terça-feira, 29 de outubro de 2019

Cantarilho-cobre



Este cantarilho pode ter cores tão variadas como o vermelho, o creme, o castanho, ou o rosado. No entanto, independentemente da cor do corpo, todos os cantarilhos-cobre têm no dorso várias bandas acobreadas ou vermelhas e o ventre branco. Também têm espinhos venenosos nas barbatanas, que provocam ferimentos. Vive junto à costa, até aos 180 metros, mas é mais comum em enseadas pouco profundas e protegidas. Durante o dia, permanece imóvel entre rochas ou mantos de kelp e torna-se mais ativo à noite, para se alimentar. O cantarilho é um peixe extremamente resistente, que consegue sobreviver várias horas fora de água.

Cantarilho-de-listra-amarela



O cantarilho-de-listra-amarela tem, como o nome indica, uma distintiva listra amarela ao longo da linha lateral, em contraste com o corpo preto, que pode ainda apresentar manchas amarelas. Pode atingir 45 centímetros de comprimento e, quando confrontado com um intruso, expande as barbatanas dorsais para parecer maior. Na fase juvenil, vive em águas costeiras pouco profundas, em adulto é um animal solitário e territorial que ocupa fendas nas rochas, ou solos de cascalho. Em algumas regiões, como na Califórnia, a captura excessiva levou ao declínio das populações.

Cantarilho


O CANTARILHO tem um corpo robusto, avermelhado no dorso e rosa-esbranquiçado no ventre com bandas vermelhas nos flancos. Possui espinhos característicos e a boca é grande e escurecida por dentro. É encontrado no Atlântico Nordeste e nos Arquipélagos da Madeira e dos Açores, onde habita no fundo marinho de 200 a 1000 m, muitas vezes associado a destroços submarinos. É uma espécie solitária e agrega-se apenas na altura da reprodução que ocorre no Verão. Alimenta-se de peixes, crustáceos e alguns cefalópodes durante o dia, ficando inactivo durante a noite. É pescado com arrasto e com palangre de fundo. O cantarilho tem fertilização interna; a fêmea armazena o esperma dentro dos ovários durante meses, libertando de forma faseada os embriões dentro de uma matriz gelatinosa.

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Astro, o peixe-boi que sobreviveu a 13 atropelamentos e agora está sob ameaça do petróleo no Nordeste


O Projeto Viva o Peixe-Boi Marinho está em luta para evitar que o primeiro peixe-boi reintroduzido na natureza, em 1994, seja afetado pelas manchas de óleo que atingem o litoral do Nordeste. Até um plano para retirar Astro do seu habitat está pronto caso a situação se agrave. O monitoramento diário é feito pelo projeto da Fundação Mamíferos Aquáticos, como mostrou o G1 Sergipe. Astro tem um chip implantado e sua história é considerada importante nos esforços de conservação do peixe-boi marinho. O mamífero vive entre os litorais de Sergipe e Bahia, área que está entre as mais afetadas pelo vazamento. O mamífero já lutava para sobreviver em meio aos atropelamentos de embarcações, às interações com turistas e, agora, enfrenta o óleo que afeta as praias nordestinas. Desde o início do surgimento das manchas, especialistas mudaram a rotina para manter Astro longe do óleo. Para isso, o animal está sendo monitorado através de um equipamento de radiotelemetria, que faz o mapeamento da área de uso e facilita as buscas pelo animal. O técnico ambiental do projeto Viva o Peixe-Boi, Allan Barreto, conta que, com a chegada das manchas, os esforços se intensificaram no intuito de preservar a vida do animal. "Com o monitoramento acompanhamos o cenário e tudo o que está ocorrendo. Nós observamos se existe óleo no animal, nas áreas de alimentação e na região onde ele bebe água. Em campo também temos uma equipe que faz esse monitoramento." Allan explicou que o equipamento que fica acoplado no mamífero também é monitorado. "O equipamento fica mais tempo flutuando. Por isso aumenta a chance de ter contato com a substância (tóxica)", comentou.