segunda-feira, 2 de junho de 2014

Pesca da piracatinga será restrita na Amazônia para evitar morte de botos


 
Uma portaria interministerial que será publicada nos próximos dias vai instituir na Amazônia, a partir de janeiro de 2015, moratória de cinco anos para a pesca da piracatinga (Calophysus macropterus), peixe conhecido como douradinha, com o objetivo de proteger a população de jacarés e botos-vermelhos (Inia geoffrensis), chamados de botos-cor-de-rosa. O anúncio foi feito este mês pelos ministérios da Pesca e Aquicultura e Meio Ambiente. Segundo especialistas, pescadores tem matado diversos botos na região e utilizado sua carne como isca para atrair cardumes de piracatinga, chamado de "urubu d'água" porque consome carne apodrecida. A prática, difundida no interior do estado, ocorre ainda em zonas próximas a Manaus, capital do Amazonas. Estima-se que o volume anual de pesca provoque a morte de 67 a 144 botos-vermelhos por ano. Essa quantidade está bem acima da taxa natural de mortalidade, estimada em 16 animais ao ano. Isso tem causado uma redução drástica na quantidade de espécimes. Estudo divulgado em 2011 mostra que, em uma década, a população de botos da Amazônia reduziu pela metade. De acordo com a Associação Amigos do Peixe-boi (Ampa), localizada no Amazonas, as características da espécie contribuem para a vulnerabilidade deste mamífero amazônico. As fêmeas têm gestação de dez meses e cuidam dos filhotes por até quatro anos, ou seja, a inserção de outro boto na natureza é demorada. Outro dado importante aponta que cada boto-vermelho, que chega a medir 2,5 metros e pesar 180 kg, pode render ao menos uma tonelada de piracatinga. Na região de Tefé, estima-se a pesca de 400 toneladas do pescado ao ano, sendo que grande parte da carga é enviada para a Colômbia. Os peixes vão também para o comércio do Amazonas, mas também são enviados para São Paulo e Nordeste. Segundo o Ministério da Pesca, a moratória vai resguardar a subsistência do pescador artesanal e, por isso, ficará autorizada a captura de até 5 quilos por dia para o consumo familiar. O governo vai estudar alternativas para a retomada da pesca da douradinha após o término da moratória.
Fonte:

domingo, 1 de junho de 2014

Tubarão-baleia 'guloso' rouba peixes de rede de barco na Indonésia


 
Pescadores na costa da Indonésia foram surpreendidos durante uma saída ao mar quando um tubarão-baleia enorme aproveitou os peixes que haviam sido capturados em uma rede e fez uma refeição generosa sem muita dificuldade (veja o vídeo).
O animal, conhecido por seu tamanho impressionante, foi bastante guloso diante da oferta de comida, e não pareceu se esforçar para sugar os peixes capturados pelo barco, que não tinham a menor condição de oferecer resistência.
De acordo com o jornal “Daily Mail”, mesmo com as perdas durante a pesca, os pescadores gostam da presença de tubarões em volta do barco, já que isso traria boa sorte, de acordo com os costumes locais.
Fonte: http://g1.globo.com/planeta-bizarro/noticia/2014/05/tubarao-baleia-guloso-rouba-peixes-de-rede-de-barco-na-indonesia.html

Peixe 'guloso' é achado 'engasgado' com outro durante pescaria em lago

 
Tim Romano, um americano fanático por pesca, publicou um vídeo em seu canal no YouTube mostrando o momento em que encontra um largemouth bass (conhecido como anchigã) tentando engolir outro peixe, e consegue retirar ambos os animais da água e gravar em detalhes a cena (veja o vídeo).
De acordo com o jornal britânico “Metro”, o achado de sorte aconteceu no Lago Austin, no estado do Texas e, logo após mostrar os peixes, que ainda estavam vivos, Tim os devolveu para a água.
Apesar de muitos usuários desconfiarem da autenticidade do vídeo, a gravação foi extremamente compartilhada e vista mais de 980 mil vezes.

sábado, 17 de maio de 2014

Orcas são vistas no mar do Rio de Janeiro

 
Um grupo que praticava pesca submarina registrou várias orcas por volta das 12h deste sábado (17) no mar do Rio. O flagrante foi feito perto das Ilhas Tijucas, a quatro quilômetros da costa da cidade, entre as praias de São Conrado e da Barra da Tijuca. De acordo com o analista de mercado financeiro Bruno Barros, o grupo foi praticar pesca submarina na ilha, quando foi surpreendido com os animais. "Eu fui mergulhar em uma laje submersa para fora do mar, foi quando eu vi as orcas nadando por fora. Pensei: Não vou cair ali porque essa baleia é brava, ela não é dócil. Aí resolvi cair pertinho da pedra. No primeiro mergulho, quando eu estava voltando para o barco, meu amigo gritou: “As orcas estão aqui”. Elas subiram ao lado do barco, molharam todos no barco e estavam há uns 15 metros de mim. Eu subi no barco rápido, e elas foram acompanhando a gente, chegando bem perto do barco”, afirmou.