sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Monitores improvisam piscina na praia para salvar golfinho encalhado em SP


Um golfinho vivo foi encontrado nesta quarta-feira (26) em uma praia de Peruíbe, no litoral de São Paulo. Bastante debilitado, o animal precisou ser colocado em uma piscina improvisada até ser transferido para uma unidade de tratamento em Guarujá. O animal de cerca de dois metros de comprimento da espécie pintado-do-Atlântico (Stenella frontalis) encalhou por volta das 7h na praia de Santa Cruz, próximo à divisa com a cidade de Itanhaém. Técnicos do Instituto Biopesca, que realiza o monitoramento de praias na região dentro de um programa ambiental do Ibama, foram chamados para verificar o estado de saúde do golfinho. Como os monitores perceberam que o animal estava debilitado, comunicaram também um dos veterinários do Gremar, instituto responsável pela reabilitação de animais marinhos na região da Baixada Santista. No local, os técnicos e o veterinário tiveram que colocar o golfinho em uma picina adaptada já que não era possível devolvê-lo à água em função das condições adversas do mar. Em seguida, ele foi transferido para a unidade do Gremar em Guarujá, onde deve passar por avaliações detalhadas nos próximos dias. O Programa de Monitoramento de Praias da Baixada Santista realizado pelos institutos faz parte de um licenciamento ambiental federal do Ibama para verificar possíveis impactos de atividades da Petrobras com a produção e escoamento de petróleo e gás natural na Bacia de Santos.

Helicóptero da polícia fotografa jacaré de 3 metros no Texas


O helicóptero da polícia de Dallas, no Texas, fotografou um "suspeito" diferente: um jacaré de 3 metros de comprimento. A conta do Twitter do helicóptero Dallas Air One publicou a foto nesta quarta-feira (26). O réptil aparece às margens do Rio Trinity, perto do depósito de lixo da cidade. Os policiais disseram ter ficado impressionados porque o jacaré não teve medo quando o helicóptero se aproximou para a foto.

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Peru investiga morte misteriosa de 10 mil rãs gigantes na região do Lago Titicaca


A agência ambiental do Peru está investigando a morte de 10 mil rãs conhecidas como "gigantes do Titicaca". Os animais foram encontrados no Rio Coata, que desemboca no famoso lago peruano, na região sul daquele país. O Comitê de Luta Contra a Contaminação do Rio Coata diz que o motivo das mortes é a poluição das águas. De acordo com a organização, o governo peruano ignorou pedidos pela construção de uma estação de tratamento de esgoto no local e tem falhado em resolver o problema da poluição. A rã gigante do Titicaca (Telmatobius culeus) é uma espécie considerada em risco de extinção e é encontrada apenas nas águas frescas do lago que fica entre o Peru e a Bolívia, assim como em seus afluentes. Em protesto, ativistas levaram cerca de cem rãs mortas para a praça central da capital regional, Puno. "Tive que trazer as rãs mortas. As autoridades não sabem como estamos vivendo", disse a líder do comitê, Maruja Inquilla, à agência de notícias AFP. "Eles não têm ideia de que a poluição é enorme. A situação está fora de controle." O Serviço Nacional Florestal e de Fauna Silvestre (Serfor) informou que está investigando o ocorrido. "Com base nas declarações dos moradores e nas amostras retiradas dias depois do incidente, acredita-se que mais de 10 mil rãs foram afetadas ao longo de cerca de 50km", diz a Serfor em comunicado. A rã gigante do Titicaca tem enormes dobras na pele, o que aumenta sua área de superfície e ajuda o anfíbio a absorver mais oxigênio do ar. A espécie corre sério risco de extinção porque os humanos capturaram muitas dessas rãs para comer. Além disso, seu hábitat natural está sendo perdido e espécies invasivas têm dominado o que restou.

Jacaré em extinção é visto em Rodovia Norte-Sul, na Serra


Um jacaré em extinção foi visto atravessando a Avenida Norte-Sul, no bairro Barcelona, na Serra, na região da Grande Vitória, por volta de 3h da madrugada desta quinta-feira (20). Capturar ou matar o animal sem autorização prevê multa de R$ 5 mil e até um ano de prisão. A analista ambiental do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Natuais (IBAMA), Andreia Diogo, explicou que apesar das raras aparições de jacarés-de-papo-amarelo, a espécie é comum na região pela quantidade de lagoas próximas, como a lagoa de Jacunem e as que ficam na área da empresa Arcelormittal. A espécie está em extinção segundo a Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (Cites). Para a analista, o deslocamento do animal pode ter acontecido pela superpopulação da espécie nas lagoas da Arcelormittal, e que pode ter ido em busca de mais alimento e menos competição. Andreia orientou para que, caso um animal silvestre seja avistado, as secretarias municipais de meio ambiente devem ser acionadas. E alertou que pessoas despreparadas não devem tentar espantar um jacaré, por serem grandes e apresentarem riscos. “Encontrou um animal na área urbana, se ele não apresenta risco tem que espera o animal se deslocar. Se o animal apresenta risco, deve entrar em contato com a secretaria de meio ambiente. Se o jacaré estiver em um valão, ele está caminhando. Se o animal estiver debilitado, pode entrar em contato com o IBAMA”, explicou. Todos os animais silvestres são protegido pela lei 9.605/98 do Código Ambiental. O artigo 29 da lei prevê prisão de seis meses a um ano e multa de R$ 500, para um animal não ameaçado, a R$ 5 mil, para espécies em listas de extinção. O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente informou que estão recolhendo apenas animais feridos e que capacitou os municípios para que façam o serviço. A Polícia Ambiental Militar informou que foi acionada, porém o animal já havia retornado para a mata.