perto do Porto de Otago.

Leões-marinhos voltam ao mar após sofrerem ataque com cloro



Um grupo de 14 leões-marinhos foi libertado no oceano nesta terça-feira (2) na Califórnia depois de ter se recuperado de um ataque com cloro em abril. Os animais tinham sido resgatados pelo Centro de Mamíferos Marinhos do Pacífico, em Laguna Beach, na Califórnia. Quando estavam abrigados no local, alguém encheu seu tanque de cloro. A suspeita é de que o ataque, que ainda está sob investigação, tenha sido intencional. Depois de sofrerem envenenamento pelo cloro, o grupo se recuperou e foi liberado por voluntários do Centro de Mamíferos Marinhos.

Fêmeas de espécie ameaçada de peixe-serra se reproduzem sem sexo


Uma pesquisa rotineira sobre a população de uma espécie ameaçada de peixe-serra nos Estados Unidos levou a uma descoberta surpreendente: algumas fêmeas estavam se reproduzindo sem sexo nem qualquer participação dos machos, em um processo chamado partenogênese. Enquanto a partenogênese é comum em invertebrados, até o momento a existência do fenômeno em vertebrados só tinha sido constatada em raras ocasiões, em animais como pássaros, répteis e tubarões, mas sempre em cativeiro. Esta é a primeira vez que foram identificados filhotes de vertebrados nascidos desta forma na natureza. A descoberta, que foi publicada na revista científica "Current Biology" nesta segunda-feira (1º), foi possível graças à análise do DNA de exemplares de peixe-serra-de-dentes-pequenos (Pristis pectinata) em um rio da Flórida, nos Estados Unidos. "Estávamos conduzindo testes de rotina de DNA nos peixes-serra encontrados na área para ver se parentes estavam se reproduzindo com parentes devido ao pequeno tamanho da população", diz Andrew Fields, principal autor da pesquisa e pesquisador da Universidade Stony Brook. "O que as análises de DNA nos mostraram foi muito mais surpreendente: fêmeas de peixe-serra estavam, algumas vezes, se reproduzindo sem acasalamento", disse Fields. Foram identificados sete filhotes que nasceram dessa forma e eles eram saudáveis. "Existe uma noção geral que a partenogênese em vertebrados é uma curiosidade que geralmente não leva a filhotes viáveis", diz Gregg Poulakis, da Comissão de Conservação de Peixes e Vida Selvagem da Flórida. O estudo mostrou o contrário. Os pesquisadores acham que esse tipo de reprodução pode ser mais comum em populações pequenas e ameaçadas, mas mais pesquisas devem ser feitas para verificar se o fenômeno se repete em outras espécies de animais.