Mostrando postagens com marcador América do Sul. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador América do Sul. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

Sapo Romeu, o mais solitário do mundo, finalmente conhece sua parceira Julieta




Um sapo ameaçado de extinção, que passou mais de 10 anos isolado em um aquário na Bolívia, vai finalmente ganhar uma companheira. Conhecido como o anfíbio mais solitário do mundo, Romeu é um sapo-aquático-de-sehuencas (Telmatobius yuracare) — acreditava-se até agora que ele era o último representante da espécie. Mas os cientistas dizem ter encontrado Julieta, que será sua parceira, durante uma expedição a uma remota floresta nublada do país. Ela foi capturada junto a outros quatro sapos da espécie em um riacho. A ideia é que eles se reproduzam e sejam reintroduzidos de volta à natureza. Teresa Camacho Badani é chefe de herpetologia do Museu de História Natural Alcide d'Orbigny, na cidade boliviana de Cochabamba, e líder da expedição. Ela está confiante na teoria de que os opostos se atraem, mesmo se tratando de sapos: "Romeu é muito calmo e relaxado, ele não se mexe muito", disse ela à BBC News. "Ele é saudável e gosta de comer, mas é meio tímido e lento." Já Julieta tem uma personalidade muito diferente. "Ela é bem enérgica, nada muito e come bastante. Às vezes tenta escapar." Os cinco sapos capturados — três machos e duas fêmeas — são os primeiros sapo-aquático-de-sehuencas vistos na natureza em uma década, apesar das buscas realizadas na selva boliviana. Quando Romeu foi descoberto, há 10 anos, os biólogos sabiam que a espécie estava ameaçada, mas não esperavam que ele permanecesse sozinho por tanto tempo. A busca por uma companheira para Romeu atraiu a atenção internacional há um ano, quando ele chegou a ganhar um perfil em um site de relacionamentos. Os animais recém-descobertos estão agora em quarentena no centro de conservação do museu, onde segue a corrida para impedir a extinção da espécie. A espécie ameaçada O sapo-aquático-de-sehuencas (Telmatobius yuracare) já foi abundante em pequenos córregos, rios e lagoas das florestas nubladas no alto das montanhas da Bolívia. A população de sapos aquáticos está diminuindo rapidamente na Bolívia, no Equador e no Peru. Eles enfrentam uma combinação de ameaças, incluindo mudanças climáticas, destruição de habitat e a introdução de trutas invasivas. Chris Jordan, da organização Global Wildlife Conservation, que está apoiando os esforços de conservação dos anfíbios, disse que há risco de levar os animais para cativeiro. No entanto, há muito poucos sapos desta espécie na natureza para manter uma população viável no longo prazo. "Temos uma chance real de salvar os sapos sehuencas — restaurando uma parte única da diversidade de vida que é a base das florestas da Bolívia, e gerando informações importantes sobre como recuperar espécies semelhantes com grave risco de extinção." Osapos recém-descobertos vão receber tratamento para se proteger contra quitridiomicose, doença infecciosa que está exterminando anfíbios em todo o mundo. Depois disso, Romeu vai se encontrar finalmente com Julieta, em uma tentativa de produzir descendentes que vão poder finalmente ser devolvidos ao seu habitat natural. Na Bolívia, 22% das espécies de anfíbios enfrentam algum grau de ameaça de extinção — seja pela perda de habitat, a poluição ou a mudança climática. Teresa Camacho Badani diz que a história de Romeu é importante para chamar a atenção para a situação dos anfíbios. A expedição não encontrou nenhum outro sapo aquático em riachos vizinhos, levantando questões preocupantes sobre a saúde do ecossistema. "É realmente uma boa oportunidade de usar o Romeu para ajudar a entender essas ameaças, ajudar a entender como trazer essas espécies de volta, mas também para aproveitar o espaço global que Romeu e sua espécie têm agora", diz ela. Outros anfíbios, como o sapo-parteiro-de-maiorca, da Espanha, e o sapo-de-Kihansi, da Tanzânia, procriaram e foram reintroduzidos na natureza a partir de apenas alguns representantes da espécie no passado. "Eles oferecem esperança, no contexto desta sexta extinção em massa, de que há soluções para manter nossa biodiversidade maravilhosa, para proteger espécies ameaçadas e até extintas na natureza e trazê-las de volta para recuperar algumas das belezas desses ecossistemas", afirma Jordan. Todas as espécies são importantes e não devem ser subestimadas, já que seu DNA representa milhões e milhões de anos de evolução, acrescenta.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Tucunaré - Cichia spp






