quinta-feira, 23 de abril de 2015

Leão-marinho é achado perdido a quase 500 metros do mar nos EUA



Um filhote de leão-marinho foi encontrado por policiais perdido em uma estrada em Fort Bragg, no estado da Califórnia (EUA), a quase 500 metros de distância do mar. Os policiais patrulhavam a rodovia no domingo quando avistaram o animal se movendo lentamente no escuro. O filhote de nove quilos foi levado para um abrigo.

terça-feira, 21 de abril de 2015

Filhotes de crocodilo chegam a Cuba da Suécia em esforço de conservação


Dez filhotes de crocodilo chegaram a Cuba nesta segunda-feira (20), provenientes de um zoológico da Suécia, onde nasceram filhos de um casal de crocodilos cubanos dado pelo ex-presidente Fidel Castro como presente a um cosmonauta soviético nos anos 1970. A espécie de crocodilo cubano está ameaçada em decorrência da perda de habitat, da caça e do cruzamento com o crocodilo norte-americano. "Há poucos restantes, talvez 100, e agora eles têm mais 10", disse Jonas Wahlstrom, tratador do zoológico sueco que acompanhou os animais no voo a Havana. "Trata-se da espécie de crocodilo mais rara e bonita que existe e também uma das mais agressivas." Wahlstrom deu as declarações ao chegar a Havana e ainda não havia vistoriado os animais, todos de 20 meses e com cerca de 1 metro de comprimento, pois foram mantidos no compartimento de carga do avião. "Por alguma razão, a (companhia aérea) KLM não queria crocodilos na seção de passageiros", brincou Wahlstrom. Castro deu os crocodilos pais, nascidos em 1974, ao cosmonauta Vladimir Shatalov como uma demonstração de amizade, mas Shatalov não tinha onde criá-los e colocou os répteis num zoológico de Moscou. "A esposa dele não queria dividir o apartamento com dois crocodilos em crescimento", disse Wahlstrom. Quando adultos, os crocodilos cubanos medem em torno de 2,5 a 2,8 metros. O zoológico de Moscou não possuía as instalações adequadas para manter os animais, e os enviou para o zoológico Skansen, em Estocolmo, em 1981. Wahlstrom, que os criou desde 1984, batizou os crocodilos de Hillary e Castro nos anos 1990. Os 10 filhotes, ainda muito jovens para determinar seus sexos, serão mantidos em quarentena em Havana. Wahlstrom disse esperar que eles sejam libertados durante a sua estadia de uma semana em Cuba, para que possa vê-los voltar ao pântano. "Esse é o meu sonho", diz.

Fascínio por peixe-lua faz brasileiro viajar o mundo em busca da foto ideal





Por muito tempo, o mergulhador e fotógrafo brasileiro Daniel Botelho teve uma fixação inexplicável toda vez que saía para o alto mar em uma expedição: encontrar e fotografar um exemplar de peixe-lua, o maior peixe ósseo dos oceanos, apelidado de “cachorrinho dos mares” por ele devido ao seu comportamento manso. Essa determinação, que, segundo Botelho, vem desde 2009, o fez viajar para vários lugares para “garimpar” a biodiversidade marinha em busca do animal, que é raro de ser visto, principalmente se há movimentação humana nas proximidades. Indonésia e Estados Unidos, principalmente na costa da Califórnia, foram alguns dos locais onde ele avistou a espécie. Na última de suas incursões, em novembro passado, Botelho conseguiu se aproximar de um grupo de peixes-lua que estava no Oceano Pacífico, na costa americana, e clicou de pertinho um exemplar. "Percebi que o Mola mola [nome científico do peixe-lua) causa um furor nas pessoas que não sei descrever. Além disso, muita gente não tem conhecimento a respeito dele. Talvez porque ele é um peixe de água profunda", disse o mergulhador. De fato, os peixes-lua vivem a profundidades de até 600 metros e só costumam ir para a superfície do mar quando "querem a ajuda" de gaivotas. "Essas aves pousam nos peixes, que ficam boiando, e comem os parasitas que se encontram no corpo dos exemplares", explica Botelho, que explica o apelido de “cãozinho” dado ao peixe. “É muito raro o contato humano com um exemplar assim. Mas quando acontece, o peixe-lua tem atitudes que lembram um cão de estimação: fica te seguindo e encostando”, disse. E foi numa oportunidade dessas que o brasileiro aproveitou para fazer algumas imagens, que deverão estar em um livro a ser publicado em 2016. "[A obra] vai ter fotos de mergulhos que faço há dez anos pelos sete mares", explica Botelho.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Peixe-remo de 3 metros é encontrado em praia na Nova Zelândia



