quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Polvo surpreende mergulhador com camuflagem incrível no Caribe



O usuário Jonathan Gordon publicou um vídeo no YouTube que mostra uma camuflagem incrível de um polvo. Gordon estava filmado corais durante um mergulho no Caribe, quando o molusco marinho saiu de seu esconderijo. Gordon contou que não tinha notado o polvo até que a criatura começou a se mover lentamente. Assista ao vídeo.
Fonte: http://g1.globo.com/planeta-bizarro/noticia/2015/02/polvo-surpreende-mergulhador-com-camuflagem-incrivel-no-caribe.html

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Crocodilo-do-Nilo






O crocodilo-do-nilo (Crocodylus niloticus) é uma espécie de crocodilo africano, cuja distribuição se estende desde a bacia do Nilo às regiões a sul do deserto do Saara a Madagáscar e ao arquipélago das Comores. Esta espécie, é uma das maiores do mundo (o maior crocodilo é o crocodilo-de-água-salgada), é bastante perigosa para o Homem e foi venerada como divindade no Antigo Egito. O crocodilo-do-nilo é, assim como as demais espécies de crocodilos, um animal carnívoro, embora sua boca longa e cheia de dentes curtos e afiados não seja própria para devorar pedaços de carne. Por esse motivo ele carrega a vítima para dentro da água e espera até que a carne fique mais macia. Os ovos da fêmea do crocodilo-do-nilo são colocados em ninhos na areia e os filhotes demoram de 11 a 14 semanas para nascer. Os ovos e os filhotes são alvos fáceis de predadores, incluindo outros crocodilos maiores. Como é próprio da espécie, os crocodilos-do-nilo fêmeas são mães atenciosas. Constroem grandes ninhos perto da água nos quais põem os ovos, tomam conta dos ninhos por dois a três meses até os filhotes saírem dos ovos e cuidam das crias nos dois primeiros anos. Na maior parte da vida, os crocodilos são solitários; grande número de crocodilos é encontrado junto a locais onde existem alimentos, mas sem formar grupos como manadas ou cardumes, que têm um sentido técnico em outras espécies.Se a temperatura do ninho está de 31°C a 34°C os filhotes são machos. Se a temperatura está de 30°C ou menos os filhotes são fêmeas. Habitam água doce ou de baixa salinidade, como rios e lagos da África subsaariana. Crocodilos-do-nilo têm uma coloração bronze escura na parte superior, com manchas pretas na parte de trás e na cauda, com um branco sujo no ventre. Os flancos, que são verde-amarelado na cor, têm manchas escuras dispostas em listras oblíquas. Existe alguma variação da coloração em relação ao meio ambiente; espécimes que habitam rios de águas velozes tendem a ser de cor mais clara do que os que habitam em lagos ou pântanos, onde água é parada e com um maior número de algas que se prendem á pele do animal. Eles têm olhos verdes. Crocodylus niloticus Como todos os crocodilos, o crocodilo do Nilo é um quadrúpede, com quatro curtas espalmadas pernas, uma longa e poderosa cauda e um par de mandíbulas destrutivas e poderosas. O seu couro grosso, com uma fileira de placas ósseas e escamas duras o protege de qualquer ataque, sendo os olhos o único ponto fraco. Geralmente vivem por muitos anos e seus dentes e patas crescem novamente se perdidos, além disso eles conseguem passar longos períodos debaixo da água e esta capacidade aumenta com os anos. Outra característica sofisticada é que seus olhos possuem pupilas que se dilatam de noite, assim como acontece com os gatos, permitindo que os crocodilos enxerguem muito bem no escuro. Também possuem membranas nictitantes para proteger os olhos e glândulas lacrimais, limpando os olhos com as lágrimas. As narinas, olhos e ouvidos estão situados na parte superior da cabeça, de modo que o resto do corpo pode ficar escondida debaixo de água. A coloração também ajuda a camuflá-lo; juvenis são cinzentos, amarelados ou marrons, com faixas transversais escuras na cauda e corpo. À medida que amadurece, tornam-se mais escuros e as faixas cruzadas desaparecem, especialmente aquelas sobre a parte superior do corpo.

sábado, 31 de janeiro de 2015

Baleia envolve mergulhadores em 'turbilhão de fezes'



O canadense Keri Wilk mergulhava com seus amigos na ilha caribenha de Dominica quando foi surpreendido por um 'turbilhão de fezes' proveniente de uma baleia cachalote, que deixou os amigos literalmente envoltos nos excrementos. Veja galeria completa de fotos As águas cristalinas do mar caribenho ficaram com cor de leite achocolatado, eles contaram. Mas pelo menos o desagradável incidente rendeu fotos belas e incomuns. "Nunca tinha ouvido falar disso e não conheço ninguém (que tenha tido essa experiência). Pode ser a primeira vez em que isso foi documentado em fotos", disse Keri.