Tucunaré, do Tupi "tucun" (árvore) e "aré" (amigo), ou seja, "amigo da árvore", Cichla spp., é uma espécie de peixe presente nos rios da América do Sul, em especial do Brasil, também conhecida como tucunaré-açu, tucunaré-paca, tucunaré-pinima, tucunaré-pitanga, tucunaré-vermelho ou tucunaré-pretinho. Os tucunarés são peixes escamosos e de médio porte com comprimentos entre 30 centímetros e 1 metro. Todos apresentam como característica um ocelo redondo no pedúnculo caudal e são peixes ósseos. Os tucunarés são sedentários e vivem em lagos, lagoas, rios e estuários, preferindo zonas de águas lentas ou paradas. Na época de reprodução formam casais que partilham a responsabilidade de proteger o ninho, ovos e juvenis. São peixes diurnos que se alimentam de qualquer coisa pequena que se movimenta e outros peixes e até pequenos crustáceos. Ao contrário da maioria dos peixes da Amazônia, os tucunarés perseguem a presa até conseguir o sucesso. O tucunaré é um peixe popular em pesca desportiva. A espécie C. orinocensis foi introduzida em Singapura com este mesmo propósito, mas com consequências trágicas para a fauna endêmica da região.

Surubim (Pintado)




O surubim pintado ou simplesmente pintado, é um peixe carnívoro e piscívoro que aceita praticamente qualquer tipo de alimento, mas recomenda-se oferecer, periodicamente, alimentos vivos a ele. É um peixe de hábito noturno e um grande predador. No aspecto físico, apresenta um corpo comprido horizontalmente, com a cabeça em forma de uma pá plana; apresenta a extremidade da nadadeira caudal, curvada para dentro; quando jovem, possui coloração cinza nos flancos e, quando adulto, surgem pontos negros na região dorsal. É um peixe muito apreciado pelo sabor de sua carne, além disso, é valorizado nas pescas comerciais e esportivas, por se tratar de um peixe “briguento” após ser fisgado. Por esse motivo, recomenda-se calma e paciência ao fisgá-lo e ao manuseá-lo, pois ele apresenta espinhos nas nadadeiras peitorais e dorsais, o que pode ferir quem o manuseia. Outro motivo que o faz ser tão cobiçado é o tamanho que ele pode atingir. Um dos maiores do Brasil, com capacidade de chegar a 1 m de comprimento. Por esses e outros motivos, o pintado é o peixe de água doce que apresenta o maior valor comercial no país. A carne é atrativa, por ser branca, saborosa, de consistência firme, sem espinhos e de baixo teor de gordura. Pode-se afirmar, sem sombra de dúvida, que o pintado é o peixe mais desejado por pescadores tanto profissionais quanto amadores, que buscam aventuras e reconhecimentos. Para sua captura, pode-se usar iscas naturais, como é o caso de peixes vivos (lambari, cascudo, tuvira entre outros) ou mesmo pedaços deles. A melhor época para a pesca de pintados é durante os meses em que os rios estão baixando, durante a vazante ou nos períodos de seca.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Piau Verdadeiro - Leporinus obtusidens



