sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Pesquisador de Belém documenta espécie de piranha herbívora



O pesquisador Marcelo Andrade, da Universidade Federal do Pará em Belém, documentou um novo tipo de piranha que não come carne: ao contrário das variedades mais comuns do peixe, conhecidas pela voracidade nos rios, o animal descrito pelo engenheiro de pesca se alimenta apenas de ervas aquáticas. Batizada de Tometes camunani, a espécie não é a única piranha herbívora do mundo: existem outros quatro tipos, sendo três no Brasil e um entre Suriname e Guiana, que são vegetarianas. Outras piranhas também podem, por falta de alimento, completar sua dieta com plantas - mas isto não é um comportamento comum nos animais que são estritamente carnívoros. Por isso, a descoberta de Andrade, publicada em artigo da revista científica Neotropical Ichthyology em junho de 2013, é apontada pela ONG ambiental WWF como uma das mais relevantes do ecossistema amazônico nos últimos 4 anos. Descoberta O peixe foi identificado no rio Trombetas, oeste do Pará, em 2008. "A espécie foi encontrada durante as coletas realizadas no rio Trombetas num estudo destinado a catalogar as espécies de peixes do rio. Quando os exemplares foram identificados constatamos que uma em especial, uma piranha herbívora, não se enquadrava taxonomicamente com nenhuma já reconhecida pela ciência", disse o engenheiro. Porém, o processo de descrição da espécie, para confirmar que se trata de um animal novo, é demorado. Os cientistas precisam comparar amostras para se certificar que o animal ainda não havia sido catalogado. "A partir disso estes exemplares foram comparados com exemplares de espécies de outras regiões da Amazônia, e pudemos então comprovar que se tratava de uma nova espécie do gênero Tometes". Segundo o engenheiro, apesar de ser novidade para os cientistas, animal já era conhecido pelos índios Wai-Wai, que vivem na região do alto rio Trombetas. "Os indígenas conhecem a espécie como 'camunani' mesmo, o chamam assim devido a capturar sob a árvore do camu-camu, planta típica de ambientes encachoeirados, assim com o peixe", afirma. As espécies de piranha são muito apreciadas, principalmente pelas comunidades e cidades ribeirinhas, que acreditam se tratar de um prato afrodisíaco" Marcelo Andrade, engenheiro de pesca.

Cientistas identificam nova espécie de golfinho


Um grupo de pesquisadores de diversas instituições internacionais analisou características físicas e genéticas de dezenas de espécimes de golfinho e concluiu que uma variedade que vive no Oceano Pacífico, ao norte da Austrália é uma nova espécie. O trabalho, publicado na revista “Molecular Ecology” explica que, com isso, o gênero Sousa fica com quatro espécies. Já eram conhecidas as espécies Sousa teuszii, que ocorre no Oceano Atlântico, a oeste da África; Sousa plumbea, que vive no Oceano Índico central e ocidental; e Sousa chinensis, que habita o Índico oriental e o Pacífico ocidental. E agora soma-se a elas a nova variedade identificada ao Norte da Austrália, que ainda não tem nome. Para propor a existência da nova espécie, os cientistas analisaram 180 crânios e 235 amostras de tecidos de golfinhos.

Nova espécie de tubarão-martelo é descoberta nos Estados Unidos


Uma equipe de cientistas da Universidade da Carolina do Sul, nos Estados Unidos, descobriu nova espécie de tubarão, batizado de Sphyrna gilberti, ou "tubarão-martelo Carolina". Segundo os pesquisadores, a espécie demorou muito tempo para ser descoberta porque é muito parecida com o conhecido tubarão-martelo (Sphyrna lewini), praticamente indistinguível externamente. Ao examinar as coletas de tubarões-martelo feitas na costa do estado americano, a equipe percebeu que a espécie analisada, na verdade, tinha duas assinaturas genéticas diferentes, tanto nos genomas mitocondriais quanto nos nucleares. A partir de pesquisa em literatura, descobriram que em 1967 havia sido descrita um exemplar anormal de tubarão-martelo, que tinha 10 vértebras a menos. O exemplar, que estava no Museu de História Natural da Flórida, foi examinado pela equipe. Pela análise de sua estrutura física, a equipe concluiu que se tratava de uma espécie diferente, mas fisicamente quase indistinguível da espécie comum. A equipe publicou a evidência genética em 2006 e seguiu adiante com a pesquisa. Fez medições de 24 S. lewini e 54 exemplares da nova espécie, para finalmente descrevê-la neste ano. A diferença morfológica da nova espécie são as 10 vértebras a menos. Ela foi batizada de S. gilbert em homenagem a Carter Gilbert, ex-curador do Museu de História Natural da Flórida que havia feito a primeira descrição. Segundo Joe Quattro, que liderou as pesquisas, a população de tubarão-martelo diminuiu muito nas últimas décadas, mas não é possível saber o quanto foi reduzida a população da espécie S. gilbert, já que até então ela não era conhecida. A equipe também estabeleceu locais e assinaturas genéticas para diferentes espécies de peixes encontradas nos rios da Carolina do Sul, estuários e águas costeiras.

