segunda-feira, 12 de julho de 2021

Ostras-gigantes






As ostras-gigantes (nome científico: Tridacna gigas) são os maiores moluscos bivalves existentes do mundo, podendo chegar a ter 1,2 metro de comprimento e pesar mais de 200 quilogramas. São encontradas nas águas quentes dos Oceanos Índico e Pacífico (zona sul), como por exemplo no Grande Barreira de Corais na Austrália. Conseguem viver mais de 100 anos, e todas as ostras possuem colorações únicas sendo possível distinguir cada indivíduo. Esta espécie tinha em tempos uma reputação de conseguir alimentar-se de pessoas, sendo um terrível predador. Hoje em dia sabe-se que a espécie não é perigosa, nem agressiva; e que apenas fecha a sua concha numa ação defensiva, se bem que é capaz de se agarrar e prender alguma coisa. Aliás, as ostras-gigantes, as de maiores dimensões, nunca conseguem fechar a sua concha totalmente. Os músculos responsáveis pelo fecho da concha movem-se também demasiado devagar para apanhar um nadador de surpresa. Estes músculos são considerados uma iguaria no mundo da culinária. Mas a captura excessiva desta espécie em ordem de obter alimento, conchas e exemplares para aquários tornou-a “vulnerável” à extinção.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ostra-gigante

domingo, 19 de julho de 2020

Lobo-marinho é visto na Praia dos Ingleses, em Florianópolis



Um lobo-marinho-subantártico (Arctocephalus tropicalis) foi visto na manhã deste domingo (19) na Praia dos Ingleses, no Norte da Ilha, em Florianópolis, usando as pedras para descansar. O mamífero marinho é juvenil e aparenta estar em boa saúde, disse a Associação R3 Animal, que executa naquele trecho o Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS). O lobo-marinho foi levado pela R3 Animal até um local menos movimentado para que pudesse ter melhor descanso. Uma avaliação preliminar feita com um termógrafo - aparelho que detecta a temperatura em diferentes pontos do corpo - constatou que ele está aparentemente saudável, com boa composição corporal e responsivo. As unhas do lobo-marinho foram pintadas de vermelho para facilitar a identificação caso seja avistado novamente. Caso encontre este ou outro animal marinho, a recomendação é ligar para o número de acionamento do PMP-BS, 0800 642 3341. Outras dicas são manter distância e isolar a área; não usar flash; afastar animais domésticos; e não dar alimento e nem forçar a espécie encontrada a entrar na água. O lobo-marinho-subantártico habita principalmente as ilhas ao Norte da Convergência Antártica. A espécie até pode ocorrer no litoral brasileiro, mas é uma migração errática, sendo poucos os relatos da presença desses indivíduos em nossa região.

quinta-feira, 9 de julho de 2020

Pesquisadores descobrem nova espécie de rã em milharal e batizam com nome da escritora Cora Coralina


Uma rã de 1,5 cm, um canto intenso no milharal e um resgate da história da literatura brasileira. Pesquisadores da Unicamp, em Campinas (SP), descobriram uma nova espécie do anfíbio em uma plantação de milho no interior de Goiás, que serviu de inspiração para batizar o animal com o nome da poetisa Cora Coralina. A escritora descreveu sapos no mesmo ambiente em "Poema do Milho" e, segundo a família, gostava mesmo de apreciar a cantoria deles. A descoberta da Pseudopaludicola coracoralinae ocorreu na cidade de Palmeiras de Goiás, no interior do estado, e foi realizada em parceria com a Unesp de Rio Claro e a Universidade Federal de Uberlândia. A publicação do estudo na revista especializada em ciência da classificação de espécies, European Journal of Taxonomy, no dia 3 de julho, tornou o feito conhecido. Apaixonado por anfíbios, Felipe Andrade idealizou a viagem em busca da nova espécie durante o doutorado em biologia animal pela Unicamp, concluído em outubro do ano passado. Junto com a colega Isabelle Haga e orientado por Luis Felipe Toledo, professor da Faculdade de Biologia e da pós-graduação em Campinas, os pesquisadores identificaram variações no canto dos machos e diferenças nas características moleculares que constataram a novidade. "Era uma população de mais de 100 indivíduos (rãs). Originalmente era cerrado, mas naquele local o cerrado virou plantação. É uma espécie menos exigente do que outras espécies do cerrado, mais resistente à mudança de ambiente. É possível que ele ocorra em outras cidades", afirma o orientador do estudo. A Pseudopaludicola coracoralinae adulta tem o tamanho inferior a 2cm e está próxima dos menores anfíbios do Brasil, segundo Toledo. "Até no canto existe sobreposição entre as espécies, mas a duração e as taxas de emissão das notas é que diferem. Então, você pode ter espécies que cantam mais rápido ou mais lento do que ele. Isso ajuda muito nesse grupo", completa o orientador. A nova rã é considerada uma espécie críptica, muito parecida com outras a olho nu e dependem de estudos genéticos para fazer a diferenciação.

terça-feira, 12 de maio de 2020

Ondas azul-metálicas e brilhantes iluminam praias do sul da Califórnia




Um fenômeno natural, conhecido como "maré vermelha", iluminou as praias do sul da Califórnia na noite de segunda-feira (27). Apesar do nome, o que se viu na costa oeste dos Estados Unidos foram ondas "tingidas" com uma coloração azul-metalizada. Isso ocorre quando há uma forte concentração de algas do tipo "dinoflagelados" que irradiam um brilho azulado ao serem agitadas pelo movimento das ondas, é o que é chamado bioluminescência. Não é a primeira vez que a região recebe a visita destes seres-vivos. Em 2018 os moradores de San Diego conseguiram registrar por noites seguidas a presença destas algas. Mas desta vez não puderam se aproximar, já que as praias do estado estão fechadas pelas medidas de isolamento do coronavírus. Os EUA têm estabelecido diversos bloqueios para tentar conter o avanço da Covid-19 . Nesta terça (28) o país ultrapassou os 1 milhão de casos e já registrou mais de 50 mil mortos por complicações causadas pelo novo coronavírus. Áreas públicas como parques e praias estão fechados para evitar a aglomeração de pessoas na Califórnia, um dos estados mais populosos do país. Apenas em Los Angeles, uma das maiores cidades do estado, já são mais de 20 mil casos confirmados. Em seu site, o Instituto Scripps de Oceanografia da Califórnia afirma que as marés vermelhas são imprevisíveis e que não há como estimar a duração do fenômeno. Episódios anteriores duraram períodos variados, de uma semana a um mês ou mais. As algas que compõem o fenômeno, não estão na lista de “mais tóxicos”. No entanto, os cientistas alertam que algumas pessoas podem ser sensíveis a eles e sugerem manter distância dos organismos.