Encontrado em toda Bacia do Prata na região sul e sudeste da América do Sul, no Brasil, Uruguai e Paraguai. Ocorrem em rios médios a grandes e realizam longas migrações para reprodução e alimentação em toda bacia do Paraná. Ocorrem também em lagoas. Bastante comum na lagoa Guaíba no RS. No Brasil é conhecido por sob uma grande variedade de nomes como Piaba Uçu, Piabuçu, Piapara, Piau, Piau Verdadeiro, Piaussú, Piava, Piava uçu e Piavuçu. Na região da Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul a Piava é de grande importância, sendo muito apreciada por consumidores locais e de regiões adjacentes, devido à alta qualidade da carne, pelo seu tamanho e sabor. Segundo alguns autores, a Piava é uma espécie que possui elevado teor de gordura e resultados preliminares já obtidos (dados não mostrados) comprovam este fato. Os lipídios presentes no pescado possuem elevados teores de ácido graxo ômega-3 e baixo teor de gorduras saturadas. Suas proteínas são consideradas de alta qualidade e digestibilidade devido a presença de aminoácidos essenciais em sua composição, como a lisina. (Vieira, Centenaro, Aranha, Viana 2013)

Piau Flamengo - Leporinus affinis




Piau Flamengo (Leporinus affinis) Família: Anostomidae Espécie: Leporinus affinis Nome popular: Piau-flamengo A família Anostomidae é um grupo de peixes da ordem Characiformes, composto por cerca de 135 espécies restritas à américa do Sul e com representantes em todas as bacias hidrográficas do Brasil. Conhecidos popularmente como piaus, esse grupo de peixes tem elevada importância comercial. Algumas espécies alcançam até cerca de 40 cm de comprimento e mais de 3 quilos. Apresenta coloração amarelo-avermelhada com faixas escuras ao longo do corpo e avermelhado sob a cabeça. Muito comum nos remansos dos rios e córregos de maior volume de água e nos lagos. Ocorre geralmente nas proximidades de galhos e troncos submersos ou rochas onde obtém seu alimento.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Boto-do-Araguaia






O boto-do-araguaia, ou boto-araguaiano, Inia araguaiaensis é uma espécie de golfinho fluvial do gênero Inia, encontrada na bacia do Rio Araguaia e descrita pela primeira vez em 2014.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Inia_araguaiaensis

Estima-se que a nova espécie tenha cerca de mil indivíduos que estão ameaçados de extinção - Foto: Divulgação/Inpa A nova espécie de boto de rio no Brasil descoberta por pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), batizada de Inia araguaiaensis, já “nasce” como espécie vulnerável. A sugestão foi feita para a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), uma organização que avalia se as plantas e animais estão ameaçados de extinção. No artigo publicado na revista científica Plos One, os cientistas estimam que existam cerca de 1.000 botos araguaias. Encontrado no Rio Araguaia, o Inia araguaiaensis é a terceira espécie de boto vermelho identificada no país. Essa análise foi feita levando em consideração que a estimativa populacional da espécie é de mil indivíduos, isolados por barreiras geográficas e altamente impactada por ações criadas pelo homem, como as usinas hidrelétricas, destruição do habitat e turismo desordenado. “O Rio Araguaia é um dos rios que sofre maior influência antrópica por conta de construções de hidroelétricas, grandes fazendas e atividades agrícolas/pecuárias e turismo, o que dificulta a permanência do animal em seu habitat. Devido à baixa variabilidade genética da espécie e à baixa estimativa populacional é importante que a espécie seja considerada como vulnerável à extinção”, salienta a Coordenadora do Laboratório de Mamíferos Aquáticos do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (LMA/ Inpa), a bióloga Vera da Silva, coautora do artigo. “Os animais que serviram como base para o estudo de morfometria (estudo da forma e sua relação com o tamanho) foram encontrados mortos com evidencias de uso de arma de fogo, provavelmente abatidos por pescadores, durante a atividade de pesca”, explica Waleska Gravena, coautora do artigo, pesquisadora do Laboratório de Genética Animal – Legal da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Assim como os outros golfinhos da Amazônia, a nova espécie também vive o conflito com a pesca. Até a década de 1960, a pesca era uma atividade predominantemente de subsistência, utilizada para alimentação. A partir desta época, a inovação tecnológica e o aumento populacional na região impulsionaram a atividade, aumentando as interações entre os golfinhos e a pesca.