Um peixe-remo, também conhecido como regaleco, de 3 metros de comprimento foi encontrado pelo neozelandês Don Gibbs em Aramoana Spit, perto do Porto de Otago, na Nova Zelândia. Inicialmente, Don Gibbs não fazia ideia de que peixe era. A espécie foi confirmada pela pesquisadora Tessa Mills, do centro de estudos marinhos da Universidade de Otago. Os peixes-remo podem alcançar até 17 metros de comprimento, vivem normalmente em climas tropicais e acredita-se que podem submergir até 914 metros no oceano, o que faz ser uma espécie difícil de estudar.

Costa oeste dos EUA fica lotada de animal parecido com água-viva



As praias da costa oeste dos Estados Unidos ficaram lotadas de um animal parecido com água-viva chamado Velella velella na semana passada. De acordo com meteorologistas do canal de TV americano The Weather Channel, os ventos soprando em direção à costa do estado de Washington e de Oregon estão mais fortes do que a média desde março. Essa pode ser a explicação sobre por que essa espécie de hidrozoário tem se concentrado na região. Ao atingir as praias, a Velella velella, que normalmente vive em alto-mar, morre. De acordo com a especialista em educação marinha Vicki Osis, da Universidade do Estado do Oregon, a Velella velella não provoca queimaduras, diferentemente das águas-vivas. Mas não é recomendado colocar a mão na boca ou nos olhos depois de manipular uma delas. A espécie, que tem coloração azulada e mede cerca de 7 cm de diâmetro, vive na superfície do mar e consegue boiar graças a uma câmara de flutuação. Na semana passada, um grande agrupamento apareceu na cidade de Ocean Shores, no estado de Washington, e foi fotografado por Michael Watson, que publicou as fotos no Flickr. "Já vi essa espécie em vários tamanhos de agrupamentos ao longo dos anos, mas essa é a maior incursão que eu já vi", disse Watson ao canal GrindTV.

domingo, 19 de abril de 2015

Adolescente fisga tubarão-tigre enorme com vara e anzol na Austrália


O australiano Max Muggeridge, de 19 anos, fisgou um tubarão-tigre enorme com vara e anzol na costa de Queensland, na Austrália. Após puxá-lo até a praia, Muggeridge retirou o gancho e soltou de volta para o mar. O tubarão-tigre foi estimado em 4,4 metros e cerca de 450 quilos, o que poderia ser um novo recorde mundial. A marca, no entanto, não será validada, já que Muggeridge não mediu e pesou oficialmente o animal. Segundo a Federação Internacional de Pesca Esportiva, o atual recorde para captura e libertação em seguida de um tubarão-tigre pertence ao americano Joey Polk, que fisgou com anzol um espécime de 3,88 metros em 2010 na Flórida (EUA). Muggeridge fisgou o tubarão enquanto pescava em uma praia de Pottsville no último fim de semana. Ele contou que demorou para perceber que algo realmente grande havia mordido a isca. Ele destacou que levou mais de três horas para conseguir puxá-lo até a praia. "Minhas mãos ficaram cobertas de bolhas", disse Muggeridge, destacando que só após duas horas de batalha percebeu o que de fato havia capturado.