Nova espécie de peixe é descoberta em corais da Indonésia


Um novo tipo de peixe da família Labridae foi descoberta nos corais da Indonésia. A foto foi tirada no dia 28 de julho e divulgada nesta quarta-feira (13) pela ONG Conservação Internacional. Cientistas da CI e do Centro de Pesquisas em Biodiversidade da Indonésia descobriram a nova espécie na província East Nusa Tenggara. Ela recebeu nome científico de Paracheilinus rennyae, em reconhecimento às contribuições científicas do ictiólogo Renny Kurnia Hadiaty, do Instituto de Ciências da Indonésia. Segundo a ONG, o peixe é único por sua coloração e especialmente por suas barbatanas arredondadas, além de ser geneticamente distinto de outros 16 tipos de budião, como é conhecido popularmente o grupo a que ele pertence.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Países não entram em acordo para criar santuário marinho na Antártica


As negociações internacionais sobre a criação de santuários marinhos na Antártica terminaram nesta sexta-feira (1º) sem um acordo, após China e Rússia colocarem obstáculos à proteção dos ecossistemas, ameaçados pela pesca e pela navegação. Reunidos nesta semana em Hobart, na ilha australiana da Tasmânia, os membros da Convenção sobre Conservação da Fauna e Flora Marinhas da Antártica se separaram sem acordo pela terceira vez desde 2012. A convenção, criada em 1982 para cuidar dos recursos marinhos do continente austral, reúne 24 Estados, entre eles Argentina, Brasil, Chile, Espanha e Uruguai, além da União Europeia. As águas do oceano austral em torno da Antártica contêm ecossistemas excepcionais preservados, em boa parte, das atividades humanas, mas ameaçadas pelo desenvolvimento da pesca e da navegação. Dois projetos de santuário estavam sobre a mesa com o objetivo de criar uma ampla reserva marinha com uma extensão equivalente à Índia, potencialmente a maior do mundo, povoada por cetáceos, mamíferos marinhos e pinguins, com mais de 16.000 espécies no total.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Jacaré de 3,6 m era mantido como 'guarda' e alimentado com gatos


Na cidade de Tampa, na Flórida (EUA), policiais e agentes da FWC (sigla em inglês para a Comissão de Conservação de Peixes e Vida Selvagem da Flórida) ficaram impressionados ao encontrarem um aligátor (conhecido como jacaré-americano) de 3,6 m de comprimento, amarrado à uma árvore como se fosse um animal de estimação. De acordo com o jornal “The Tampa Tribune”, a polícia foi chamada por moradores que viram o réptil enorme em um terreno próximo a um complexo de apartamentos, com uma corda no corpo e amarrada em uma árvore, como se fosse um animal de estimação. Os oficiais afirmam também que o animal pesava 181 kg estava saudável e bem alimentado, e que pessoas não identificadas estariam dando gatos da vizinhança como comida para o animal. “Quando um animal selvagem é alimentado, ele perde o medo de humanos e os associa a comida, o que é perigoso”, explicou o oficial da FWC Baryl Martin. Foi necessário, no entanto, abater o animal, já que ele era muito grande e perigoso e, de acordo com uma lei estadual, jacarés não podem ser realocados para muito longe de onde foram encontrados. 

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Leão-marinho esperto rouba peixe 'cabeçudo' de barco no México



Durante a gravação de um episódio para a série “Chef On The Water” em Cabo San Lucas, no México, um leão-marinho esperto, apelidado de “Pancho”, conseguiu roubar um peixe enorme que havia sido fisgado há pouco tempo por um dos participantes do programa (assista ao vídeo). Ao lado do apresentador americano Mike “The Griz" Ritz, que apresenta o programa, o outro chef Yvan Mucharrz exibia orgulhoso seu peixe dourado (Coryphaena hippurus, popularmente conhecido como “cabeçudo”) quando o leão surgiu e abocanhou o animal, deixando Yvan completamente sem reação. De acordo com o jornal “Metro”, pessoas que moram na região afirmam que essa não é a primeira vez que o leão-marinho aparece para “roubar” peixes de embarcações. “Vivo aqui e já vi Pancho fazer isso várias vezes. Ele nada todos os dias atrás de barcos de pesca atrás de iscas deixadas no mar”, contou Jose Castro. A gravação que flagra o “roubo” foi assistida mais de 409 mil vezes.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Peixe-morcego encontrado nas areias da praia de Santos - SP


Com tanta diversidade biológica marinha aparecendo, ultimamente, facilita muito a criatividade alienígena das criações hollywoodianas Um peixe de aparência estranha foi encontrado nesta segunda-feira (21) na areia da praia de Santos, no litoral de São Paulo. O espécime, identificado como um peixe-morcego, foi fotografado por um banhista e atraiu a atenção de curiosos que passavam pelo local. Além desse exemplar, milhares de outros peixes apareceram mortos após o incêndio de grandes proporções que atingiu seis terminais de açúcar do cais santista na última sexta-feira (18), mas a relação do acidente com a mortandade de espécies marinhas ainda não foi comprovada.
Fonte: Facebook, Mr. Daniel Brasil