sexta-feira, 21 de junho de 2013

Cientistas estudam peixes para entender como coração se regenera


Cientistas da Universidade da Califórnia em San Diego, nos EUA, analisaram o coração de peixes-zebra (Danio rerio) para rastrear os processos celulares que levam à regeneração cardíaca. O estudo foi publicado na edição desta quinta-feira (20) da revista "Nature" e envolveu o uso de células-tronco. Segundo os autores, os resultados revelam um enorme potencial para reparação desse músculo após lesões nos ventrículos (câmaras inferiores do coração), como no caso de um infarto. Os ventrículos, em geral, são a região mais atingida durante um ataque cardíaco. A insuficiência cardíaca, causada por um infarto ou arritmia grave, é a principal causa de morte no mundo desenvolvido, em grande parte pela incapacidade do coração dos mamíferos em gerar novas células e substituir o tecido danificado. Por outro lado, invertebrados menores, como os peixes-zebra, conseguem recuperar as fibras musculares dos ventrículos, chamadas cardiomiócitos, após uma lesão. A pesquisa, liderada por Neil Chi e Ruilin Zhang, sugere que várias linhas celulares do coração desses peixes são mais capazes de se transformar em novos tipos de células do que se pensava anteriormente. Isso porque as células musculares encontradas especificamente nos átrios (câmaras superiores) contribuem para a regeneração dos ventrículos. Ao longo do estudo, os cientistas conseguiram gerar uma falha genética nos animais capaz de causar destruição do músculo cardíaco e, em seguida, rastrearam os cardiomiócitos nos ventrículos e nos átrios usando proteínas fluorescentes. Com uma técnica de mapeamento genético, a equipe descobriu que os cardiomiócitos do átrio podiam se transformar em cardiomiócitos dos ventrículos, em um processo chamado transdiferenciação. Isso ocorre quando uma célula já diferenciada e especializada sofre uma transgressão e vira outro tipo de célula. Segundo Chi, ainda é preciso ver se esse mecanismo pode funcionar de forma semelhante em humanos. Mas, de qualquer forma, o trabalho abre portas para que a ciência entenda, no futuro, como esse tipo de regeneração pode mudar o destino do músculo cardíaco humano após um infarto, por exemplo.

domingo, 16 de junho de 2013

Cientistas descobrem nova espécie de peixe em mar de ilha do Caribe


Cientistas do Instituto Smithsonian, dos EUA, descobriram uma nova espécie de peixe nos corais próximos à ilha de Curaçao, no Caribe, enquanto realizavam um projeto para colher dados para uma pesquisa sobre os efeitos das mudanças climáticas na região, informam jornais e sites de notícias internacionais. Batizado de Haptoclinus dropi, o peixe é pequeno e colorido, segundo a agência de notícias Associated Press. O animal foi descoberto a aproximadamente 160 metros de profundidade enquanto cientistas usavam equipamento submarino para explorar o mar. O peixe mede cerca de 2,5 centímetros e tem barbatanas iridescentes. Seu corpo tem tons alaranjados e brancos, de acordo com o site canadense de notícias "Global News". "[A descoberta] é apenas a ponta do iceberg. Essa exploração que estamos fazendo é fundamental", disse a pesquisadora Carole Balwdin ao site de notícias, referindo-se à possibilidade de haver novas espécies na região. Carole ressaltou que a equipe de pesquisa coletou de 25 a 30 peixes e invertebrados que podem ser novas espécies. A previsão é de voltar à Curaçao em agosto para coletar mais espécimes, mês em que também será completado um ano do início do monitoramento dos efeitos das mudanças climáticas na região, diz a Associated Press. O projeto sobre mudanças climáticas está coletando dados sobre temperatura e biodiversidade marinha próximo à ilha caribenha e começou em agosto de 2012, segundo a agência.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Garoto de 7 anos fisga marlim de 133 Kg na Nova Zelândia


Hunter Scott, um neozelandês de apenas 7 anos foi o assunto dos membros do "Bay of Islands Swordfish Club", depois que o garoto fisgou um marlim de 133 kg durante uma pescaria com a família. O menino, que pesa apenas 23 kg e pesca desde os 3 anos, estava com o pai e os avós no barco quando o peixe enorme mordeu a isca. Os adultos na embarcação perceberam que o peixe era grande e começaram a ajudar e dar conselhos para que o animal fosse fisgado, de acordo com o jornal “New Zeland Herald”. Foi necessária quase uma hora e meia para que o marlim finalmente desistisse, e fosse colocado no barco e pesado em seguida. A família de Hunter disse ao jornal que entrará em contato com o Conselho de Pesca Esportiva para verificar se o menino bateu algum tipo de recorde nacional para pescadores com menos de 11 anos. 

domingo, 9 de junho de 2013

Perereca-de-vidro

A perereca-de-vidro é um dos anfíbios encontrados na Cachoeira da Onça, próximo a Manáus - Amazonas Segundo especialistas, essa espécie de perereca é muito sensível às modificações ambientais e qualquer alteração em seu habitat pode comprometer sua sobrevivência. (Foto: Divulgação/Marcelo Lima/Inpa)

Pescadores capturam arraia de 14 kg no Lago de Itaipu, no oeste do Paraná


Pescadores de Santa Helena, no sudoeste do Paraná, capturaram uma arraia de 14,3 kg no Lago de Itaipu. De acordo com o grupo, o animal que mede cerca de noventa centímetros de cumprimento e sessenta centímetros de diâmetro enroscou em uma rede de pescaria e foi encontrado já morto no fim da tarde de quinta-feira (6) quando recolhiam o equipamento. Segundo o presidente da Colônia de Pescadores Nossa Senhora dos Navegantes, de Santa Helena, Lirio Hoffmann, as arraias são comuns no reservatório da hidrelétrica e nos rios da região, mas geralmente são menores. O animal, da família Potamotrygonidae, é típico de água doce. Existem outras espécies que vivem em água salgada. Legislação Ao menos 800 pescadores profissionais são cadastrados e liberados para pescar no Lago de Itaipu. O uso de redes de pesca é permitido, com exceção do período de piracema, que normalmente se estende entre os meses de novembro e fevereiro.