sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Tartaruga gigante que vive mais de 300 anos é achada morta em SP




Uma tartaruga gigante, também conhecida como 'tartaruga de couro', foi encontrada morta na no fim da tarde desta quinta-feira (3) em uma praia de Ilha Comprida, na região do Vale do Ribeira, no litoral de São Paulo. De acordo com biólogos que encontraram o animal, o réptil pode viver até 300 anos, mas ainda não é possível determinar idade da tartaruga achada morta pelas equipes. O animal pesa 280 kg e tem aproximadamente dois metros de comprimento. De acordo com o biólogo Cristian Negrão, répteis dessa espécie podem viver durante três séculos. "Estas tartarugas vivem, em média, de 200 a 300 anos e o peso de uma tartaruga desta espécie fica em torno de 700 kg", explica. O réptil foi achado no Balneário Barra Nova. De acordo com a equipe de biólogos que atendeu a ocorrência, a tartaruga não apresentava ferimentos de rede no corpo, mas será levada para análise para descobrir a causa da morte e também a idade do animal. Segundo informações do projeto Tamar, instituto responsável pela preservação de espécies marinhas, a tartaruga de couro está "criticamente ameaçada" de extinção no Brasil. Ela vive usualmente na zona oceânica durante a maior parte da vida e única área regular de desova conhecida fica no litoral norte do Espírito Santo.

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Cientistas usam drones para capturar imagens raras de baleias-da-groenlândia


Usando drones, cientistas canadenses fizeram registros raros de baleias-da-groenlândia nadando pelas águas gélidas do Ártico. O animal, que vive em média 200 anos, é o mamífero mais longevo do qual se tem ciência. Embora seja enorme, com 15 metros de comprimento, e robusta, a espécie não é facilmente vista, já que costuma nadar para debaixo do gelo quando se sente ameaçada. Por causa de sua longevidade, estudiosos acreditam que essas baleias podem nos ajudar a compreender e atrasar os efeitos da velhice. Os cientistas esperam usar essas imagens para descobrir algumas dessas respostas.

Milhares de filhotes de tartaruga ameaçada de extinção são soltos na Amazônia peruana


Cerca de 17 mil tartarugas tracajá foram soltas na Amazônia peruana. Os animais, ainda filhotes, foram criados em cativeiro antes de serem soltos na natureza. O objetivo do governo peruano, responsável pela ação, é lutar contra a extinção da espécie. As tracajás estão perdendo seu habitat natural por causa do desmatamento extensivo da floresta. Essa ameaça também é realidade na Amazônia brasileira.

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Tubarão é encontrado morto por pescadores de Itaúnas no ES


Um tubarão de quase dois metros foi encontrado morto por pescadores da Vila de Itaúnas, em Conceição da Barra, no Norte do Espírito Santo, nesta terça-feira (25). O animal, da espécie Tigre, e pesando cerca de 150 quilos, foi encontrado por três pescadores pela manhã, quando foram buscar as redes de pesca no mar. O tubarão estava preso nas redes. Após a morte do animal ser confirmada por uma equipe do Parque Estadual de Itaúnas, o tubarão foi levado para a vila e a carne foi dividida entre comerciantes e moradores. Segundo o biólogo Luciano Cabral, o animal é perigoso e, provavelmente, chegou próximo da costa em busca de alimento. “Ele pode ter seguido um cardume e acabou preso nas redes”, disse.

Monitores improvisam piscina na praia para salvar golfinho encalhado em SP


Um golfinho vivo foi encontrado nesta quarta-feira (26) em uma praia de Peruíbe, no litoral de São Paulo. Bastante debilitado, o animal precisou ser colocado em uma piscina improvisada até ser transferido para uma unidade de tratamento em Guarujá. O animal de cerca de dois metros de comprimento da espécie pintado-do-Atlântico (Stenella frontalis) encalhou por volta das 7h na praia de Santa Cruz, próximo à divisa com a cidade de Itanhaém. Técnicos do Instituto Biopesca, que realiza o monitoramento de praias na região dentro de um programa ambiental do Ibama, foram chamados para verificar o estado de saúde do golfinho. Como os monitores perceberam que o animal estava debilitado, comunicaram também um dos veterinários do Gremar, instituto responsável pela reabilitação de animais marinhos na região da Baixada Santista. No local, os técnicos e o veterinário tiveram que colocar o golfinho em uma picina adaptada já que não era possível devolvê-lo à água em função das condições adversas do mar. Em seguida, ele foi transferido para a unidade do Gremar em Guarujá, onde deve passar por avaliações detalhadas nos próximos dias. O Programa de Monitoramento de Praias da Baixada Santista realizado pelos institutos faz parte de um licenciamento ambiental federal do Ibama para verificar possíveis impactos de atividades da Petrobras com a produção e escoamento de petróleo e gás natural na Bacia de Santos.

