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sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Em MT, pescador fisga peixe com mais de 38 kg no Rio Teles Pires



Pode até parecer história de pescador, mas James Antônio de Souza, morador de Alta Floresta, a 800 km de Cuiabá, pescou um tambaqui de 38,4 quilos no Rio Teles Pires, no último fim de semana. “Eu sei que pescador é danado, gosta de exagerar, mas eu fiz questão de tirar foto para provar que eu consegui pegar um peixão”, comemora o paranaense de 45 anos. O peixe foi doado nesta terça-feira (12) para a Associação de Pais e Amigos Excepcionais (Apae) do município. James contou, em entrevista ao G1, que pesca por lazer desde criança e que o esporte é uma tradição na família. “Aprendi a pescar com meu pai. É uma coisa que eu amo fazer. Há mais ou menos uns sete anos eu resolvi que queria pescar um peixe grande, e desde lá eu venho tentando. Em 2012 consegui pegar um de 32 kg e no ano passado foi um de 34 kg. Mas quando eu vi esse, realmente me surpreendi, ainda mais por ser um peixe de escama”, lembrou o pescador. Segundo ele, o peixe foi capturado na madrugada de domingo (10) em uma região do Rio Teles Pires, distante aproximadamente 64 km de Alta Floresta. Na ocasião, a esposa, o filho de 21 anos e a nora estavam com ele e o ajudaram a retirar o peixe da água. “A gente estava no flutuante [espécie de plataforma para pesca], mas quando o pegamos com a carretilha, subimos no barco e fomos seguindo o peixe. Isto porque peixes grandes assim são fortes, e aí tem que deixá-los cansados para conseguir pegar”, explicou James. O pescador relatou que foram precisos mais de 35 minutos para “acalmar o gigante”. O pescador conta que o segredo foi utilizar pão de queijo como isca. “Esse tipo de peixe gosta de massa, então eu trago sempre mandioca, pão ou pão de queijo. Eles são bem enjoados”, brincou James. O morador de Alta Floresta disse que costuma pescar todos os finais de semana com a família e com amigos. “Mesmo que tivessem me oferecido, eu não teria vendido o peixe. Eu pesco por lazer mesmo. Pra mim foi muito mais gratificante doá-lo para a Apae”, destacou. De acordo com ele, o quilo de tambaqui no município é vendido a cerca de R$ 12. “Eu vou continuar tentando encontrar peixes grandes. Quem sabe não consigo superar esse meu recorde”. Em entrevista ao G1, o biólogo Francisco Marques disse que realmente é raro encontrar um peixe desse porte. “Normalmente, os pescadores pegam tambaquis de 8 a 10 quilos. Acima disso já é considerado fora do padrão. Mas esse não é o maior peixe da espécie já encontrado. No Instituto Chico Mendes tem um em exposição que pesa 45 kg”, informou o biólogo, que afirmou que o peixe pescado por James certamente tinha mais de cinco anos de idade.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Pescador é preso com tartaruga em risco de extinção no ES





Cinco pescadores foram presos com uma tartaruga em risco de extinção, na foz do Rio Doce, em Linhares, Norte do Espírito Santo, neste sábado (15). Segundo o Batalhão da Polícia Militar Ambiental, também foram apreendidos duas tarrafas, quinhentos metros de redes de espera, três espinhéis, quatro varas com molinetes além de um motor de popa. O Ibama estipulou um multa de R$ 5 mil para cada um dos infratores. Os homens foram encaminhados para o Departamento de Polícia Judiciária (DPJ) de Linhares. Eles foram autuados por pescar em uma zona de junção do rio com o mar, sendo que um deles ainda estava com dois quilos robalo, peixe que está com pesca proibida até o dia 30 de junho. A tartaruga marinha encontrada com um dos pescadores estava viva, pesando quase dez quilos. O animal é conhecido popularmente por tartaruga-verde ou aruanã e foi levado ao Projeto Tamar para se recuperar e ser posteriormente devolvida ao seu habitat natural.

domingo, 9 de junho de 2013

Perereca-de-vidro

A perereca-de-vidro é um dos anfíbios encontrados na Cachoeira da Onça, próximo a Manáus - Amazonas Segundo especialistas, essa espécie de perereca é muito sensível às modificações ambientais e qualquer alteração em seu habitat pode comprometer sua sobrevivência. (Foto: Divulgação/Marcelo Lima/Inpa)

Pescadores capturam arraia de 14 kg no Lago de Itaipu, no oeste do Paraná


Pescadores de Santa Helena, no sudoeste do Paraná, capturaram uma arraia de 14,3 kg no Lago de Itaipu. De acordo com o grupo, o animal que mede cerca de noventa centímetros de cumprimento e sessenta centímetros de diâmetro enroscou em uma rede de pescaria e foi encontrado já morto no fim da tarde de quinta-feira (6) quando recolhiam o equipamento. Segundo o presidente da Colônia de Pescadores Nossa Senhora dos Navegantes, de Santa Helena, Lirio Hoffmann, as arraias são comuns no reservatório da hidrelétrica e nos rios da região, mas geralmente são menores. O animal, da família Potamotrygonidae, é típico de água doce. Existem outras espécies que vivem em água salgada. Legislação Ao menos 800 pescadores profissionais são cadastrados e liberados para pescar no Lago de Itaipu. O uso de redes de pesca é permitido, com exceção do período de piracema, que normalmente se estende entre os meses de novembro e fevereiro.

