sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Aquário de Paris recebe jacarés albinos raros


 
Dois jacarés albinos chegaram em sua nova casa, em Paris, nesta quarta-feira (12), depois de viajarem milhares de quilômetros de uma fazenda de peixes na Flórida, nos Estados Unidos. Os novos inquilinos do aquário parisiense são dois dos apenas 20 a 30 da espécie no mundo, de acordo com o diretor do aquário tropical Michel Hignette.

Mergulhador enfrenta polvo que queria roubar sua câmera


 
Um polvo tentou agarrar a câmera de um mergulhador na Califórnia. (clique aqui para ver o vídeo)
David Malvestuto fazia fotos da vida marinha na cidade de Carmel, quando o polvo partiu para cima do equipamento. O companheiro de Malvestuto, Warren Murray, filmou toda a cena, enquanto o companheiro tentava se livrar da criatura. O polvo só soltou o equipamento quando Malvestuto disparou o flash da máquina.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Arraia parece fazer careta ao ser alimentada em aquário japonês

 
Uma arraia parecia fazer careta ao ser alimentada por um mergulhador no aquário Sunshrine, em Tóquio, no Japão, nesta segunda-feira (10) (Foto: Toru Yamanaka/AFP).

Medusa gigante é encontrada em praia da Austrália

 
Uma medusa gigante apareceu esta semana em uma praia na Austrália, disseram cientistas nesta quinta-feira (6). O animal, uma grossa massa viscosa de 1,5 metro de diâmetro, foi descoberto por uma família na praia de Hobart, na ilha da Tasmânia (Sul). Segundo a bióloga Lisa Gershwin, da Comunidade Científica e Organização de Pesquisa Industrial do país, o animal assemelha-se à medusa Melena de León, uma espécie que pode alcançar dois metros de diâmetro. "Conhecemos essa espécie, mas ainda não está classificada", explicou Lisa à Agência France Presse. "No entanto, nunca havíamos visto uma tão grande, muito menos encalhada", falou. Segundo Lisa, os cientistas observam há semanas uma proliferação de grandes medusas nas águas da Tasmânia. No entanto, não foram divulgadas informações sobre razões que possam levar a este fenômeno. Medusa é a fase adulta de uma água-viva. O animal marinho faz parte do filo cnidário e varia de tamanho. Um exemplar pode medir entre 2,5 centímetros e 2 metros.

Homem é multado por matar tubarão branco na Austrália

 
Um australiano foi multado em US$ 16 mil (cerca de R$ 35 mil) por ter matado um tubarão branco jovem ao atingi-lo com seu barco e depois com uma barra de metal - informou a polícia nesta quinta-feira. Tubarões brancos são protegidos da Austrália e sua apreensão é ilegal, assim como é proibido vender, comprar, possuir e ferir a espécie. O departamento de Nova Gales do Sul autuou o homem, identificado pela imprensa australiana como Justin Clark, de 40 anos.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Tubarão perde dente ao morder presa e fica 'banguela' na África do Sul



Enquanto navegava em busca de boas imagens de vida selvagem na Cidade do Cabo, na África do Sul, o fotógrafo David Jenkins, de 41 anos, registrou o momento em que um tubarão-branco ficou "banguela" ao abocanhar uma presa em alto-mar. Assim que o animal apanhou uma foca, perdeu um dente com a mordida feroz, segundo mostra a imagem feita por Jenkins. O fotógrafo contou que não havia notado o ocorrido até analisar melhor o flagra. Ele aproximou a foto e percebeu que havia um objeto pontiagudo em pleno ar. "Foi muito rápido, não sabia que o tubarão tinha perdido um dente até aproximar a imagem na câmera para ver se ela estava focada", contou o fotógrafo ao site do jornal britânico "Daily Mail". "Nunca vi isso acontecer, definitivamente é uma imagem única."

