quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Leão-Marinho






 
O leão-marinho é um mamífero pinípede semiaquático da família Otariidae que vive em regiões de baixas temperaturas e alimenta-se principalmente de peixes (como o cherne e o arenque) e de moluscos. Os leões-marinhos receberam este nome pois nos machos a pelagem é diferente da das fêmeas: eles têm uma espécie de juba, como a os leões verdadeiros. Além disso, como eles têm um rugido grave, acabaram sendo chamados de "leões". Habitam praias e costões rochosos e são frequentemente confundidos com focas. Devido a essa confusão tanto leões-marinhos como lobos-do-mar são conhecidos também como "focas orelhudas", no entanto há diferenças que distinguem esses dois animais; as focas não possuem orelha externa, ao contrário dos leões-marinhos, elas tem uma minúscula abertura do ouvido mas que lhe permitem excelente audição. Além disso as focas são melhores nadadoras e deslocam-se mal em terra arrastando seu corpo no solo. Já os leões-marinhos conseguem girar suas nadadeiras para frente e marchar bem em terra e escalar pedras, um excelente recurso para escapar de predadores. A gestação de uma leoa-marinha dura em torno de 12 meses. Os filhotes chegam a medir 40 cm e, pelo fato de nascerem em terra, só aprendem a nadar depois de 2 meses de vida. Os leões-marinhos já estiveram muito próximos da extinção. Entre 1917 e 1953, mais de meio milhão desses animais foram abatidos por caçadores em busca de sua gordura e de seu couro, usado sobretudo na confecção de casacos. Com a proibição da caça, esses animais, que chegam a pesar 300 quilos e a atingir 3 metros de comprimento (fêmea 140 kg e os machos 300 kg), começaram a se recuperar. Mesmo assim, ainda sofrem com a poluição das águas e, principalmente, com a pesca realizada com redes. Seus maiores predadores são o homem, as orcas e os tubarões. Existem várias espécies de leões-marinho se juntas formam a subfamília Otariinae. Algumas espécies são domesticadas pelos jardins zoológicos de todo o mundo para realizarem espetáculos de animação. O leão-marinho-da-patagônia e o leão-marinho-da-califórnia são exemplos de espécies que podem ser domesticadas.

domingo, 3 de agosto de 2014

Elefante-marinho






 
O elefante-marinho é um mamífero carnívoro pinípede, focídeo, perfeitamente adaptado à vida aquática. Há duas sub-espécies reconhecidas: M. Angustirostris, espécie ártica, habita o Pacífico, nas costas da Califórnia, México e Guadalupe. A fêmea atinge 3,5 metros e o macho até 6,5 metros, pesando até 6 toneladas. A cabeça é grande, com olhos grandes e salientes e arcadas superciliares com pelos rígidos. Nos machos, o nariz alonga-se numa espécie de tromba, que originou o nome popular da espécie. Os membros anteriores, apesar de robustos, não proporcionam bom rendimento em terra; os posteriores, muito fortes, com cinco dedos e fendidos ao meio, formam uma espécie de remo cada um. Os elefantes-marinhos passam cerca de 80% das suas vidas a nadar nos oceanos, podem estar até 80 minutos sem respirar e mergulhar até aos 1700 metros de profundidade. A época de reprodução dura apenas cerca de um mês no Verão do hemisfério onde vivem. Neste período as fêmeas concentram-se em colônias numerosas localizadas e praias e separadas por haréns controlados por um macho dominante. A fêmea dá à luz uma cria, que amamenta apenas durante este período sem nunca se afastar para se alimentar. Ao fim deste tempo, já fecundada de novo, a fêmea regressa ao mar abandonando o harém e as crias. Cada macho dominante tem que lutar contra invasões de vizinhos e tentativas de usurpação, ao mesmo tempo que tenta cobrir o maior número possível de fêmeas no seu território. O stress da época de reprodução é tão grande para os machos que muitos deles morrem de exaustão no fim da estação. A esperança de vida média das fêmeas, que atingem a maturidade sexual aos 3-4 anos, é de cerca de 20 anos. Os machos só adquirem o estatuto de macho dominante por volta dos 8 e raramente vivem além dos 10-11 anos. Os elefantes-marinhos foram caçados em abundância pela sua pele, gordura e óleos e estiveram à beira da extinção no século XIX. Attualmente estão fora de perigo, a sua caça é proibida e seu único predador é a orca.

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Mamãe-polvo choca seus ovos por 4,5 anos até nascimento de filhote