Lontra-neotropical (Lontra longicaudis)





A lontra-neotropical (nome científico: Lontra longicaudis), também conhecida como lontra-de-rio-sul-americana, lobinho-de-rio ou nutria, é uma espécie de mamífero da família Mustelidae. Ocorre na América Central e América do Sul, do noroeste do México até o Uruguai. Habita em rios, lagos e lagoas em vários ecossistemas, como pantanais, florestas tropicais e cerrados. A lontra-neotropical prefere viver em águas claras, onde alimenta-se principalmente de crustáceos e de peixes. Esta lontra possui tanto hábitos noturnos quanto diurnos. Está localizada na classe mais alta da cadeia alimentar como um animal importante para todo ecossistema aquático, sendo portanto, um indicador de boa qualidade biológica para o ambiente. As lontras são cativantes e atrativas sendo utilizadas como formas de sensibilização do público tanto para a conservação da espécie como a importância das áreas úmidas em geral. Fatores impactantes são frequentes na vida das lontras neotropicais provenientes principalmente de ações humanas. As populações são afetadas pelo desmatamento, agricultura, caça, pesca, construção de hidroelétricas como também o uso intensivo da navegação. Desde os anos de 1960 e 1970, essas atividades foram consideradas problemáticas, destacando-se a caça como a pior ameaça, pois desde aquela época, a pele das lontras possuíam um alto valor comercial. Em relação a pesca, quando consideradas prejudiciais à atividade, as lontras sofrem perseguição, levando-se um maior atentamento à conservação da espécie. A poluição proveniente das usinas hidroelétricas e agricultura, atingem os rios e lagos, afetando tanto diretamente como indiretamente a população das lontras neotropicais. As margens dos corpos d'água são locais em que realizam várias atividades como a limpeza de pelo, criação de filhotes, descanso, marcação territorial. Por esse motivo, a poluição da água e a retirada da mata ciliar são entendidas como ameaças à população das lontras. Além disso outros fatores como atropelamento acidental e construção de barragens causam frequentemente a morte desses animais. 
Fonte e informações completas em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lontra-neotropical

Boto tucuxi (Sotalia fluviatilis)






O tucuxi (Sotalia fluviatilis), também conhecido como boto-preto e pirajaguara, é uma espécie de golfinho de água doce existente na bacia do Amazonas. Apesar de ser encontrado em regiões habitadas pelos "verdadeiros" golfinhos de rio, como os botos-cor-de-rosa, o tucuxi é geneticamente mais próximo dos golfinhos marinhos (Delphinidae). Fisicamente, a espécie se parece com Tursiops, mas é diferente o bastante para ser situada em outro gênero, Sotalia. Sotalia guianensis, que abrange golfinhos de ambientes litorâneos e de estuários, anteriormente fazia parte de Sotalia fluviatilis, mas recentemente passou a formar uma espécie própria. A espécie é semelhante aos golfinhos-nariz-de-garrafa, mas costuma ser menor (1,5 metro). A coloração varia de cinza-claro a cinza-azulado no dorso e nas laterais. O ventre é bem mais claro, com um tom rosado. Especula-se que essa coloração reflita um maior fluxo sanguíneo na região. O dorso é levemente curvado. O bico é bem definido e de tamanho moderado. Existem de 26 a 36 pares de dentes nas mandíbulas superiores e inferiores. Os tucuxis formam grupos pequenos de dez a quinze indivíduos, que nadam em formação compacta, o que sugere uma desenvolvida estrutura social. São muito ativos e podem saltar com o corpo todo para fora da água. Não costumam se aproximar de embarcações. Já foram vistos tucuxis se alimentando junto com outras espécies de golfinhos de rio. Estudos com camadas de crescimento sugerem que podem viver até os 35 anos. O indivíduo mais velho já observado tinha 36 anos de idade.
Fonte e informações completas em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Tucuxi