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Biólogo registra tubarão-baleia de boca aberta próximo a mergulhador

 
O biólogo marinho neozelandês Simon Pierce registrou fotos da aproximação de um tubarão-baleia a um grupo de mergulhadores na Isla Mujeres, perto de Cancún, no México. Na imagem acima, o tubarão-baleia parece querer engolir um dos mergulhadores. Mas o efeito é apenas visual, porque aparentemente o homem estaria atrás do animal, uma vez que o mergulhador aparece mais "embaçado" (com mais água entre ele e o fotógrafo) que o peixe cartilaginoso, que estaria mais próximo e é visto com maior nitidez. Segundo Pierce, naquele dia, havia cerca de 100 tubarões-baleia nadando na área. Ele explica que tirou a foto com uma lente grande angular porque queria registrar a boca escancarada do animal. Em seu blog, o biólogo dá uma dica importante para quem quer captar uma cena como essa: "Quanto mais perto você ficar do tubarão-baleia, melhor, porque a imagem vai ficar mais nítida com menos água separando vocês. Dá para ficar a 50 centímetros do tubarão-baleia e ainda conseguir pegar ele inteiro". A espécie pode medir entre 2 e 17 metros e se alimenta principalmente de zooplâncton (organismos que vivem dispersos na coluna d'água), mas também fazem parte de sua dieta ovos e larvas de peixes, invertebrados e lulas.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Cinco peixes-boi serão devolvidos à natureza em Maraã, no Amazonas


 
No dia 11 de agosto, cinco peixes-boi amazônicos serão devolvidos à natureza na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Amanã, na região do município de Maraã, noroeste do Amazonas. Os animais passaram por processo de readaptação à vida silvestre no Centro de Reabilitação de Peixes-Boi Amazônicos de Base Comunitária. Outros dois animais ainda permanecerão sob os cuidados do Centro. Os peixes-boi chegaram ao Centro de Reabilitação com apenas alguns dias de vida. Dentre os que serão soltos, o mais velho tem quatro anos e o mais novo, dois. Dos cinco peixes-boi que serão soltos, três ficaram presos acidentalmente em redes de pesca e foram entregues à equipe do Centro de Reabilitação pelos próprios pescadores; os outros dois foram apreendidos por agentes ambientais e entregues aos cuidados do Centro. Segundo Miriam Marmontel, coordenadora do Grupo de Pesquisas em Mamíferos Aquáticos Amazônicos, peixes-boi criados em cativeiro deixam de aprender informações necessárias à vida selvagem. Por isso, os peixes-boi liberados serão monitorados em vida livre, por meio de sinais de rádio emitidos por um aparelho que será adaptado às caudas dos animais. "Temos que acompanhá-los após a soltura para saber se o nosso trabalho de reabilitação foi bem sucedido. Esses animais certamente são mais vulneráveis à caça do que os que nasceram e foram criados pela mãe, na natureza, pois ela repassa ao filhote informações como rotas de migração, lugares onde se alimentar e como fugir de um pescador. Existe um risco, mas esses animais terão que enfrentá-lo", disse a pesquisadora. No interior do estado, ainda são comuns os registros de caça de subsistência do peixe-boi. As fêmeas adultas, maiores que os machos, são o principal alvo dos caçadores. Sem os cuidados maternos, os filhotes de peixe-boi dificilmente sobrevivem na natureza. Um dos fatores de ameaça aos filhotes órfãos de peixes-boi são as redes de pesca. Ao ficar preso a uma rede, o filhote pode morrer afogado – como são mamíferos, os peixes-boi precisam vir à superfície para respirar, em intervalos de aproximadamente dois minutos. De acordo com Miriam Marmontel, o peixe-boi amazônico (Trichechus inunguis) requer atenção especial da comunidade científica, o que se explica pelo histórico de exploração da espécie. Há registros de caça comercial de peixe-boi desde o século XVII. O auge da procura comercial da espécie ocorreu entre o século XIX e meados do XX, período em que milhares de animais foram mortos por causa da utilização de seu couro para a fabricação de correias e de sua banha para iluminação pública. Hoje a espécie é considerada vulnerável à extinção. Mais de 100 peixes-boi amazônicos são mantidos em cativeiro, em centros de reabilitação nas regiões metropolitanas de Manaus e Belém, na Reserva Amanã. O trabalho nos centros de reabilitação de peixe-boi amazônico pode evitar o que já aconteceu a outras espécies de mamíferos aquáticos. Em 2007, o baiji (Lipotes vexillifer), golfinho que habitava o rio Yang-tsé, na China, foi declarado extinto. Devido à caça predatória, em 1768 a vaca marinha (Hydrodamalis gigas) foi declarada extinta, 27 anos após ter sido descoberta.