quarta-feira, 4 de junho de 2014

Inglês se assusta ao dar 'de cara' com tubarão-elefante na costa da Inglaterra

 
O inglês Lew Smart, de 31 anos, gravou em vídeo o momento assustador em que o homem deu de cara com um tubarão elefante, que nadava pela na região de Sennen Cove, na Inglaterra, em busca de alimento. Veja o vídeo.
De acordo com o jornal “Mirror”, Smart teria visto uma forma estranha nadando no mar e, em vez de apenas tirar uma foto de longe, pegou sua câmera à prova d’água e foi investigar o fato.
Assim que submergiu a câmera, o inglês deu “de cara” com a criatura de 4,5 m que, felizmente, não oferece riscos a seres humanos, já que se alimenta de plâncton.

Raro 'tubarão bocudo' é capturado no Japão


 
Um raro tubarão-boca-grande (Megachasma pelagios) foi capturado no mês passado no Japão. Diante de centenas de pessoas, a fêmea de 680 quilos e mais de 3 metros de comprimento passou por uma autópsia no Museu de Ciência Marinha de Shizuoka.
Segundo a imprensa japonesa, essa é apenas a 58ª vez que um tubarão-boca-grande é visto ou capturado pelo homem. O primeiro exemplar da espécie foi descoberto no Havaí, em 1976, o que levou os cientistas a criarem uma nova família de tubarões.
O tubarão-boca-grande, que vive em águas profundas (o exemplar japonês foi achado a uma profundidade de 790 metros), é uma espécie dócil, que se alimenta por filtração. Ele nada com sua enorme boca aberta, filtrando a água atrás de alimentos. Assista ao vídeo.

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Estudo relaciona encalhe de baleias na Austrália com desnutrição

 
A desnutrição pode explicar o forte aumento do número de baleias-jubartes que encalham na costa ocidental da Austrália, indicaram nesta quarta-feira (28) cientistas em uma conferência em Perth. A necropsia dos cetáceos, em sua maioria espécimes jovens, mostrou que as baleias encalhadas sofriam de desnutrição. De acordo com Carly Holyoake, da Universidade Murdoch, "a maioria [dos exemplares] tinha um nível de gordura muito baixo, indispensável para a energia, a regulação térmica e a capacidade de flutuar", acrescentou. Segundo a agência France Presse, entre 1989 e 2007, até três baleias-jubartes encalhavam todos os anos na costa ocidental da Austrália, sobretudo na parte sul. O número aumentou para 13 em 2008 e para 46 em 2009. Em 2010 e 2011, encalharam, respectivamente, 16 e 17 baleias. Entre as causas da desnutrição desses mamíferos aquáticos figuram a intensificação da pesca comercial de krill (para as explorações piscícolas) e a influência, ainda pouco conhecida, do aquecimento global nas quantidades de krill nas águas. O krill é um elemento chave na dieta das baleias. Na última semana, o governo brasileiro tirou a jubarte da lista de espécies ameaçadas de extinção graças ao aumento da população desses animais no litoral do país, onde cruzam e geram novos filhotes. A espécie foi reclassificada para "quase ameaçada", status que demanda a continuidade de trabalhos de conservação. Segundo o MMA e o Instituto Baleia Jubarte, há quase três décadas existiam entre 500 e 800 animais vivendo apenas na região de Abrolhos, no sul da Bahia – principal concentração dessas baleias. Em 2011, quando foi realizada a última contagem aérea, foram avistados 14 mil animais. Até o próximo censo, previsto para este ano, o número pode saltar para 20 mil. No país, elas são encontradas na costa do Espírito Santo e Bahia entre julho e novembro, onde permanecem para procriação. De dezembro até junho, seguem para a Antártica, onde se alimentam de krill (invertebrados parecidos com o camarão).

Pesca da piracatinga será restrita na Amazônia para evitar morte de botos


 
Uma portaria interministerial que será publicada nos próximos dias vai instituir na Amazônia, a partir de janeiro de 2015, moratória de cinco anos para a pesca da piracatinga (Calophysus macropterus), peixe conhecido como douradinha, com o objetivo de proteger a população de jacarés e botos-vermelhos (Inia geoffrensis), chamados de botos-cor-de-rosa. O anúncio foi feito este mês pelos ministérios da Pesca e Aquicultura e Meio Ambiente. Segundo especialistas, pescadores tem matado diversos botos na região e utilizado sua carne como isca para atrair cardumes de piracatinga, chamado de "urubu d'água" porque consome carne apodrecida. A prática, difundida no interior do estado, ocorre ainda em zonas próximas a Manaus, capital do Amazonas. Estima-se que o volume anual de pesca provoque a morte de 67 a 144 botos-vermelhos por ano. Essa quantidade está bem acima da taxa natural de mortalidade, estimada em 16 animais ao ano. Isso tem causado uma redução drástica na quantidade de espécimes. Estudo divulgado em 2011 mostra que, em uma década, a população de botos da Amazônia reduziu pela metade. De acordo com a Associação Amigos do Peixe-boi (Ampa), localizada no Amazonas, as características da espécie contribuem para a vulnerabilidade deste mamífero amazônico. As fêmeas têm gestação de dez meses e cuidam dos filhotes por até quatro anos, ou seja, a inserção de outro boto na natureza é demorada. Outro dado importante aponta que cada boto-vermelho, que chega a medir 2,5 metros e pesar 180 kg, pode render ao menos uma tonelada de piracatinga. Na região de Tefé, estima-se a pesca de 400 toneladas do pescado ao ano, sendo que grande parte da carga é enviada para a Colômbia. Os peixes vão também para o comércio do Amazonas, mas também são enviados para São Paulo e Nordeste. Segundo o Ministério da Pesca, a moratória vai resguardar a subsistência do pescador artesanal e, por isso, ficará autorizada a captura de até 5 quilos por dia para o consumo familiar. O governo vai estudar alternativas para a retomada da pesca da douradinha após o término da moratória.
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