Ariranha (Pteronura brasiliensis)






A ariranha (Pteronura brasiliensis), também conhecida como onça-d'água, lontra-gigante e lobo-do-rio, é um mamífero mustelídeo, característico do Pantanal e da bacia do Rio Amazonas, na América do Sul. A ariranha é a maior espécie da subfamília Lutrinae (as lontras) e pode chegar a medir quase de 2 metros de comprimento, dos quais 65 centímetros compõem a cauda. Os machos são geralmente mais pesados que as fêmeas e podem pesar até 34 kg. A ariranha tem olhos relativamente grandes, orelhas pequenas e arredondadas, patas curtas e espessas e cauda comprida e achatada. Os dedos das patas estão unidos por membranas interdigitais que facilitam a natação. A pelagem é espessa, com textura aveludada e cor escura, exceto na zona da garganta onde apresentam uma mancha branca. A ariranha é claramente distinguível das demais lontras pelas características morfológicas e comportamentais. Ela é o maior membro da família Mustelidae em comprimento, sendo a lontra-marinha a maior em peso. Os machos possuem de 1,5 a 1,8 metros de comprimento e as fêmeas, de 1,5 a 1,7 metros. O peso varia de 32 a 45,3 quilogramas para machos e de 22 a 26 kg para fêmeas.
Fonte e informações completas em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ariranha

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Dourado - Salminus brasiliensis






O Dourado - Salminus brasiliensis é um peixe dos rios do Brasil e outros países da América do Sul. Ocorre na Bacia do Prata, na bacia do Rio Magdalena e nos rios do Peru da bacia do rio Amazonas. O dourado é também chamado popularmente doirado, piraju, pirajuba e saijé. Muito apreciado pelos pescadores esportivos, é lendário por sua bravura e resistência uma vez fisgado. Se o salmão é frequentemente citado como o alvo mais cobiçado da pescaria esportiva no hemisfério norte, na América do Sul impera o dourado. Aliás, o dourado, como indica seu nome científico (salminus = pequeno salmão), ocupa o mesmo nicho ecológico de trutas e salmões mesmo sendo de outra ordem (Characiformes), a qual fazem parte a piranha, o lambari, o tambaqui, o pacu, a traíra e o néon. O dourado, também chamado de pirajú e tigre de rio (por causa das listras na lateral do corpo) é um dos mais conhecidos predadores do rio Paraná. Ele está presente nas regiões Sul, Sudeste e Centro-oeste do Brasil, principalmente nos rios Paraná, Prata, Paraguai e seus afluentes. Atinge grande porte, podendo alcançar 130cm de comprimento e pesar 25kg. É um peixe muito difícil de se manter no anzol, pois sua boca é muito dura, dificultando a penetração do anzol. Quando fisgado, salta para fora da água na expectativa de se livrar do anzol. Apresenta uma linda coloração amarelo ouro, com listras pretas nas laterais, as barbatanas emitem um efeito alaranjado, possui também um risco preto no meio da cauda. Tem dentes muito afiados e perigosos, são muito agressivos com outros peixes, principalmente quando estão se alimentando. Houve diversos relatos de ataques de dourado a seres humanos, inclusive um em que um garoto teve os genitais mutilados por esse peixe. Inúmeras empresas turísticas, especialmente na Argentina, Paraguai e no Brasil, oferecem pacotes turísticos a pescadores com o objetivo de pescar dourados na bacia do Rio Paraná. Também encontrado nos rios Casca e Doce em MG.

