Carapau é a designação vulgar de várias espécies de peixes de pequeno tamanho da família Carangidae, caracterizados por um corpo fusiforme, uma linha lateral terminada por escamas em forma de escudo, e uma camada de músculo vermelho na parte lateral do corpo. São peixes pelágicos que formam por vezes grandes populações e têm grande valor nutritivo e comercial.
No Brasil, também se usa este nome vulgar (e também a variante "garapau") para algumas espécies de outras famílias, mas com aparência semelhante. Em Portugal, a designação "Carapau" está reservada ao Trachurus trachurus.
Os principais géneros de carapau são:
Alepes, Decapterus e Trachurus.
No mar profundo, nas profundezas dos oceanos, rios e lagos, peixes, crustáceos, corais, moluscos, mamíferos, peixes abissais, em um mundo ainda bastante desconhecido.
quinta-feira, 23 de abril de 2020
Anchova
A anchova (também conhecida como enchova, e anchoveta) é um peixe actinopterígeo da família Engraulidae, à qual pertence o biqueirão, geralmente de menor tamanho.
Em várias regiões do mundo, estas espécies suportam pescarias de grandes dimensões; a mais conhecida é a anchoveta do Peru e Chile, Engraulis ringens, da qual se chegaram a capturar doze milhões de toneladas.
Podem medir de 2 a 40 cm, quando adultas, e o formato de seu corpo é variável, sendo mais delgado na região Norte.
A espécie Pomatomus saltatrix, da família Pomatomidae, também é conhecida pelos nomes de "anchova" e "enchova".
São encontradas por todos os oceanos, mas com maior concentração em águas temperadas e em menores concentrações em águas frias ou mares muito quentes. Geralmente, sobrevivem em uma variedade grande de temperaturas e salinidade. São abundantes no Mar Mediterrâneo, particularmente no Mar de Alborão, bem como no Mar Negro.
A anchova é um alimento importante para muitos peixes, incluindo o linguado-da-califórnia, o stripped bass, tubarão e o Salmão-Rei. Também muito importante para mamíferos marinhos e pássaros como o pelicano-pardo. Ctenóforo Mnemiopsis leidyi, foi introduzido acidentalmente no Mar Negro, vindo de lastros de outros navios, causando um colapso na pesca de anchova nos anos 80.
quarta-feira, 1 de abril de 2020
Foca resgatada com desidratação é reinserida na natureza nos EUA
Uma foca resgatada com desidratação severa foi tratada e devolvida à natureza pelo Aquário Nacional dos EUA em Salisbury, Maryland (EUA).
Apelidada de Amélia Bedélia, ela foi liberta na última terça-feira (17), após 3 semanas de reabilitação no aquário, que fica em Baltimore.
Amélia, uma foca harpa, foi a primeira de três focas resgatadas pelo aquário na última temporada a serem reinseridas no habitat natural. Seguem sob a atenção de cuidadores Huckleberry Finn, uma foca-cinzenta resgatada no Parque Estadual de Assateague, e Pippi Meialonga, outra foca cinzenta recolhida em Dewey Beach.
O aquário apelidou os animais com nomes de personagens infantis famosos nos EUA. Assim como Amélia, Huckleberry e Pippi serão reinseridos assim que estiverem com saúde satisfatória.
terça-feira, 31 de março de 2020
O que é Pororoca?
Pororoca é um fenômeno natural caracterizado por grandes e violentas ondas que são formadas a partir do encontro das águas do mar com as águas do rio. Existem várias explicações para este fenômeno, mas a principal diz que sua causa deve-se à mudança das fases da lua, principalmente nos equinócios que aumenta a propensão da massa líquida dos oceanos proporcionando grande barulho.
Pororoca, macaréu ou mupororoca é a forma como são denominados os macaréus que ocorrem na Amazônia. Trata-se de um fenômeno natural produzido pelo encontro das correntes fluviais com as águas oceânicas.
Pororoca origina-se do tupi poro'roka, que é o gerúndio do verbo poro'rog, «estrondar». O fenômeno manifesta-se, no Brasil, na foz do rio Amazonas e afluentes do litoral paraense e amapaense (rio Araguari, rio Maiacaré, rio Guamá, Rio Capim, Rio Moju) e na foz do rio Mearim, no Maranhão. Esse choque das águas derruba árvores de grande porte e modifica o leito dos rios. Recentemente, o fenômeno tem atraído praticantes de surfe, transformando-se numa atração turística regional amazônica.
Em julho de 2015, foi declarado oficialmente que o fenômeno já não ocorre no rio Araguari. A ocupação irregular de áreas nativas para a criação de búfalos foi um dos principais fatores que provocaram o fim do fenômeno da pororoca na bacia desse rio do extremo leste do Amapá.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Pororoca
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