Milhares de caranguejos invadem ilha australiana e criam 'mar vermelho'



Milhares de filhotes de caranguejo vermelho invadiram a Ilha do Natal, na Austrália, durante a migração. A costa leste da ilha ficou tomada pelos crustáceos, criando um "mar vermelho". A cena foi divulgada no dia 12 de janeiro pela "Parks Australia", órgão responsável pela preservação dos parques nacionais do país.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Orca exibe mordida na cauda que pode ter sido causada por tubarão


O biólogo britânico Yannis Papastamatiou acredita que uma orca que apresentava uma marca de mordida na cauda possa ter sido atacada por um grande tubarão. A orca foi fotografada na costa da Escócia. Depois de analisar a imagem, Papastamatiou disse que a lesão poderia ser sido causada por um tubarão-mako, já que a espécie é vista com frequência na costa da Escócia. Questionado se poderia ter sido um tubarão branco, ele destacou que "é improvável, mas não impossível", pois não há registros de avistamento de um grande tubarão branco em águas britânicas. Para Ali Hood, diretor da fundação HWDT (Hebridean Whale and Dolphin Trust), "os tubarões geralmente evitam encontros com cetáceos", sendo pouco provável que uma orca saudável possa ter sido atacada por um tubarão. A HWDT monitora a presença de cetáceos, como baleias, golfinhos e orcas, na costa escocesa.

Espécie rara, tubarão-boca-grande fica preso em rede de pesca nas Filipinas


Pescadores das Filipinas se surpreenderam ao encontrar uma espécie rara de tubarão presa em suas redes de pesca. O tubarão-boca-grande, cujo nome científico é Megachasma Pelagios, tinha 4,5 metros de comprimento. Ele foi capturado acidentalmente nesta quarta-feira (28) na costa da região central das Filipinas. A espécie pode chegar a até 5,2 metros e viver por até 100 anos. Foi preciso usar um tipo de uma maca com cabos de aço para retirar o corpo do tubarão da água. O Departamento de Pesca e Recursos Aquáticos da província de Albay, nas Filipinas, vai abrir uma investigação para determinar a causa da morte do exemplar.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

O curioso ciclo de vida do salmão







1 - Os primeiros 18 meses da vida de um salmão são passados no rio onde ele nasceu. Ao final desse período, quando o peixe completa seu ciclo juvenil, ele está pronto para iniciar sua longa jornada em direção ao mar. 

2 - Antes de chegar ao oceano, seu metabolismo passa por alterações que evitarão sua desidratação em contato com a água salgada. Sua aparência também muda: ele perde peso e ganha uma cor cinza. Nesse período o peixe memoriza os odores do lugar onde nasceu. Os hormônios sexuais têm papel importante nessa sensibilidade olfativa. 

3 - No oceano, a centenas ou milhares de quilômetros de casa, ele utiliza um tipo de sensor capaz de orientá-lo por meio do campo magnético da Terra. Os especialistas ainda não desvendaram como funciona essa bússola interna. 

4 - Após quatro anos no mar, o salmão está pronto para a viagem de volta, mas antes passa por outras alterações. Enquanto os machos ganham uma cor avermelhada, as fêmeas permanecem cinzas, mas num tom mais escuro. As glândulas sexuais de ambos crescem até atingirem quase 50% do peso do peixe. 

5 - Ao deixar o mar, o salmão se orienta por sua memória olfativa, lembrando-se dos cheiros que guardou no fim do período juvenil. Na água doce, ele não se alimenta mais e sobrevive só com as reservas de gordura acumuladas. Além de nadar contra a corrente, o peixe muitas vezes precisa escapar de ursos famintos. 

6 - Uma alta percentagem de salmões morre antes de chegar ao local onde nasceram para lá se reproduzirem. As fêmeas bem-sucedidas depositam seus ovos e os machos rapidamente os fertilizam, liberando sêmen na água. 

7 - Uma vez fecundados os ovos, as fêmeas montam guarda em torno deles, até suas reservas de alimento se esgotarem e elas morrerem. Os machos, por sua vez, continuam fertilizando ovos de outras fêmeas até que, extenuados, também acabam morrendo.

Misteriosas manchas fluorescentes iluminam o mar de Hong Kong



A costa de Hong Kong foi tomada recentemente por misteriosas e fascinantes manchas de azul fosforescente. Apesar da beleza, esse fenômeno é preocupante e potencialmente tóxico, segundo biólogos marinhos. O brilho é um indicador da proliferação de um organismo unicelular chamado Noctiluca scintillans e o fenômeno é apelidado de "mar brilhante". A Noctiluca scintillans parece uma alga. Mas, tecnicamente, pode funcionar como animal ou como planta. Esse tipo de proliferação é desencadeado por poluição agrícola, que pode ser devastadora para a vida marinha e para a pesca local, de acordo com a oceanógrafa da Universidade da Georgia Samantha Joye , que mostrou à Associated Press fotos da água brilhante. "Essas fotos são magníficas. É apenas extremamente lamentável que a misteriosa e majestosa tonalidade azul seja criada pela Noctiluca", afirmou Samantha em um e-mail nesta quinta-feira (22). De acordo com ela e outros cientistas, este é parte do problema que está crescendo no mundo todo. Noctiluca é um organismo formado por uma única célula que come plâncton e é comido por outras espécies. O plâncton e a Noctiluca se tornam mais abundantes quando o nitrogênio e o fósforo de escoamentos agrícolas aumentam. Diferentemente de outros organismos similares, a Noctiluca não produz diretamente substâncias químicas que posssam atacar o sistema nervoso ou outras partes do organismo. Mas estudos recentes mostram que ele pode estar ligado a eventos que foram nocivos à vida marinha local. O papel da Noctiluca tanto de presa como de predador pode aumentar o acúmulo de toxinas provenientes de algas na cadeia alimentar, de acordo com o oceanógrafo R. Eugene Turner, da Universidade do Estado da Louisiana.