Tubarana - Salminus Hilarii






O Salminus hilarii é um peixe prateado, comumente chamado de tabarana ou tubarana e é a espécie que apresenta maior distribuição geográfica dentro do gênero Salminus, sendo encontrada na bacia do Rio São Francisco, nos rios Grande e Tietê da bacia do Rio da Prata, nos rios Tocantins e Madeira da bacia Amazônica além da Bacia do Orinoco e rios da Colômbia (Rio Magdalena) e rios do Equador. Por ter muitas semelhanças com o dourado (Salminus brasiliensis), o Salminus hilarii é também chamado, na pesca esportiva, de "dourado branco".

sexta-feira, 17 de março de 2017

Pesquisadores brasileiros e argentinos descobrem fluorescência em rã



Pesquisadores de Brasil e Argentina identificaram fluorescência em uma rã arborícola encontrada na América do Sul, informou na quinta-feira (16) à AFP um dos autores do estudo. "Este caso é o primeiro registro científico de uma rã fluorescente. Não há relatos precedentes sobre isto, e também sobre estas moléculas que podem ser fluorescentes", declarou Carlos Taboada, um dos pesquisadores. Em um laboratório do Museu Argentino de Ciências Naturais de Comodoro Rivadavia (MACN), em Buenos Aires, Taboada explicou à AFP o alcance do trabalho do qual participou. Taboada trabalha na equipe liderada pelo argentino Julián Faivovich, principal pesquisador do MACN e do Conselho Nacional de Ciência e Técnica (Conicet), cuja descoberta foi recentemente publicada na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS). Além dos argentinos, participaram da pesquisa os brasileiros Andrés Brunetti e Fausto Carnevale, ambos da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Segundo Faivovich, a descoberta "modifica radicalmente o que se conhece sobre a fluorescência em ambientes terrestres, permitiu encontrar novos compostos fluorescentes que podem ter aplicações científicas ou tecnológicas, e gera novas perguntas sobre a comunicação visual entre anfíbios". Integrante do departamento de Biodiversidade e Biologia Experimental da Faculdade de Ciências Exatas e Naturais da Universidade de Buenos Aires, o pesquisador explica que a origem da fluorescência se deve a "uma combinação da emissão (de compostos) das glândulas da pele e da linfa, que é filtrada pelas células pigmentares também da pele, que nesta espécie é translúcida". Há seis anos, a equipe tentava explicar a origem metabólica dos pigmentos em rãs quando encontraram a fluorescência, revelou Taboada em entrevista no laboratório biológico.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Tambaqui - 01




Tambaqui (Colossoma macropomum), também chamado de Pacu Vermelho, é um peixe de escamas com corpo romboidal, nadadeira adiposa curta com raios na extremidade; dentes molariformes e rastros branquiais longos e numerosos. Boca prognata pequena e forte com dentes molariformes. A coloração geralmente é parda na metade superior e preta na metade inferior do corpo, mas pode variar para mais clara ou mais escura dependendo da cor da água. Os alevinos são cinza claro com manchas escuras espalhadas na metade superior do corpo. O tambaqui alcança cerca de 110 cm de comprimento total. Antigamente eram capturados exemplares com até 45 quilos. Hoje, por causa da sobre-pesca, praticamente não existem indivíduos desse porte. Peixe comum encontrado na bacia amazônica e do qual se aproveitam a saborosíssima carne e o óleo.

É uma espécie que realiza migrações reprodutivas, tróficas e de dispersão. Durante a época de cheia entra na mata inundada, onde se alimenta de frutos ou sementes. Durante a seca, os indivíduos jovens ficam nos lagos de várzea onde se alimentam de zooplâncton e os adultos migram para os rios de águas barrentas para desovar. Na época de desova não se alimentam, vivendo da gordura que acumularam durante a época cheia (Ferreira, A.S.G., 2006).

O tambaqui apresenta nomes em outras linguas que são traduzidos como "pacu escuro" ou "pacu negro", esta cor escura ou negra ocorre, com o tambaqui, em rios do Peru e mesmo no Brasil apesar da cor comum ao tambaqui ser outra. Porém esta cor também ocorre com o pacu caranha (Piaractus mesopotamicus=Colossoma mitrei) que apresenta a cor negra quando encontrado em rios do Pantanal de águas cristalinas e ocorre também com (Colossoma bidens). Já o pacu-caranha do Rio Aquidauana é bem mais claro, com uma coloração bastante semelhante a comum ao tambaqui.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tambaqui