A anchova (também conhecida como enchova, e anchoveta) é um peixe actinopterígeo da família Engraulidae, à qual pertence o biqueirão, geralmente de menor tamanho.
Em várias regiões do mundo, estas espécies suportam pescarias de grandes dimensões; a mais conhecida é a anchoveta do Peru e Chile, Engraulis ringens, da qual se chegaram a capturar doze milhões de toneladas.
Podem medir de 2 a 40 cm, quando adultas, e o formato de seu corpo é variável, sendo mais delgado na região Norte.
A espécie Pomatomus saltatrix, da família Pomatomidae, também é conhecida pelos nomes de "anchova" e "enchova".
São encontradas por todos os oceanos, mas com maior concentração em águas temperadas e em menores concentrações em águas frias ou mares muito quentes. Geralmente, sobrevivem em uma variedade grande de temperaturas e salinidade. São abundantes no Mar Mediterrâneo, particularmente no Mar de Alborão, bem como no Mar Negro.
A anchova é um alimento importante para muitos peixes, incluindo o linguado-da-califórnia, o stripped bass, tubarão e o Salmão-Rei. Também muito importante para mamíferos marinhos e pássaros como o pelicano-pardo. Ctenóforo Mnemiopsis leidyi, foi introduzido acidentalmente no Mar Negro, vindo de lastros de outros navios, causando um colapso na pesca de anchova nos anos 80.
No mar profundo, nas profundezas dos oceanos, rios e lagos, peixes, crustáceos, corais, moluscos, mamíferos, peixes abissais, em um mundo ainda bastante desconhecido.
quinta-feira, 23 de abril de 2020
quarta-feira, 1 de abril de 2020
Foca resgatada com desidratação é reinserida na natureza nos EUA
Uma foca resgatada com desidratação severa foi tratada e devolvida à natureza pelo Aquário Nacional dos EUA em Salisbury, Maryland (EUA).
Apelidada de Amélia Bedélia, ela foi liberta na última terça-feira (17), após 3 semanas de reabilitação no aquário, que fica em Baltimore.
Amélia, uma foca harpa, foi a primeira de três focas resgatadas pelo aquário na última temporada a serem reinseridas no habitat natural. Seguem sob a atenção de cuidadores Huckleberry Finn, uma foca-cinzenta resgatada no Parque Estadual de Assateague, e Pippi Meialonga, outra foca cinzenta recolhida em Dewey Beach.
O aquário apelidou os animais com nomes de personagens infantis famosos nos EUA. Assim como Amélia, Huckleberry e Pippi serão reinseridos assim que estiverem com saúde satisfatória.
terça-feira, 31 de março de 2020
O que é Pororoca?
Pororoca é um fenômeno natural caracterizado por grandes e violentas ondas que são formadas a partir do encontro das águas do mar com as águas do rio. Existem várias explicações para este fenômeno, mas a principal diz que sua causa deve-se à mudança das fases da lua, principalmente nos equinócios que aumenta a propensão da massa líquida dos oceanos proporcionando grande barulho.
Pororoca, macaréu ou mupororoca é a forma como são denominados os macaréus que ocorrem na Amazônia. Trata-se de um fenômeno natural produzido pelo encontro das correntes fluviais com as águas oceânicas.
Pororoca origina-se do tupi poro'roka, que é o gerúndio do verbo poro'rog, «estrondar». O fenômeno manifesta-se, no Brasil, na foz do rio Amazonas e afluentes do litoral paraense e amapaense (rio Araguari, rio Maiacaré, rio Guamá, Rio Capim, Rio Moju) e na foz do rio Mearim, no Maranhão. Esse choque das águas derruba árvores de grande porte e modifica o leito dos rios. Recentemente, o fenômeno tem atraído praticantes de surfe, transformando-se numa atração turística regional amazônica.
Em julho de 2015, foi declarado oficialmente que o fenômeno já não ocorre no rio Araguari. A ocupação irregular de áreas nativas para a criação de búfalos foi um dos principais fatores que provocaram o fim do fenômeno da pororoca na bacia desse rio do extremo leste do Amapá.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Pororoca
quinta-feira, 19 de março de 2020
O que é a Piracema?
A piracema é o movimento migratório de alguns peixes que se deslocam até a cabeceira dos rios, ou seja, rio acima. O termo piracema tem origem indígena e significa “subida do peixe” (pira: peixe e cema: subida). Este movimento migratório dos peixes é realizado porque eles buscam encontrar o local ideal para a sua reprodução, que normalmente é um local com água quente, rica em oxigênio e turva, uma vez que a água límpida facilita a predação. A piracema ocorre quando os peixes percebem mudanças no ambiente que indicam que a estação é favorável para a reprodução. Essa época é aquela em que ocorrem chuvas com mais frequência, a água torna-se mais oxigenada e os dias são mais quentes.
Nesse ambiente os peixes iniciam sua migração rio acima e essa subida é extremamente desgastante para eles, uma vez que a cabeceira do rio pode estar localizada a vários quilômetros do local de partida. Os peixes podem chegar até a cabeceira ou se fixar em lagoas marginais que se formam pelo aumento de chuvas.
Ao chegar ao local adequado, os peixes estão prontos para o acasalamento. Nas espécies que fazem a piracema, a fecundação é externa, ou seja, os gametas femininos e masculinos são lançados na água, onde ocorre a fecundação. Os ovos ali formados podem descer o rio, sendo levados pela correnteza ou se desenvolverem nas lagoas marginais. Em virtude da predação e outros fatores ambientais, poucos são os indivíduos que chegam à fase adulta.
Na Piracema é preciso controlar a pesca, e nessa época estabelece-se o período de defeso para rios e águas continentais. Não se pode realizar nenhuma pesca que não a de subsistência, que garante alimentação para várias pessoas que vivem próximas às áreas de rios. Durante a Piracema, é estabelecido um tamanho mínimo de peixe que pode ser capturado e a quantidade máxima por pescador.
É extremamente importante controlar a pesca, uma vez que, na subida dos rios, os peixes ficam exaustos, o que facilita a ação de pescadores, que podem conseguir uma grande quantidade de peixes facilmente. Como a Piracema é um período de reprodução, a captura de adultos diminui a quantidade de indivíduos da população. A construção de barragens tem grande impacto sobre a Piracema, uma vez que elas formam uma grande barreira para os peixes. A solução encontrada em alguns locais foi a construção de degraus que facilitam a subida dos peixes, evitando que eles fiquem tentando incansavelmente ultrapassar a barragem. Entretanto, o problema é que os peixes que sobem dificilmente retornam e, além disso, o ambiente não é próprio para a reprodução e desenvolvimento de novos indivíduos, o que prejudica a manutenção da espécie. (Por Maria Vanessa dos Santos)
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