domingo, 2 de junho de 2013

Pesquisadores estudam variedade de anfíbios e répteis na região do Juruá


Uma equipe composta por professores do Campus Floresta, da Universidade Federal do Acre (Ufac), no município de Cruzeiro do Sul (AC), liderada pelo biólogo Paulo Sérgio Bernarde, desenvolve pesquisas há sete anos, sobre o comportamento e variedade de espécies de sapos, rãs, pererecas, cobras, lagartos, jacarés e quelônios que habitam nas florestas da região do Vale do Juruá. A pesquisa aborda a biologia das espécies, hábitos alimentares, reprodução e até a ocorrência de parasitas. O estudo já resultou em várias descobertas, entre elas, o registro de algumas espécies ainda não catalogadas pela ciência e que estão em fase de estudos. Durante uma expedição pelo Parque Nacional da Serra do Divisor, unidade de conservação localizada na fronteira com o Peru, a equipe do professor Paulo Bernarde, localizou a jararaca-nariguda (Bothrocophias hyoprora) espécie registrada pela primeira vez nas florestas do Acre. No mesmo parque, o também professor da Ufac, Moisés Barbosa de Souza, desenvolveu sua tese de doutorado e publicou um livro, com a ocorrência de 126 espécies de anfíbios, a maior variedade já encontrada em uma mesma localidade do planeta, informaram os pesquisadores. Na área da Reserva Estadual do Rio Liberdade, afluente do Rio Juruá, foram encontradas 162 espécies, incluindo anfíbios e répteis, seis delas registradas pela primeira vez no Brasil, segundo informou o pesquisador, Paulo Bernarde, que possui doutorado em zoologia pela Universidade Estadual Paulista (Unesp). A equipe conseguiu o registro de uma cobra raramente encontrada, apesar de habitar nas florestas da região, a surucucu-pico-de-jaca (Lachesis muta), que corresponde a maior cobra peçonhenta das Américas, podendo ultrapassar três metros de comprimento. Às margens do Rio Môa, o foco dos pesquisadores foi a atividade e o uso do habitat pelas serpentes venenosas do tipo papagaia (Bothrops bilineatus) e a Surucucu ou Jararaca (Bothrops atrox). Segundo o levantamento realizado pelos biólogos, pesquisas sobre a ecologia destas cobras podem contribuir para a prevenção do envenenamento em caso de picadas em seres humanos.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Projeto de universidade monitora golfinhos em Rio Grande, no RS


O encontro das águas da Lagoa dos Patos com as do Oceano Atlântico, em Rio Grande, na Região Sul do Rio Grande do Sul, tornou-se um território sagrado para diversas espécies. É nesta região que vive um grupo de cerca de 90 golfinhos. Também chamados de botos, desde 1974 eles são identificados e monitorados por pesquisadores da Universidade Federal de Rio Grande (Furg), que tentam preservar a espécie, como mostra a reportagem do Jornal do Almoço, da RBS TV. O projeto Botos da Lagoa envolve biólogos, oceanógrafos e alunos da universidade. Desde 2005, o trabalho é feito ate três vezes a cada mês. Trata-se de um grande esforço para ajudar na preservação da espécie conhecida como nariz-de-garrafa. Os animais parecem pequenos quando vistos de longe, mas podem chegar a quatro metros de comprimento e pesar até 300 quilos. O oceanógrafo Rodrigo Cesar Genoves é um dos participantes do projeto e, desde 2004, percorre o local monitorando “Nosso intuito é sempre monitorar porque é uma região de alto impacto. Há um grande tráfego de navios e muitas indústrias associadas à área costeira. Monitorando esses animais, podemos usá-los como um fator de proteção, porque são animais carismáticos. Então, utilizando esses indivíduos, podemos proteger todo esse ambiente de uma maneira fácil”, explica Genoves.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Genoma do peixe-boi será mapeado em parceria entre Brasil e Japão



