terça-feira, 19 de novembro de 2019

Caparari – Pseudoplatystoma tigrinum





Peixe de couro; corpo alongado e roliço; cabeça grande e achatada. A coloração é cinza escuro no dorso, clareando em direção ao ventre, sendo esbranquiçada abaixo da linha lateral. Pode ser separada das outras espécies do gênero pelas manchas pretas irregulares, como de um tigre, que começam na região dorsal e se estendem até abaixo da linha lateral. O caparari apresenta um estreitamento da cabeça, o que também o diferencia das outras espécies do gênero. Espécie de grande porte, é a maior espécie do gênero, podendo alcançar mais de 1,30m de comprimento total. Espécie piscívora. Pode ser encontrada em vários tipos de hábitats como matas inundadas, lagos, canal dos rios e praias. Realiza migrações de desova rio acima durante a seca ou início das chuvas. É importante na pesca comercial e esportiva.

Filhote da Piraíba


O peixe Filhote da Piraíba, é uma espécie de bagre típico das águas do Amazonas, que alcança até 2,5 metros de comprimento e pode pesar até mais de 100 quilos, mas tem sido cada vez mais difícil encontrá-lo nessas condições. Um peixe dos mais apreciados pelos Paraenses no Brasil

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Pesca de mais 7 espécies de peixes é proibida em Rondônia


A pesca de mais sete espécies de peixes está proibida a partir desta sexta-feira (15) devido ao período de defeso. Segundo a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam), nos próximos quatro meses a pesca fica proibida porque este é o período de reprodução dos peixes nos rios rondonienses. A partir desta sexta-feira, é crime pescar peixes das seguintes espécies: Surubim,  Filhote, Caparari, Pirapitinga, Jatuarana, Dourada e Pescada. A pescaria destas sete espécies está proibida até 15 de março de 2020. Neste período, a Policia Militar Ambiental (PMA) intensificará a fiscalização pelos rios do estado. Os peixes criados em cativeiros não são proibidos para venda. Em uma campanha nas redes sociais, a Secretaria do Meio Ambiente de Porto Velho solicita que população não compre ilegalmente os peixes de rios no período de defeso e que procurem lugares com certificados da origem do produto. Segundo a Sedam, o período de defeso para o Tambaqui já tinha iniciado no estado, em 1° de outubro, e vai seguir até 31 de março de 2020. Já a pesca do Pirarucu estava proibida em Rondônia desde 1° de novembro. Para esta espécie, o defeso só encerra em 30 de abril de 2020.

segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Tartaruga põe ovos na Praia da Barra da Tijuca, no Rio; ninho é cercado




Uma tartaruga-cabeçuda escolheu a areia da Praia da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, para pôr seus ovos. A capital não costuma receber desovas, mais comuns no Norte Fluminense. O ninho foi descoberto no fim da tarde de quinta-feira (7) e desde então está cercado, com um pedido para que não mexam. Guardas municipais e bombeiros também vigiam o espaço. Suzana Guimarães, coordenadora regional do projeto Aruanã Tartarugas Marinhas, da Universidade Federal Fluminense (UFF), está monitorando os ovos diariamente. Não é certo que dali sairão tartaruguinhas, pois não se sabe se a mãe foi fecundada — o jeito será esperar. ncubação dos ovos demora de 45 a 60 dias. “Depende da temperatura neste tempo. Quanto mais alta, mais rápido”, ensina Suzana. “Estamos no pico da temporada de desova de tartaruga-cabeçuda”, explica Suzana. “O Norte Fluminense é uma das áreas prioritárias de desova desta espécie no Brasil”, prossegue. “Essa fêmea poderia estar em rota migratória e acabou colocando um ninho aqui, já que uma parte dos ovos já estava madura”, detalha. Suzana lembra que em 2015 ocorreu uma desova em Maricá, e, em 2017, na Praia de Itaipu, Niterói.