Helicóptero da polícia fotografa jacaré de 3 metros no Texas


O helicóptero da polícia de Dallas, no Texas, fotografou um "suspeito" diferente: um jacaré de 3 metros de comprimento. A conta do Twitter do helicóptero Dallas Air One publicou a foto nesta quarta-feira (26). O réptil aparece às margens do Rio Trinity, perto do depósito de lixo da cidade. Os policiais disseram ter ficado impressionados porque o jacaré não teve medo quando o helicóptero se aproximou para a foto.

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Peru investiga morte misteriosa de 10 mil rãs gigantes na região do Lago Titicaca


A agência ambiental do Peru está investigando a morte de 10 mil rãs conhecidas como "gigantes do Titicaca". Os animais foram encontrados no Rio Coata, que desemboca no famoso lago peruano, na região sul daquele país. O Comitê de Luta Contra a Contaminação do Rio Coata diz que o motivo das mortes é a poluição das águas. De acordo com a organização, o governo peruano ignorou pedidos pela construção de uma estação de tratamento de esgoto no local e tem falhado em resolver o problema da poluição. A rã gigante do Titicaca (Telmatobius culeus) é uma espécie considerada em risco de extinção e é encontrada apenas nas águas frescas do lago que fica entre o Peru e a Bolívia, assim como em seus afluentes. Em protesto, ativistas levaram cerca de cem rãs mortas para a praça central da capital regional, Puno. "Tive que trazer as rãs mortas. As autoridades não sabem como estamos vivendo", disse a líder do comitê, Maruja Inquilla, à agência de notícias AFP. "Eles não têm ideia de que a poluição é enorme. A situação está fora de controle." O Serviço Nacional Florestal e de Fauna Silvestre (Serfor) informou que está investigando o ocorrido. "Com base nas declarações dos moradores e nas amostras retiradas dias depois do incidente, acredita-se que mais de 10 mil rãs foram afetadas ao longo de cerca de 50km", diz a Serfor em comunicado. A rã gigante do Titicaca tem enormes dobras na pele, o que aumenta sua área de superfície e ajuda o anfíbio a absorver mais oxigênio do ar. A espécie corre sério risco de extinção porque os humanos capturaram muitas dessas rãs para comer. Além disso, seu hábitat natural está sendo perdido e espécies invasivas têm dominado o que restou.

Jacaré em extinção é visto em Rodovia Norte-Sul, na Serra


Um jacaré em extinção foi visto atravessando a Avenida Norte-Sul, no bairro Barcelona, na Serra, na região da Grande Vitória, por volta de 3h da madrugada desta quinta-feira (20). Capturar ou matar o animal sem autorização prevê multa de R$ 5 mil e até um ano de prisão. A analista ambiental do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Natuais (IBAMA), Andreia Diogo, explicou que apesar das raras aparições de jacarés-de-papo-amarelo, a espécie é comum na região pela quantidade de lagoas próximas, como a lagoa de Jacunem e as que ficam na área da empresa Arcelormittal. A espécie está em extinção segundo a Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (Cites). Para a analista, o deslocamento do animal pode ter acontecido pela superpopulação da espécie nas lagoas da Arcelormittal, e que pode ter ido em busca de mais alimento e menos competição. Andreia orientou para que, caso um animal silvestre seja avistado, as secretarias municipais de meio ambiente devem ser acionadas. E alertou que pessoas despreparadas não devem tentar espantar um jacaré, por serem grandes e apresentarem riscos. “Encontrou um animal na área urbana, se ele não apresenta risco tem que espera o animal se deslocar. Se o animal apresenta risco, deve entrar em contato com a secretaria de meio ambiente. Se o jacaré estiver em um valão, ele está caminhando. Se o animal estiver debilitado, pode entrar em contato com o IBAMA”, explicou. Todos os animais silvestres são protegido pela lei 9.605/98 do Código Ambiental. O artigo 29 da lei prevê prisão de seis meses a um ano e multa de R$ 500, para um animal não ameaçado, a R$ 5 mil, para espécies em listas de extinção. O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente informou que estão recolhendo apenas animais feridos e que capacitou os municípios para que façam o serviço. A Polícia Ambiental Militar informou que foi acionada, porém o animal já havia retornado para a mata.