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segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Tartaruga põe ovos na Praia da Barra da Tijuca, no Rio; ninho é cercado




Uma tartaruga-cabeçuda escolheu a areia da Praia da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, para pôr seus ovos. A capital não costuma receber desovas, mais comuns no Norte Fluminense. O ninho foi descoberto no fim da tarde de quinta-feira (7) e desde então está cercado, com um pedido para que não mexam. Guardas municipais e bombeiros também vigiam o espaço. Suzana Guimarães, coordenadora regional do projeto Aruanã Tartarugas Marinhas, da Universidade Federal Fluminense (UFF), está monitorando os ovos diariamente. Não é certo que dali sairão tartaruguinhas, pois não se sabe se a mãe foi fecundada — o jeito será esperar. ncubação dos ovos demora de 45 a 60 dias. “Depende da temperatura neste tempo. Quanto mais alta, mais rápido”, ensina Suzana. “Estamos no pico da temporada de desova de tartaruga-cabeçuda”, explica Suzana. “O Norte Fluminense é uma das áreas prioritárias de desova desta espécie no Brasil”, prossegue. “Essa fêmea poderia estar em rota migratória e acabou colocando um ninho aqui, já que uma parte dos ovos já estava madura”, detalha. Suzana lembra que em 2015 ocorreu uma desova em Maricá, e, em 2017, na Praia de Itaipu, Niterói.

quinta-feira, 13 de junho de 2019

Imagens aéreas mostram show dado por baleias jubarte nas águas do litoral do RJ


Seis baleias da espécie jubarte foram flagradas na manhã desta quinta-feira (13) nas águas cristalinas de Arraial do Cabo, na Região dos Lagos do Rio. As imagens dos mamíferos marinhos foram registradas por volta das 9h15 em uma área próxima da Ponta da Cabeça, na Praia Grande. Ao G1, Marcelo também disse que conseguiu fazer o registro depois que um amigo pessoal entrou em contato com ele para avisá-lo da presença das baleias nas águas geladas da Praia Grande. De acordo com o biólogo Vinícius Santos, cenas como as do vídeo acima serão comuns entre junho e julho, temporada na qual as baleias da espécie jubarte fazem a imigração da Antártida até a Bahia para acasalarem e se reproduzir.

sexta-feira, 23 de março de 2018

Corais em praias de Búzios são monitorados em etapa final de projeto do Instituto Brasileiro de Biodiversidade




Os corais de Armação dos Búzios, na Região dos Lagos do Rio, estão sendo alvos de monitoramento de equipes do Instituto Brasileiro de Biodiversidade (BrBio). As ações ocorrem nesta quarta-feira (20) e na quinta (21) em cinco pontos da cidade: o lado esquerdo e o direito da praia da Tartaruga, Ilha do Caboclo, Praia dos Ossos e Praia Azeda. A atividade faz parte da etapa final de monitoramento do Projeto Ecorais, que tem como objetivo avaliar a saúde das populações de corais da região e analisar se o estado de saúde desses animais está associado às alterações nas condições ambientais. “Essa saída de campo possui diferentes objetivos. Um deles é finalizar o acompanhamento trimestral das populações de Mussismilia hispida, popularmente conhecido como coral cérebro, e do Siderastrea stellata, o coral estrelinha, que vem sendo feito desde dezembro de 2016 em cinco pontos de Búzios. O segundo objetivo é a avaliação de características ambientais, como temperatura, quantidade de sedimento na água e luz, para descobrir se eventuais alterações nos estados dos corais estão associadas a mudanças nas condições ambientais”, explica Dr. Lelis Antônio Carlos Júnior, pesquisador de pós-doutorado do Projeto Ecorais. A coordenadora do Projeto, Simone Siag Oigman Pszczol, disse que a equipe pretende filmar as atividades de pesquisa e integrar os diferentes atores envolvidos no projeto, como o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade, Chevron e Secretaria Municipal de Educação, Esportes, Ciências e Tecnologia de Búzios. De acordo com os pesquisadores, pequenos pedaços de tecido dos corais serão coletados para a realização de análises moleculares, a fim de descobrir padrões e dinâmicas dos organismos que vivem em interação com os corais, chamados de zooxantelas. Ainda segundo os pesquisadores, esta pesquisa é feita em colaboração de pesquisadores do Laboratório de Biodiversidade de Cnidaria da UFRJ. O Projeto Ecorais surgiu em 2000 a partir de uma pesquisa científica sobre a saúde dos corais da Armação dos Búzios. O trabalho foi motivado pela preocupação dos pescadores e órgãos municipais com os danos causados pela atividade humana nos ambientes marinhos costeiros da região. A iniciativa tem o apoio do Projeto de Apoio à Pesquisa Marinha e Pesqueira do Estado do Rio de Janeiro, sob responsabilidade do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade – Funbio. O projeto tem ainda parcerias com UERJ, UFRJ e UFF e a Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Pesca da Armação dos Búzios.

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Mais de 2 mil jacarés são encontrados em criadouro desativado em Barra Mansa





Mais de 2 mil jacarés foram encontrados na manhã desta quarta-feira (18) em um criadouro desativado na zona rural de Barra Mansa, RJ. Policiais civis, agentes da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, biólogos e veterinários estiveram no local. Peritos coletaram amostras da água dos tanques e da carne utilizada para alimentar os bichos. Os animais estavam em 24 tanques. Segundo a polícia, as investigações começaram há um mês, após uma denúncia de um grupo de defesa dos animais. De acordo com o proprietário do criadouro, a carne dos animais seria destinada ao consumo e o fechamento de um abatedouro resultou na superpopulação dos jacarés. Nos próximos dias, os responsáveis pela manutenção do local deverão prestar depoimento e apresentar licenças ambientais. Como medida emergencial, os jacarés serão remanejados para outro local.

sábado, 5 de abril de 2014

Imagens mostram grupo de trinta golfinhos em Arraial do Cabo, no RJ

 
Um instrutor de mergulho registrou um grupo com aproximadamente trinta golfinhos no mar de Arraial do Cabo, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro. Conhecida como capital do mergulho, a cidade é muito visitada por amantes do fundo do mar, por apresentar uma grande diversidade de vida marinha. Fred Quintanilha, de 32 anos, está acostumado a ver os mamíferos, mas a grande quantidade deles que apareceu na última quarta-feira (2), durante uma aula de instrução, o surpreendeu. ''Além de mim, todo mundo que estava na embarcação ficou bem surpreso. Principalmente aqueles que nunca tinham visto algo parecido. Eram uns trinta golfinhos, e essa época é boa porque a água fica bem clara e dá para vê-los debaixo d'água'', disse o instrutor. A embarcação de Fred Quintanilha saiu no início da tarde da última quarta (2) da Praia Grande. Por volta das 14h, o grupo de golfinhos foi visto e perseguiu o barco por um bom tempo. Ainda segundo o instrutor de mergulho que mora na cidade, os golfinhos pareciam brincar com a embarcação. O biólogo Paulo José de Azevedo Souza explicou que a claridade da água é por causa da mudança da direção do vento. Ele disse também que as águas da Região dos Lagos sempre são procuradas pelos mamíferos devido à grande fartura de alimentos para eles. ''O vento nordeste parou e entrou um vento sul. Quando o vento sul entra, a tendência é que a água fique mais clara. Os golfinhos sempre estão por aqui na região, onde eles encontram peixes e, principalmente, lulas'', disse o biólogo.