 
Se alguém fosse criar um prêmio para "mãe do ano" no reino animal, uma forte candidata seria uma dedicada mamãe de oito braços que vive nas profundezes escuras e geladas do Oceano Pacífico. Cientistas americanos descreveram, nesta quarta-feira (30), como a fêmea de uma espécie de polvo que vive a quase 1400 metros de profundidade passa 4,5 anos chocando e protegendo seus ovos até que eles eclodam. Durante esse período, ela renuncia a qualquer alimento para si mesma. Este é o período de choca mais longo já registrado em qualquer animal, segundo os cientistas, que publicaram a descoberta no periódico científico "PLOS ONE". Os pesquisadores usaram um submarino controlado remotamente para monitorar a espécie, chamada Graneledone boreopacifica, em grandes profundidades da costa da Califórnia. Eles identificaram, então, uma fêmea que se agarrava à parede vertical de uma rocha, perto do fundo de um cânion que se estendia por cerca de 1.400 metros abaixo da superfície. Ela chocava cerca de 160 ovos translúcidos, mantendo-os livres de detritos e sedimentos e espantando os predadores. Em nenhum momento a mamãe-polvo deixou os ovos sozinhos. Ela também não foi vista comendo nada. O polvo progressivamente perdeu peso e sua pele se tornou pálida e flácida. Os pesquisadores monitoraram a fêmea em 18 mergulhos ao longo de 53 meses, de maio de 2007 a setembro de 2011. Bruce Robison, um ecologista especialista em fundo do mar do Monterey Bay Aquarium Research Institute, na Califórnia, diz que essa espécie demonstra um instinto maternal extremamente forte. "É extraordinário. É incrível. Ainda estamos surpresos com o que vimos", disse Robison. A maior parte das fêmeas de polvo põe ovos uma única vez na vida e morre logo depois da eclosão. Os recém-nascidos dessa espécie não são bebês indefesos. O longo período de choca permite que os filhotes saiam dos ovos já capazes de sobreviver por conta própria. Eles emergem como miniaturas de adultos com capacidade de capturar pequenas presas. Nessa grande profundidade, não há luz solar: a única luz vem das criaturas marinhas bioluminescentes. Além disso, é muito frio: a temperatura é de 3ºC. "Pode parecer bem desagradável para nós, mas é a casa deles", diz Robison. Durante o período de choca, a mamãe-polvo parecia estar concentrada exclusivamente no bem-estar dos ovos. "Ela protegia seus ovos dos predadores, e eles eram abundantes. Há peixes e caranguejos e todo tipo de criatura que adoraria comer aqueles ovos. Então ela os afastava quando se aproximavam dela", conta o cientista. "Ela manteve os ovos livres de sedimentos e os ventilou ao movimentar a água ao redor deles para troca de oxigênio. Ela estava cuidando deles", acrescentou o especialista. Essa espécie mede cerca de 40 cm e tem uma pele de cor roxa pálida e textura manchada. Eles se alimentam de caranguejos, camarões e caracóis.
 

sábado, 26 de julho de 2014

Pinguins ganham roupa tradicional chinesa em festa do Ano Novo Lunar

 
A celebração do Ano Novo Lunar envolveu não apenas os moradores do Japão, mas até os animais. Dois pinguins foram flagrados vestindo roupas tradicionais chinesas em uma caminhada de celebração no domingo, 25 de janeiro, em Tóquio. As festas de comemoração da data foram realizadas até 9 de fevereiro.

Pinguins mergulham para disputar peixes em zoológico na Alemanha



 
Animais pularam em tanque para pegar peixes em zoo de Frankfurt. Cenas foram registradas pelo fotógrafo Michael Probst.

terça-feira, 22 de julho de 2014

Crocodilo de espécie rara morre sufocado durante acasalamento

 
Uma crocodilo fêmea, de uma espécie rara e ameaçada, morreu sufocada em um zoológico holandês durante uma tentativa de acasalamento com um parceiro "dominante", informou a instituição nesta quarta-feira (19). "Ela não conseguiu suportar a atitude dominadora do parceiro", segundo uma declaração do zoológico Artis, em Amsterdã. Os dois são da espécie gavial-da-malásia (Tomistoma schlegelii). Durante a relação sexual, o macho da espécie segura a fêmea com sua boca, "para mostrar sua superioridade", segundo o zoológico, ressaltando que, nesse caso, a fêmea "aceitou esse comportamento". A crocodilo morreu sufocada com diversas mordidas pelo corpo, principalmente ao redor do pescoço. Só restam cerca de 2.500 membros da espécie no mundo todo. Eles são encontrados na Malásia, em Mianmar, e nas ilhas de Java, Bornéu e Sumatra. Quando estão soltos, os machos costumam copular com várias fêmeas ao mesmo tempo. Somente 10 zoológicos na Europa possuem crocodilos da espécie gavial-da-malásia.

Cientistas descobrem que crocodilos têm habilidade de escalar árvores


 
Pesquisadores da Universidade do Tennessee, nos Estados Unidos, descobriram que determinadas espécies de crocodilos têm a habilidade de escalar árvores, conseguindo alcançar alturas de até 5 metros. A análise feita com répteis da Austrália, da África e da América do Norte foi publicada recentemente na revista científica "Herpetology Notes". A investigação foi conduzida pelo professor Vladimir Dinets, do departamento de psicologia da universidade americana. Ele seus colegas observaram o hábito dos crocodilos nos três continentes e constataram que quatro espécies subiam em árvores que geralmente tinham galhos próximos da água. Além disso, répteis menores são capazes de alcançar galhos mais altos que aqueles que têm o corpo maior. Os pesquisadores sugerem que a escalada é feita com o objetivo de regular a temperatura corporal fora da água e vigiar possíveis ameaças, além de encontrar presas.

Pescador australiano fotografa crocodilo comendo outro crocodilo

 
Um pescador australiano flagrou o momento em que um crocodilo de 5 metros de comprimento devorava outro crocodilo durante uma expedição de pesca neste sábado (19), nas ilhas Tiwi, ao norte da cidade de Darwin, na Austrália. Ao "Daily Mail Australia", o pescador Warren Smith, que trabalha como guia de pesca, contou que estava pescando com um grupo quando avistou, a cerca de 10 metros de seu barco, o enorme crocodilo com a cauda do outro animal saindo de sua boca. Ele pegou sua câmera e registrou a cena incomum. Segundo Smith, o crocodilo maior já tinha engolido dois terços do crocodilo menor quando foi avistado pelo grupo. Ele estima que o crocodilo menor media 3 metros. "Não é muito comum ver algo assim... Eu vi algo assim, provavelmente ao longo de 20 anos, somente meia dúzia de vezes", disse Smith ao veículo.