Um pescador do Texas compartilhou fotos de um grande tubarão-martelo de quase 4 metros que ele afirma ter pescado.
Eric Ozolins afirmou ter pescado o tubarão no último domingo, na Ilha Padre, na costa do Texas, depois de 1 hora e 15 minutos de "briga".
Após pescar o tubarão, Ozolins afirma ter soltado o bicho de novo no mar.
No mar profundo, nas profundezas dos oceanos, rios e lagos, peixes, crustáceos, corais, moluscos, mamíferos, peixes abissais, em um mundo ainda bastante desconhecido.
quinta-feira, 9 de junho de 2016
quarta-feira, 8 de junho de 2016
Cientistas desvendam mistério dos 'cogumelos transparentes' que vivem nas profundezas do mar
Cientistas australianos identificaram por meio de análise genética a origem do "cogumelo" encontrado a grandes profundidades no mar.
A criatura gelatinosa foi vista pela primeira vez há 30 anos na Tasmânia, no Pacífico. Ela têm uma haste cilíndrica coberta por um disco plano e semi-transparente que abriga uma ramificação de canais visíveis a olho nu.
Como estes canais se parecem com diagramas em formato de árvore, conhecidos como dendogramas, o termo inspirou seu nome científico: Dendrogramma.
Os espécimes originais foram descritos por cientistas pela primeira vez em 2014 por uma equipe de pesquisa dinamarquesa. Esses pesquisadores afirmaram que essas as criaturas fazem parte de um grupo taxonômico único, segundo estudo publicado no periódico científico "PLOS One".
Mas os cientistas não validaram isso com evidências genéticas, em parte por causa da forma como os espécimes haviam sido preservados, mantendo no ar a dúvida sobre sua real natureza.
"Eles chegaram a coletar amostras, mas o material se deteriorou", diz Tim O'Hara, curador sênior do Museu Victoria, em Melbourne, na Austrália.
O'Hara diz que, assim como na Ciência Forense e na Medicina, o DNA tornou-se "peça essencial do 'kit de ferramentas' de um zoólogo".
"Hoje, publicar a descoberta de um novo sub-reino sem mostrar como ele se relaciona com outros animais por meio do DNA é uma forma antiquada de trabalhar."
Mas, no fim de 2015, uma nova expedição coletou novas amostras, que estavam a 2,8 mil metros de profundidade no litoral sul da Austrália.
"Foi um momento 'eureca!'", diz Hugh MacIntosh, pesquisador sênior do Museu Victoria que identificou as criaturas em novembro passado.
"Ao segurar um contra a luz e ver suas veias bifurcadas características irradiando pelo corpo transparente, percebi que havíamos acabado de reencontrar o Dendogramma."
Ao todo, 85 espécimes foram coletados e armazenados em uma solução que permitiria a extração de seu DNA.
"De repente, podíamos ter o DNA e completar o quebra-cabeça, e foi isso que fizemos", afirma O'Hara, que liderou a etapa genética da pesquisa.
quinta-feira, 2 de junho de 2016
Pescador americano consegue fisgar o mesmo tubarão-tigre um ano depois
Parece história de pescador, mas o americano Chip Michalove conseguiu fisgar o mesmo tubarão-tigre um ano depois na costa do estado da Carolina do Sul (EUA).
O tubarão apelidado Chessie havia sido fisgado pela primeira vez em maio de 2015 por Chip. Na época, pesquisadores colocaram uma identificação para poder monitorá-lo.
No dia 25 de maio deste ano, o pescador capturou o tubarão de mais 600 quilos novamente na costa da Carolina do Sul.
segunda-feira, 30 de maio de 2016
Exércitos de polvos estão conquistando os oceanos
Uma coisa estranha está acontecendo nos oceanos. Enquanto recifes de coral secam e pescas entram em colapso, polvos estão se multiplicando loucamente. Assim que eles percebem fraquezas, eles reúnem um exército e invadem a terra também.
Ok, a última coisa é provavelmente só paranoia. Mas é preocupante que cefalópodos - lulas, polvos - estejam crescendo tanto, e cientistas não têm uma explicação para isso. Uma análise publicada no Current Biology indica que diversas espécies ao redor dos oceanos do mundo cresceram em número desde a década de 1950.
"A consistência foi a grande surpresa," disse a autora do artigo Zoë Doubleday, da Universidade de Adelaide. "Cefalópodes são conhecidos por sua variabilidade, e a abundância populacional pode variar bastante, tanto dentro como entre as espécies."
Foi uma grande variação que inspirou o novo estudo. Há alguns anos, a sépia-gigante-australiana (na imagem que abre o post), teve uma queda brusca e súbita na sua população. "Elas quase sumiram completamente," disse Doubleday ao Gizmodo, adicionando que um dos co-autores do estudo teve a ideia de observar ciclos de expansão entre outras populações de cefalópodes para ver se encontrava algum padrão. "Não sabíamos quanto de dados podíamos coletar, mas conseguimos juntar bastante coisa," disse Doubleday.
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