sexta-feira, 15 de julho de 2016

Baleia de 10 metros é encontrada morta na praia do Tamborete



Uma baleia foi encontrada morta na beira da praia do Tamborete, em Laguna, no Sul catarinense, na quinta-feira (14). De acordo com a Polícia Militar Ambiental, o animal é uma baleia-de-bryde. Moradores da região avistaram a baleia no final da tarde de quinta e acionaram a polícia. Na manhã desta sexta-feira (15), técnicos do projeto de monitoramento de praias da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) estão no local fazendo o isolamento da área. Segundo a bióloga e diretora do Projeto Baleia Franca, Karina Groch, o animal é adulto e tem aproximadamente 10 metros de comprimento. A "bola" que aparece nas fotos é a língua inchada do animal. "Ela tem hábito costeiro. Já temos registros dessa espécie aqui na região e mesmo em toda costa brasileira. Ainda não foi possível saber o sexo do animal e para isso estamos fazendo uma necropsia, até pra apurar as possíveis causas da morte", explicou a bióloga. De acordo com a prefeitura de Laguna, o animal será enterrado na mesma praia onde encalhou, após as análises dos biólogos.

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Peixe 'assustador' aparece na costa leste dos EUA



Um peixe assustador chamou a atenção de um grupo de surfistas em Virginia Beach, na costa leste dos EUA. O grupo East Coast Surfing Championships publicou no seu Facebook fotos do peixe, de nome científico Astroscopus guttatus, conhecido no Brasil como aranhuço. Ashley Raper Starr, autora das fotos, disse à TV americana que fez as imagens quando passeava com a família na praia. Esse tipo de peixe costuma viver em águas profundas, então Ashley surpreendeu-se em vê-lo na areia. Ela devolveu-o ao mar. Apesar de muito feioso e de ser um predador do mar, o peixe não representa ameaça para os humanos.

Pinguim é encontrado morto na Praia de Tabuba, Litoral Norte de Alagoas


Um pinguim foi encontrado morto na tarde do sábado (9), na praia de Tabuba, na Barra de Santo Antônio, Litoral Norte de Alagoas. Pescadores e banhistas localizaram o animal já morto dentro da água e o enterraram na areia. A banhista Mirian Sheyla, que estava no local, conta que um homem tomava banho no mar quando avistou um animal boiando na água. “Ele pegou o animal para o levar para a areia, quando percebeu que era um pinguim. Nunca vimos nada desse tipo nessa região, foi bem inusitado”, afirmou Mirian. De acordo com o Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), existe a possibilidade, nessa época do ano, dos pinguins se desgarrarem de seus grupos e acabar sendo arrastados pelas correntezas marítimas até o litoral alagoano. Nos casos em que o pinguim ainda estiver vivo, o CETAS orienta que seja feita uma ligação pedindo o resgate do animal para o Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), o Corpo de Bombeiros ou o próprio Ibama. Ainda segundo informações do CETAS, quando o animal for encontrado morto, o procedimento deve ser o mesmo, para que veterinários e biólogos investigao animal, a causa da morte, entre outros.

Com seca do Rio Acre, homem pesca peixe de 70 kg em Rio Branco


Pescador por hobby, o protético Luiz Alberto Moura Santos, de 45 anos, acredita que a seca do Rio Acre lhe trouxe sorte. Nesta segunda-feira (11), quando o nível do manancial alcançou 1,83 metro, segundo a Defesa Civil Estadual, ele pescou um peixe da espécie jaú de 1,66 metro e pesando 70 kg. Segundo um especialista, embora o animal seja comum na região Amazônica, é raro encontrar espécies desse porte no Rio Acre. Santos conta que costuma pescar sempre em um trecho do rio próximo à Ponte Juscelino Kubitschek, em Rio Branco, e há pouco mais de dois meses percebeu a presença da espécie no local. “Ele costumava quebrar muito as linhas de pesca da gente. Já tinha pegado outros como ele, mas de no máximo 15 quilos”, conta. Na tentativa bem-sucedida, ele diz que utilizou uma linha mais forte e um peixe da espécie curimatã como isca, além de esperar pouco mais de uma hora até atrair o animal. “Quando ele pegou, puxou de uma vez. Então, o fisguei e tive que tomar muito cuidado, para que ele não me jogasse dentro da água”, lembra. Dois amigos o ajudaram a puxar o peixe para o barco. Segundo o doutor em biotecnologia e nutrição de peixes Ricardo do Amaral Ribeiro, que administra a estação de piscicultura da Universidade Federal do Acre (Ufac), o jaú é uma espécie que compõe o grupo dos “grandes bagres da Amazônia”, que é composto ainda de espécies como surubim e jundiá. “São peixes que ficam sempre no fundo de lagos, rios e poços, principalmente no verão. É um animal carnívoro, comem material em decomposição no fundo dos mananciais e outros peixes”, explica. O especialista diz ainda que os animais costumam sofrer com a pesca predatória. “São muito perseguidos. Aqui no Rio Acre, em particular, como há uma pressão muito grande na pesca, é raro encontrar animais de grande porte”, explica. Ribeiro salienta ainda que embora a espécie capturada nesta segunda tenha um tamanho considerável, não é o maior que animais desse tipo podem chegar. “Não é nada de anormal para o jaú, ficam até maiores que esse tamanho. O que acontece que deixa as pessoas surpresas é porque foi pescado aqui no Rio Acre é raro”, acrescenta. O professor lamenta ainda que o animal tenha sido capturado em período de defeso. “É uma pena que esteja sendo feita pesca em período de defeso. Vai ter impacto no próximo ano em nossa produção, porque muitas fêmeas que iriam desovar foram capturadas”, finaliza.