Uma horda de caranguejos gigantes foi avistada no fundo do oceano em Melbourne, na Austrália, conforme centenas de milhares desses animais faziam sua migração anual para a costa sul do país.
A cientista Sheree Marris registrou a população massiva da espécie reunida na Baía de Port Phillip e divulgou as imagens para conscientizar sobre a grande variedade de vida marinha que existe nas águas da região australiana.
"Quem pensaria que algo assim, tão espetacular, poderia estar ocorrendo na costa sul da Austrália", disse ela.
A razão exata para esse comportamento não é conhecida, mas pesquisadores especulam que provavelmente está relacionado ao processo de troca de carapaça pelos caranguejos.
Caranguejos fazem isso quando crescem até o limite de sua atual carapaça e, então, se livram dela para gerar uma nova e continuar a se desenvolver.
Neste momento, ficam vulneráveis a predadores, como arraias e biguás, um tipo de ave. Ao reunirem-se em grandes números, ficariam mais protegidos de ataques.
"As pessoas pensam que a Baía de Port Phillip é um cemitério marinho, mas é um local único e realmente incrível", diz Marris.
No mar profundo, nas profundezas dos oceanos, rios e lagos, peixes, crustáceos, corais, moluscos, mamíferos, peixes abissais, em um mundo ainda bastante desconhecido.
segunda-feira, 20 de junho de 2016
sexta-feira, 17 de junho de 2016
Mais de 30 baleias encalham em praia da Indonésia
Trinta e duas baleias foram encontradas nesta quarta-feira (16) encalhadas em uma praia de Probolinggo, ao leste da província de Java, na Indonésia. Oito delas morreram. As autoridades ainda investigam as causas.
Centenas de pescadores e funcionários da província tentaram levar os animais de volta ao mar, mas oito delas não resistiram, disse Dedy Isfandi, diretor da agência marítima local.
Cientistas descobrem posição sexual inédita de rãs em floresta da Índia
Durante anos, cientistas achavam que rãs e sapos usavam apenas seis posições para acasalar. Uma nova descoberta sugere que eles estavam errados. Em uma floresta na Índia, pesquisadores documentaram uma sétima posição sexual entre rãs da espécie Nyctibatrachus humayuni, também conhecidas como rãs noturnas de Bombaim.
A última novidade do "Kama Sutra" dos anuros é a chamada posição escarranchada dorsal. Como as outras posições - mas diferentemente do sexo mamífero - ela tem o objetivo de permitir que o macho fertilize os ovos fora do corpo da fêmea.
Os pesquisadores passaram 40 noites em uma floresta densa da Índia buscando rãs macho seguindo seu chamado de acasalamento e filmando a ação quando a fêmea aparecia.
Em um trabalho publicado nesta terça-feira (14) pela revista científica "PeerJ", S. D. Biju, da Universidade de Delhi, e sua equipe de pesquisa descrevem o que viram:
Quando a fêmea faz o contato físico, o macho sobe nas suas costas. Mas em vez de agarrá-la pelas axilas ou cabeça, como rãs de outas espécies fazem, ele coloca suas patas nas folhas, ramos ou galho da árvore onde o par está apoiado. Depois de uma média de 13 minutos, ela arqueia suas costas de forma repetitiva e ele sai de cima dela.
Ela põe os ovos depois e permanece imóvel com as patas traseiras esticadas por vários minutos ao redor dos ovos. Depois ela sai.
Os pesquisadores suspeitam que, durante o ato, ele deposita o esperma nas costas da fêmea. O esperma, então, escorre para fertilizar os ovos enquanto ela os envolve com suas pernas, sugerem os pesquisadores.
Mas um cientista que não participou do estudo questiona a conclusão. Narahari Gramapurohit, da Savitribai Phule Pune University, da Índia, que estuda a mesma espécie de rã, diz que ele não acredita que o estudo tenha descoberto uma nova posição sexual. Ele também duvida que o esperma chegue até os ovos a partir das costas da fêmea.
De qualquer forma, o trabalho das rãs pode ter sido em vão. Dos 15 grupos de ovos que os pesquisadores monitoraram para o estudo, 12 foram comidos por predadores antes da eclosão.
quarta-feira, 15 de junho de 2016
Aquário promete transferir golfinhos para 'santuário' com água do mar
O “National Aquarium” em Baltimore, nos Estados Unidos, vai transferir seus oito golfinhos para um “santuário” no mar até 2020, de acordo com o jornal The Washington Post.
Há cerca de dois anos, a administração do aquário já havia anunciado que estava considerando a “aposentadoria” dos animais e disse que era cruel manter animais tão inteligentes em cativeiro.
O CEO do aquário, John Racanelli, reiterou as preocupações em um texto publicado no “The Baltimore Sun”: “O crescimento da ciência e a consulta com especialistas nos convenceram de que os golfinhos de fato prosperam quando podem formar grupos sociais, têm a oportunidade de expressar comportamentos naturais, e vivem em um habitat o mais semelhante possível àquele que a natureza tão soberbamente os concebeu", escreveu.
De acordo com Racanello, o “santuário” será parecido com o proposto há cerca de um mês por cientistas e defensores para ser o ambiente de orcas também criadas em cativeiro. Ele diz que os animais deverão ser cuidados por seres humanos até o final da vida.
A proposta de mudança de casa dos animais acontece após cientistas, ativistas e o público em geral chamarem a atenção sobre as questões éticas de manter animais cognitivamente avançados, como os golfinhos e chipanzés, em cativeiro.
Em março deste ano, a administração da rede de parques aquáticos SeaWorld anunciou que não vai mais promover a reprodução de orcas em cativeiro e que aquelas ainda presentes em seus parques serão as últimas a serem criadas.
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