O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) anunciou nesta quinta-feira (18) a realização de um projeto de mapeamento do genoma do peixe-boi da Amazônia. Um acordo de cooperação firmado entre Laboratório de Mamíferos Aquáticos (LMA) e o Centro de Pesquisa de Vida Selvagem (WRC – sigla em inglês), da Universidade de Kyoto (Japão), vai permitir a realização de pesquisas mais detalhadas sobre a reprodução e desenvolvimento da espécie na região. O projeto é pioneiro com mamíferos aquáticos no Brasil, segundo o Inpa. De acordo com o Instituto, o processo em Manaus é coordenado pelo Laboratório de Mamíferos Aquáticos. Ainda segundo o Inpa, os primeiros trabalhos de levantamento de dados dos animais começaram a ser realizados em fevereiro deste ano, com a coleta de sangue de dois peixes-bois machos vivos do plantel (Lote de animais) do Inpa. Segundo a pesquisadora da Coordenação de Biodiversidade (CBio/Inpa) e do LMA, Vera Silva, pesquisadores japoneses acompanharam o processo em Manaus e realizaram ainda a extração do DNA dos dois animais. O material coletado será utilizado para sequenciar o genoma do peixe-boi da região. "Esse estudo vai aumentar o conhecimento sobre a espécie. Vamos saber mais sobre que tipos de alimentos são melhores ou prejudiciais a eles, com que tipo de vírus podem ser afetados, e toda e qualquer coisa que possa afetar externamente esse animal", explicou. Após o mapeamento do genoma, segundo a pesquisadora, será possível ampliar ainda mais o nível de pesquisas e conhecimento sobre a biologia e ecologia do animal no seu ambiente natural. Os pesquisadores acreditam que isso pode identificar com mais facilidade doenças, ocorrência de parasitas, hábitos alimentares, entre outros. "Quando a gente estuda o código genético de uma espécie, da mesma forma que se investiu no passado para estudar os dos seres humanos, descobrimos mais sobre ela. Será possível começar a estudar e trabalhar melhor com as questões de doenças que essa espécie pode ter, uma vez que todos os genes diferentes ou estranhos serão detectados", disse.

Nova espécie de peixe transparente é descoberta no Rio Negro, no AM





Uma equipe formada por três pesquisadores brasileiros e um alemão conseguiu descobrir uma nova espécie de peixe na Amazônia. Em meados de novembro de 2011, uma expedição de 15 dias, na região do município de Santa Isabel do Rio Negro, a 846 quilômetros de Manaus, possibilitou a captura de um peixe transparente denominado Cyanogaster noctivaga. Com dois centímetros de comprimento, o animal nunca havia sido identificado na literatura científica, de acordo com a líder da expedição, a bióloga Manoela Marinho. O objetivo do grupo era capturar peixes de pequeno porte. Durante três turnos diários, os pesquisadores se deslocavam a diferentes áreas do Rio Negro, no município de Santa Isabel (AM). Marinho, que atua no Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (USP), contou que o tamanho, a cor e a transparência do pequeno peixe chamaram atenção. "Em diferentes momentos da expedição, a espécie nova só foi capturada à noite. Daí concluímos que se trata de um peixe de hábitos noturnos", afirmou a bióloga. A pesquisadora disse que as características do peixe obrigaram à definição de uma nova espécie. "Consultamos a literatura científica e vimos que esse peixe tinha um conjunto de características que eram tão únicas que faziam dele uma espécie nova. Então criamos um gênero novo, para melhor classificar esse peixe”, acrescentou. A denominação Cyanogaster noctivaga faz referência à coloração e aos hábitos do peixe. Enquanto o primeiro nome “Cyanogaster” significa “estômago azul”, “noctivaga” faz menção ao “vaguear noturno” da espécie.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Tambaqui - 01




Tambaqui (Colossoma macropomum), também chamado de Pacu Vermelho, é um peixe de escamas com corpo romboidal, nadadeira adiposa curta com raios na extremidade; dentes molariformes e rastros branquiais longos e numerosos. Boca prognata pequena e forte com dentes molariformes. A coloração geralmente é parda na metade superior e preta na metade inferior do corpo, mas pode variar para mais clara ou mais escura dependendo da cor da água. Os alevinos são cinza claro com manchas escuras espalhadas na metade superior do corpo. O tambaqui alcança cerca de 110 cm de comprimento total. Antigamente eram capturados exemplares com até 45 quilos. Hoje, por causa da sobre-pesca, praticamente não existem indivíduos desse porte. Peixe comum encontrado na bacia amazônica e do qual se aproveitam a saborosíssima carne e o óleo.

É uma espécie que realiza migrações reprodutivas, tróficas e de dispersão. Durante a época de cheia entra na mata inundada, onde se alimenta de frutos ou sementes. Durante a seca, os indivíduos jovens ficam nos lagos de várzea onde se alimentam de zooplâncton e os adultos migram para os rios de águas barrentas para desovar. Na época de desova não se alimentam, vivendo da gordura que acumularam durante a época cheia (Ferreira, A.S.G., 2006).

O tambaqui apresenta nomes em outras linguas que são traduzidos como "pacu escuro" ou "pacu negro", esta cor escura ou negra ocorre, com o tambaqui, em rios do Peru e mesmo no Brasil apesar da cor comum ao tambaqui ser outra. Porém esta cor também ocorre com o pacu caranha (Piaractus mesopotamicus=Colossoma mitrei) que apresenta a cor negra quando encontrado em rios do Pantanal de águas cristalinas e ocorre também com (Colossoma bidens). Já o pacu-caranha do Rio Aquidauana é bem mais claro, com uma coloração bastante semelhante a comum ao tambaqui.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tambaqui