O polvo-de-anéis-azuis (Hapalochlaena maculosa) é uma espécie de polvo conhecida pelos visíveis anéis azuis no seu corpo e pelo veneno muito poderoso que possui.1 O polvo de anéis azuis vive na costa da Austrália e é muito pequeno, possuindo apenas 12 cm.
A sua dieta consiste tipicamente de caranguejos pequenos e camarão, mas pode também alimentar-se de peixes quando a oportunidade surge. Ele salta para a presa, morde-a e usa o seu bico para a rasgar aos poucos. Suga a carne para fora do exoesqueleto do crustáceo. Em condições de laboratório foram vistos em atos de canibalismo, comendo elementos da mesma espécie, embora isto não seja observado na natureza.
O seu veneno é uma grande mistura de compostos tóxicos conhecidos como tetrodotoxina, é capaz de matar as vítimas com grande facilidade, sendo que uma dose é capaz de matar 20 homens. Se equipara ao veneno do Conus, um caracol marinho igualmente venenoso. Poucas vezes se pensaria num polvo como um animal venenoso e, contudo, esta espécie que habita na Grande Barreira de Coral Australiana e é um dos animais mais venenosos do planeta. A quantidade de veneno de uma mordedura deste polvo, é suficiente para matar em poucos minutos vinte pessoas ou um animal do tamanho de um búfalo com cerca de 1200 Kg. Por sorte, os acidentes com humanos são raríssimos, pois não há antídoto para o veneno deste polvo.
No mar profundo, nas profundezas dos oceanos, rios e lagos, peixes, crustáceos, corais, moluscos, mamíferos, peixes abissais, em um mundo ainda bastante desconhecido.
sexta-feira, 10 de julho de 2015
quarta-feira, 8 de julho de 2015
Lagosta rara de duas cores é encontrada nos Estados Unidos
Uma lagosta muito incomum foi encontrada recentemente no litoral do estado do Maine, nos Estados Unidos. A lagosta metade laranja e metade marrom chegou na semana passada na Cooperativa de Pescadores Pine Point. Não se sabe quem a pescou. De acordo com uma pesquisa feita pelo Instito da Lagosta, da Universidade do Maine, a chance de encontrar uma lagosta de duas cores é de 1 em 50 milhões. O instituto reporta que só a lagosta albina é mais rara: a chance de encontrá-la é de 1 em 100 milhões.
Câmeras subaquáticas ajudarão a contar tubarões do mundo
Usando iscas presas a câmeras subaquáticas em 400 recifes em todo o mundo, cientistas estão embarcando numa tentativa inédita de tentar contar os tubarões do mundo - anunciaram investigadores nesta terça-feira.
Até 2018, o programa, chamado Global FinPrint, visa proporcionar uma visão clara de onde as populações de tubarões são saudáveis e onde eles estão enfrentando dificuldades, e como os tubarões impactam a saúde dos recifes de coral.
"As pessoas podem não perceber, mas precisam dos tubarões", afirmou o biólogo marinho Mike Heithaus, pesquisador especialista em tubarões da Universidade Internacional da Flórida.
Como predadores protagonistas nos oceanos, os tubarões têm um papel fundamental na cadeia alimentar. Eles ajudam a controlar o equilíbrio natural subaquático ao comer tartarugas e vacas-marinhas-de-steller e a manter baixas as populações que poderiam se proliferar na grama do mar, que é um habitat importante para peixes e camarões pequenos, explicou.
Mas os tubarões estão em apuros em algumas partes do mundo. Cerca de 100 milhões de tubarões são retirados dos oceanos a cada ano por suas barbatanas e pela carne, disse Heithaus.
O projeto Global FinPrint está recebendo quatro milhões de dólares em investimentos da empresa Vulcan Inc., do co-fundador da Microsoft Paul Allen, que financia uma série de iniciativas científicas sobre a saúde do oceano, voo espacial e compreensão do cérebro humano.
"Um relatório recente da União Internacional para a Conservação da Natureza indicou que não temos os dados de que precisamos para avaliar com precisão o status da população atual de quase metade das espécies de tubarões e arraias", disse Dune Ives, diretor sênior de filantropia da Vulcan Inc."Essa informação vai nos ajudar a manter esforços de conservação mais eficazes".
Alguns dados históricos sobre a população de tubarões já existem, incluindo alguns que são baseados em câmeras subaquáticas.
Mas essa nova iniciativa deve aumentar de maneira drástica o número de câmeras em atuação em todo o mundo, particularmente em áreas onde pouco se sabe sobre a população de tubarões, como no Indo-Pacífico, Atlântico Ocidental tropical, e sul e sudeste da África e ilhas do Oceano Índico, afirmou Heithaus.
"Este projeto não nos dará necessariamente um número absoluto, mas vai nos dar uma ideia relativa de quantos tubarões estão em diferentes áreas, que lugares têm populações saudáveis, quais são as áreas que causam grande preocupação", contou à AFP.
A equipe internacional de pesquisadores está sendo liderada por Demian Chapman, da Stony Brook University, em Nova York.
Outros estudiosos envolvidos vêm da James Cook University em Queensland, na Austrália, e do Instituto Australiano de Ciências Marinhas.
Os dados da pesquisa serão disponibilizados nos próximos anos através de uma plataforma de acesso aberto com informações sobre densidade de espécies, habitats e tendências de diversidade.
"A Global FinPrint vai nos ajudar a entender melhor um dos grandes mistérios do oceano: o que está acontecendo com os ecossistemas marinhos frágeis quando os tubarões são removidos?" disse Chapman.
"Estas são questões muito importantes. Muitos países dependem da saúde de seus arrecifes de corais para a segurança alimentar, turismo e proteção costeira".
segunda-feira, 6 de julho de 2015
Porco do Mar (Scotoplanes)
Scotoplanes, nome científico do porco-do-mar, é um ser vivo que vive em grandes profundidades, com alguns já sendo vistos a 6.000 metros da superfície.
Pertencem ao mesmo táxon dos pepinos do mar.
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