terça-feira, 10 de janeiro de 2017

SeaWorld anuncia morte da orca Tilikum, que matou treinadora em 2010


O parque SeaWorld anunciou que Tilikum, orca que foi responsável pela morte de sua treinadora em 2010, morreu na manhã desta segunda-feira (6) em Orlando, na Flórida. A orca tinha cerca de 36 anos e vivia no SeaWorld de Orlando havia 25 anos, depois de ter sido transferida do parque Sealand of the Pacific, no Canadá. A causa da morte só será determinada após a realização da necrópsia, mas a orca sofria de uma infecção bacteriana grave no pulmão. "A vida de Tilikum vai sempre estar indissoluvelmente conectada com a perda de nossa querida amiga e colega, Dawn Brancheau. Enquanto todos experimentamos profunda tristeza por essa perda, continuamos a oferecer a Tilikum o melhor cuidado possível, a cada dia, dos maiores especialistas em mamíferos marinhos do país", declarou a instituição, em nota. Na morte da treinadora Brancheau, o comportamento foi tão agressivo que as equipes de socorro não conseguiram mergulhar para salvá-la e a treinadora, uma das mais experientes do Seaworld, ficou totalmente indefesa. O terrível incidente, que foi testemunhado por várias pessoas do público que não tinham deixado o local após o final do espetáculo, foi registrado pelas câmeras de vídeo, que o parque se negou a divulgar por serem parte das investigações em andamento. Depois disso, o Seaworld adotou novas medidas de segurança em seus parques de Orlando (Flórida), San Diego (Califórnia) e San Antonio (Texas).

Tartaruga albina nasce em ninhada de mais de 100 filhotes no Araguaia



Uma tartaruga albina se destacou entre os mais de 100 filhotes nascidos nos últimos dias às margens no Rio das Mortes, em Ribeirão Cascalheira, a 893 km de Cuiabá, por meio do projeto Quelônios do Araguaia. Ser diferente, nesse caso, não é bom, segundo o executor do projeto na região, Gaspar Saturnino Rocha, já que o filhote não consegue passar despercebido e se torna alvo fácil para os predadores. Além de enfrentar dificuldades para se esconder dos predadores, a tartaruga albina ainda é menos resistente que as outras. "Não vimos nenhuma delas na fase adulta na natureza", pontuou Gaspar, que é técnico ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), e trabalha no projeto de preservação desses animais. Outras tartarugas albinas já nasceram na região, mas isso é considerado raro. Gaspar Saturnino citou que certa vez uma equipe levou outra tartaruga albina para um cativeiro em Goiás. O animal recebeu tratamento diferenciado, longe dos predadores, e chegou à fase adulta. "Na natureza é difícil ela sobreviver, principalmente durante o inverno. Em junho e julho, elas não resistem ao frio e acabam morrendo, pois são mais frágeis do que as outras", pontuou o coordenador do projeto, que é realizado na Amazônia há mais de 30 anos e protege os ovos das tartarugas – desde o período de desova até o nascimento dos filhotes. Quando a desova acontece muito perto da água, os técnicos retiram os ovos para evitar que sejam levados para dentro do rio e os depositam em covas, dificultando a localização por parte de predadores. Depois de 65 dias, período em que os filhotes começam a nascer, as covas são abertas e as tartarugas retiradas e soltas na natureza. São mais de 100 ovos em cada cova. Normalmente, são entre 97 e 148 ovos por ninho. Em outros casos, a equipe do projeto cerca a área onde os ovos estão depositados e aguarda a eclosão natural. Essa tartaruga albina e os outros filhotes vivem na Unidade de Conservação Estadual Refúgio de Vida Silvestre, em Ribeirão Cascalheira, criada pelo governo do estado. Além do técnico do Ibama, atuam no projeto um técnico da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) e um técnico cedido pela prefeitura daquele município.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Tartaruga com 24 kg é resgatada por bombeiros de tubulação nos EUA



Uma tartaruga com cerca de 24 kg foi resgatada por bombeiros de um tubo de drenagem em Houston, no Texas. A Sociedade de Prevenção à Crueldade Contra os Animais de Houston diz que a tartaruga, de uma espécie ameaçada e conhecida como tartaruga-aligator, foi encontrada na tubulação de um novo residencial em construção, ao noroeste da cidade. Os bombeiros do resgate precisaram abrir o tubo e alargá-lo para retirar o réptil, que estaria lutando para respirar e manter a cabeça para fora da água. A Sociedade disse que também está reabilitando outra tartaruga-aligator, que tinha um anzol enganchado e outros ferimentos graves. As duas serão devolvidas à natureza após tratamento.

Jacaré é achado no Porto de Santos, examinado e deve ser solto em breve



Um jacaré de papo amarelo resgatado na semana passada no Porto de Santos, no litoral de São Paulo, passou por exames nesta quinta-feira (1º). Apesar do aparente aspecto saudável, os veterinários do Centro de Pesquisa e Triagem de Animais Selvagens (Ceptas) queriam confirmar se o animal está realmente apto a retornar à natureza. O réptil adulto de 1,60 metro e 14 kg foi encontrado na quinta-feira (23) pela Polícia Ambiental no Porto de Santos e levado ao Centro Médico Veterinário da Unimonte, que fica em Cubatão (SP). A suspeita da equipe é de que o jacaré tenha sido vítima de caçadores e estaria com um anzol no estômago. Isso porque eles costumam colocar carne em anzóis para chamar a atenção dos animais, e a ingestão do objeto pode provocar hemorragia interna. "Suspeitamos que seja o caso, já que retiramos de sua boca restos de corda”, explica o gestor do Ceptas, Nereston Camargo. No início desta tarde, o jacaré passou por um exame clínico detalhado. Os veterinários observaram cada parte do bicho para verificar se ele apresenta algum tipo de ferimento. Durante a avaliação, o animal também foi submetido a um exame de raio X, mas, segundo a equipe, nenhum objeto estranho foi identificado dentro do corpo e o "paciente" poderá ser devolvido à natureza nos próximos dias.