Um fóssil de um escorpião marinho gigante até então desconhecido e que viveu há quase 500 milhões de anos foi descoberto nos Estados Unidos.
Segundo o professor James Lamsdell, da Universidade de Yale, na Califórnia, que liderou a equipe responsável pela descoberta, o animal é uma "espécie inteiramente nova".
A criatura, que viveu há 467 milhões de anos, media dois metros de comprimento e pertencia à família dos euripterídeos, um grupo de artrópodes aquáticos considerados ancestrais das aranhas modernas.
"Não tínhamos ideia de que os euripterídeos podiam crescer tanto a ponto de ocupar um espaço no topo da cadeia alimentar especialmente nesse estágio de sua evolução", disse Lamsdell.
"Era um animal de aparência bizarra e intimidatória. A primeira coisa que podemos notar nele são as extremidades gigantes cheias de espinhos que se projetavam para fora da cabeça", acrescentou.
A criatura foi batizada de Pentecopterus, devido às semelhanças com o Penteconter, uma das primeiras embarcações da Grécia Antiga. Segundo Lamsdell, o escorpião tinha uma cabeça achatada no formato de um escudo, um corpo estreito e garras longas para capturar presas.
Uma descrição detalhada do animal foi publicada na revista científica BMC Evolutionary Biology.
"Isso mostra que os euripterídeos evoluíram 10 milhões de anos antes do que pensávamos, e a relação do novo animal com outros euripterídeos revela que havia diferentes tipos deles durante o início do período evolutivo, embora tenhamos poucos registros em fósseis", afirmou Lamsdell.
"O Pentecopterus era um predador, e os euripterídeos devem ter sido predadores importantes durante o período Paleozoico", acrescentou o especialista.
O fóssil foi descoberto por geólogos em uma cratera aberta por um meteorito milhões de anos atrás no nordeste do Estado americano de Iowa. Os restos foram então desenterrados e coletados durante o represamento de um rio em 2010.
O estudo foi conduzido por pesquisadores da Universidade de Yale e de Iowa.
No mar profundo, nas profundezas dos oceanos, rios e lagos, peixes, crustáceos, corais, moluscos, mamíferos, peixes abissais, em um mundo ainda bastante desconhecido.
terça-feira, 1 de setembro de 2015
segunda-feira, 31 de agosto de 2015
Espécie de peixe 'com mãos' pode desaparecer na Austrália
A população de peixes da família Brachionichthyidae caiu drasticamente, segundo estudo da agência australiana de pesquisa CSIRO, que conseguiu localizar apenas 79 indivíduos em seu único habitat, o estuário do Rio Hobart, na Tasmânia. O peixe é conhecidos como "handfish".
Para evitar a extinção do pequeno peixe, cientistas estão avaliando a possibilidade de reprodução em cativeiro. "Estamos organizando um workshop para ver os custos [da reprodução em cativeiro] e ver o que podemos fazer", afirmou Tim Lynch, cientista da CSIRO, em entrevista ao jornal "The Sydney Morning Herald".
O peixe com "mãos" prefere "andar" pelo fundo do mar, em vez de nadar. Usando suas nadadeiras pélvicas e peitorais, o peixe é capaz de rastejar pelo oceano. Assista ao vídeo no link abaixo.
Listado como criticamente ameaçado de extinção pela União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês), o "handfish" pode estar sendo vítima de seu próprio habitat, assim como do seu instinto maternal.
De acordo com o Dr. Lynch, diferentemente dos outros peixes que soltam seus ovos pelo mar, o peixe com "mãos" deposita seus ovos no fundo do oceano e fica camuflado protegendo-os. Mas a destruição do habitat acaba com a camuflagem do peixe, deixando ele e seus ovos expostos a predadores. Mudanças do meio ambiente também seriam responsáveis pela redução da população dos peixes com "mão".
Mergulhador registra batalha de cobra e peixe venenoso na Austrália
Um praticante de pesca submarina australiano capturou uma bizarra batalha entre um dos peixes mais venenosos do mundo e uma cobra mortal.
O caso aconteceu na última quinta-feira no litoral de Darwin, no norte da Austrália.
Rick Trippe avistou uma cobra do mar enrolada no que seria um peixe-pedra.
As fotos da batalha rapidamente viralizaram na internet.
Em entrevista à BBC, Trippe disse que estava mergulhando perto dos destroços de um navio da 2ª Guerra Mundial no porto de Darwin quando registrou a cena incomum.
Trippe disse que aproveitou sua experiência de remover cobras de galinheiros para retirar as estranhas criaturas da água, agarrando a cobra marinha pela boca.
"Posso ser bobo, mas não sou louco. Sabia que aquilo era perigoso. Mas também sabia que se eu agarrasse aqueles animais, não seria mordido", disse Trippe.
"Podia ouvir o peixe reclamando; então devolvi os dois para a água, mas a cobra voltou a se engalfinhar com o peixe", disse ele.
Não se sabe o que aconteceu com os animais depois disso.
O veneno expelido pelos 13 espinhos das escamas do peixe-pedra pode matar um ser humano em duas horas se o socorro não foi imediato.
Trippe disse já ter se deparado com cenas estranhas na costa de Darwin.
Há duas semanas, ele fez parte de uma equipe que ajudou a resgatar um cavalo encontrado à deriva.
terça-feira, 18 de agosto de 2015
Vídeo incrível mostra foca escapando por um triz de ataque de tubarão
Um vídeo incrível mostra uma foca escapando por um triz de um ataque de um grande tubarão branco perto da ilha de Monomoy, na região de Cape Cod, no estado de Massachusetts (EUA). A cena impressionante foi registrada pelo pesquisador Greg Skomal, da Divisão de Pesca Marinha de Massachusetts, usando uma câmera GoPro. Um vídeo com a cena foi divulgada pela AWSC (Atlantic White Shark Conservancy), órgão que trabalha na persevação do tubarão branco no Atlântico.
Assinar:
Postagens (Atom)