terça-feira, 8 de novembro de 2016

Pinguim se envolve em confronto sangrento após encontrar fêmea com 'amante'



Um trecho de um documentário da National Geographic lançado na última sexta-feira viralizou nas redes sociais ao mostrar uma violenta briga entre dois pinguins. O motivo? Ciúmes. O vídeo de cinco minutos exibe o confronto sangrento iniciado por um pinguim macho que, ao retornar para o ninho após um ano, encontra sua parceira com um "amante". A época de reprodução dos pinguins acontece em meados de outubro. "76% dos pinguins se acasalam com o mesmo parceiro durante toda a vida", explica a jornalista Delaney Chambers, da National Geographic. "A fêmea só se acasala com outro quando seu parceiro morre; são raros os casos em que isso acontece quando o macho ainda está vivo", acrescenta. As imagens mostram que, ao se deparar com o amante instalado em seu ninho, o macho dá início ao confronto. Pouco a pouco, a luta começa a ganhar contornos violentos. Os pinguins usam as asas e os bicos como armas. Diferentemente de muitas aves, que têm ossos ocos nas asas, os dos pinguins são sólidos. Além disso, esses animais têm bastante força nos bicos, usados para cavar o chão. "As asas dessas aves, como não voam, são muito fortes e podem causar grande dano. Eles podem golpear até oito vezes por segundo", explica Delaney. Depois de alguns minutos, os machos interromper a briga e chamam a fêmea para solucionar o impasse. Ela decide, então, ficar com o "amante". Resta ao marido abandonar o local. Mas ele não se dá por vencido e segue o casal até o ninho. Ali a batalha recomeça, e fica cada vez mais violenta. "Finalmente, a fêmea sai do ninho e opta novamente pelo amante. O marido percebe que não há outra alternativa senão deixar o ninho e buscar outro local para passar a época de acasalamento", descreve o narrador do documentário.

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Tartaruga gigante que vive mais de 300 anos é achada morta em SP




Uma tartaruga gigante, também conhecida como 'tartaruga de couro', foi encontrada morta na no fim da tarde desta quinta-feira (3) em uma praia de Ilha Comprida, na região do Vale do Ribeira, no litoral de São Paulo. De acordo com biólogos que encontraram o animal, o réptil pode viver até 300 anos, mas ainda não é possível determinar idade da tartaruga achada morta pelas equipes. O animal pesa 280 kg e tem aproximadamente dois metros de comprimento. De acordo com o biólogo Cristian Negrão, répteis dessa espécie podem viver durante três séculos. "Estas tartarugas vivem, em média, de 200 a 300 anos e o peso de uma tartaruga desta espécie fica em torno de 700 kg", explica. O réptil foi achado no Balneário Barra Nova. De acordo com a equipe de biólogos que atendeu a ocorrência, a tartaruga não apresentava ferimentos de rede no corpo, mas será levada para análise para descobrir a causa da morte e também a idade do animal. Segundo informações do projeto Tamar, instituto responsável pela preservação de espécies marinhas, a tartaruga de couro está "criticamente ameaçada" de extinção no Brasil. Ela vive usualmente na zona oceânica durante a maior parte da vida e única área regular de desova conhecida fica no litoral norte do Espírito Santo.

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Cientistas usam drones para capturar imagens raras de baleias-da-groenlândia


Usando drones, cientistas canadenses fizeram registros raros de baleias-da-groenlândia nadando pelas águas gélidas do Ártico. O animal, que vive em média 200 anos, é o mamífero mais longevo do qual se tem ciência. Embora seja enorme, com 15 metros de comprimento, e robusta, a espécie não é facilmente vista, já que costuma nadar para debaixo do gelo quando se sente ameaçada. Por causa de sua longevidade, estudiosos acreditam que essas baleias podem nos ajudar a compreender e atrasar os efeitos da velhice. Os cientistas esperam usar essas imagens para descobrir algumas dessas respostas.

Milhares de filhotes de tartaruga ameaçada de extinção são soltos na Amazônia peruana


Cerca de 17 mil tartarugas tracajá foram soltas na Amazônia peruana. Os animais, ainda filhotes, foram criados em cativeiro antes de serem soltos na natureza. O objetivo do governo peruano, responsável pela ação, é lutar contra a extinção da espécie. As tracajás estão perdendo seu habitat natural por causa do desmatamento extensivo da floresta. Essa ameaça também é realidade na Amazônia brasileira.