segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Após seis meses de tentativas, voluntários conseguem resgatar foca com anel de plástico no pescoço



Uma foca foi resgatada na quinta-feira na praia de Horsey, na costa leste da Inglaterra, com ferimentos "terríveis" causados por um objeto de plástico semelhante a um disco de frisbee. O animal fora visto pela primeira vez com o anel em volta do pescoço quase seis meses antes. Como evitava ser capturado, contudo, ninguém conseguia se aproximar dele para resgatá-lo. Com o passar do tempo, à medida em que a foca crescia, o brinquedo passou a sufocá-la cada vez mais. Voluntários do Friends of Horsey Seals (Amigos das Focas de Horsey, em tradução livre) conseguiram alcançar "Senhora Frisbee", como foi apelidada, nesta quinta-feira e deixaram-na aos cuidados da Sociedade Real para a Prevenção da Crueldade Contra os Animais (RSPCA, na sigla em inglês), que afirmou que sua recuperação pode levar meses. "Enquanto estava saudável, ela estava sempre rodeada por outras focas. Uma delas sempre acabava se assustando e todas fugiam ao mesmo tempo, o que tornava difícil capturá-la", conta Peter Ansell, presidente da Amigos das Focas de Horsey. Recentemente, entretanto, os voluntários notaram que o animal estava mais abatido e que parecia "aflito". As demais focas também haviam-no deixado sozinho. Após a captura, a foca foi levada para o hospital da RSPCA em East Winch, que, assim como Horsey, fica no condado de Norfolk. "Ela está bem melhor. Está viva e comendo peixes", disse o diretor do hospital Alison Charles. "Nós conseguimos retirar o objeto, mas o pescoço dela está terrível. Nunca vi nada parecido". A organização Amigos das Focas de Horsey afirmou ter recebido relatos de uma outra foca com um pneu de borracha em volta do corpo e de uma terceira vista com uma corda em volta do pescoço e da nadadeira. Eles alertam sobre os riscos do depósito de lixo nas praias e no mar.

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

A estranha criatura de dentes afiados encontrada em praia do Texas após passagem de furacão


Uma misteriosa criatura do mar apareceu numa praia do Texas, após a passagem do furacão Harvey no final de agosto. A carcaça do animal sem olhos e com dentes afiados foi encontrada por Preeti Desai, que trabalha para uma sociedade de conservação de pássaros nos EUA. Ela fotografou o animal e pediu ajuda no Twitter para identificá-lo. Ela postou várias fotos com a legenda: "Ok, que diabos é isso?". O pedido dela foi encaminhado ao biólogo e especialista em enguias Kenneth Tighe, que acredita que se trate de uma enguia do tipo Aplatophis chauliodus , da família Ophichthidae, pertencente à ordem dos anguilliformes - das enguias e moreias. O especialista, contudo, não foi categórico. Levantou a possibilidade de o animal ser um representante de outras duas espécies de enguia que também são comuns na costa do Texas e têm dentes grandes parecidos com presas. Os Aplatophis chauliodus, que já foram vistos na costa do Nordeste brasileiro e assunto de um estudo da Universidade Federal de Alagoas, geralmente vivem na costa Atlântica do sul da América do Norte, Caribe e norte da América do Sul, a uma profundidade de 30 a 90 metros. Eles passam a maior parte do tempo escondidas em buracos no fundo do mar. O furacão Harvey, que provocou fortes ventanias e enchentes no Texas, pode explicar por que o animal apareceu na praia no Golfo do México. Desai diz ter encontrado a carcaça enquanto averiguava os danos provocados pelo Harvey na praia. Ela cuida do setor de mídias sociais na Audubon Society, organização americana voltada para a conservação de pássaros. "Foi completamente inesperado, não é algo que você normalmente encontra na praia", disse ela à BBC. Ela conta que pensou que pudesse ser alguma criatura do mar profundo. No Twitter, disse que não era assustadora, nem colossal. "Não era um monstro". "Minha primeira reação foi curiosidade, queria descobrir o que era", disse. Desai disse que postou as imagens no Twitter porque muitos cientistas usam a rede social. Um amigo dela logo respondeu, colocando-a em contato com o biólogo. "Eu sigo muitos especialistas e pesquisadores. Há uma comunidade enorme desse pessoal que é muito útil, especialmente quando é preciso buscar respostas sobre o mundo e identificar animais e plantas". Desai afirma que deixou a criatura na praia para deixar a "natureza seguir seu curso".

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Jaú (Zungaro zungaro)







O jaú (Zungaro zungaro), também conhecido como jundiá-da-lagoa, é um peixe teleósteo que habita as bacias do rio Amazonas e do rio Paraná. É um dos maiores peixes brasileiros. O jaú é um peixe de grande porte, podendo alcançar até 1,5 metros de comprimento total e 120 quilogramas. O corpo é grosso e curto; a cabeça grande e achatada. A coloração varia do pardo-esverdeado-claro a pardo-esverdeado-escuro, com manchas, no dorso, mas o ventre é branco. O indivíduo jovem, chamado jaupoca, apresenta pintas violáceas espalhadas pelo dorso amarelado. É uma espécie piscívora. Vive no canal do rio, principalmente nos poços das cachoeiras, para onde vai no período de água baixa acompanhando os cardumes de Characidae (especialmente curimbatá) que migram rio acima. Na Amazônia, não é importante comercialmente (a carne é considerada "reimosa"), mas é apreciado no Sudeste do Brasil. A pressão de pesca pelos frigoríficos que exportam filé de jaú é muito grande e tem sido responsável pela queda da captura da espécie na Amazônia.

Piscina com tubarões é achada em porão de casa nos EUA




Sete tubarões vivos e três mortos foram encontrados em uma piscina no porão de uma casa na região do vale do rio Hudson, em Nova York O Departamento Estadual de Conservação Ambiental disse nesta quarta-feira (7) que agentes descobriram a piscina durante uma busca em LaGrangeville no mês passado. Na piscina, de 15 metros de diâmetro, havia 7 tubarões-corre-costa vivos, dois tubarões-leopardo mortos e um tubarão-martelo morto. Eles tinham entre 0,6 metro e 1,2 metro. Os tubarões vivos foram transferidos para o aquário de Long Island. Ninguém foi processado, e as investigações prosseguem.