Um jacaré de 3 metros de comprimento foi encontrado nesta sexta-feira (30) na piscina do quintal de uma casa de Sarasota, no estado americano da Flórida.
A comissão de vida selvagem do estado alertou que, com a alta das temperaturas, os cerca de 1,3 milhão de jacarés da região estão ficando "mais ativos", podem aparecer em áreas urbanas e devem ser tratados com "cuidado e respeito".
É raro jacarés provocarem ferimentos, mas a comissão pede que se evite nadar perto deles, preferindo áreas designadas.
No mar profundo, nas profundezas dos oceanos, rios e lagos, peixes, crustáceos, corais, moluscos, mamíferos, peixes abissais, em um mundo ainda bastante desconhecido.
segunda-feira, 2 de abril de 2018
sexta-feira, 23 de março de 2018
Baleias encalham em massa em praia na Austrália e intrigam autoridades
Cerca de 150 baleias ficaram encalhadas em uma praia no sudoeste da Austrália, segundo informações de jornais locais. Apenas 15 delas teriam sobrevivido.
Autoridades afirmam que um grande esforço de resgate está em curso na região e que um alerta sobre a presença de tubarões na área foi emitido.
As baleias foram encontradas por um pescador em Hamelin Bay, cerca de 300 quilômetros ao sul de Perth, na manhã desta sexta-feira.
Aproximadamente metade delas já estava morta, de acordo com autoridades do Estado da Austrália Ocidental.
Autoridades disseram que os animais são baleias-piloto-de-aleta-curta, uma espécie encontrada nas águas tropicais e temperadas de todos os oceanos.
A Australian Broadcasting Corporation (ABC), a rede de televisão pública da Austrália, informou que dezenas de equipes de resgate estavam na praia.
O alerta de tubarão foi emitido para que as pessoas fiquem longe da área.
Essas baleias-piloto costumam medir até cinco metros e são encontradas em águas tropicais e subtropicais.
Especialistas disseram que o encalhe pode ocorrer quando as baleias estão doentes, feridas ou cometem erros de navegação, particularmente em praias de declive suave. Mas o que houve neste caso específico ainda não foi explicado.
Por vezes, animais encalhados podem emitir pedidos de socorro que atraem outras baleias para a mesma situação.
Em 1996, cerca de 320 baleias-piloto-de-aleta-longa ficaram encalhadas, naquele que foi o maior caso do tipo já registrado na Austrália Ocidental.
Corais em praias de Búzios são monitorados em etapa final de projeto do Instituto Brasileiro de Biodiversidade
Os corais de Armação dos Búzios, na Região dos Lagos do Rio, estão sendo alvos de monitoramento de equipes do Instituto Brasileiro de Biodiversidade (BrBio). As ações ocorrem nesta quarta-feira (20) e na quinta (21) em cinco pontos da cidade: o lado esquerdo e o direito da praia da Tartaruga, Ilha do Caboclo, Praia dos Ossos e Praia Azeda.
A atividade faz parte da etapa final de monitoramento do Projeto Ecorais, que tem como objetivo avaliar a saúde das populações de corais da região e analisar se o estado de saúde desses animais está associado às alterações nas condições ambientais.
“Essa saída de campo possui diferentes objetivos. Um deles é finalizar o acompanhamento trimestral das populações de Mussismilia hispida, popularmente conhecido como coral cérebro, e do Siderastrea stellata, o coral estrelinha, que vem sendo feito desde dezembro de 2016 em cinco pontos de Búzios. O segundo objetivo é a avaliação de características ambientais, como temperatura, quantidade de sedimento na água e luz, para descobrir se eventuais alterações nos estados dos corais estão associadas a mudanças nas condições ambientais”, explica Dr. Lelis Antônio Carlos Júnior, pesquisador de pós-doutorado do Projeto Ecorais.
A coordenadora do Projeto, Simone Siag Oigman Pszczol, disse que a equipe pretende filmar as atividades de pesquisa e integrar os diferentes atores envolvidos no projeto, como o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade, Chevron e Secretaria Municipal de Educação, Esportes, Ciências e Tecnologia de Búzios.
De acordo com os pesquisadores, pequenos pedaços de tecido dos corais serão coletados para a realização de análises moleculares, a fim de descobrir padrões e dinâmicas dos organismos que vivem em interação com os corais, chamados de zooxantelas. Ainda segundo os pesquisadores, esta pesquisa é feita em colaboração de pesquisadores do Laboratório de Biodiversidade de Cnidaria da UFRJ.
O Projeto Ecorais surgiu em 2000 a partir de uma pesquisa científica sobre a saúde dos corais da Armação dos Búzios. O trabalho foi motivado pela preocupação dos pescadores e órgãos municipais com os danos causados pela atividade humana nos ambientes marinhos costeiros da região. A iniciativa tem o apoio do Projeto de Apoio à Pesquisa Marinha e Pesqueira do Estado do Rio de Janeiro, sob responsabilidade do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade – Funbio.
O projeto tem ainda parcerias com UERJ, UFRJ e UFF e a Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Pesca da Armação dos Búzios.
terça-feira, 6 de março de 2018
Imagens do espaço revelam supercolônia desconhecida com 1,5 milhão de pinguins na Antártida
Cientistas descobriram um enorme grupo de pinguins-de-adélia (Pygoscelis adeliae) no ponto mais ao norte da península da Antártida.
As mais de 1,5 milhão de aves foram notadas pela primeira vez quando grandes manchas causadas por seus excrementos apareceram em imagens feitas a partir do espaço. Os animais estão concentrados em um arquipélago rochoso, as Ilhas Danger.
Os pesquisadores, que publicaram sua descoberta no periódico especializado Scientific Reports, dizem que isso os pegou totalmente de surpresa.
"É um caso clássico em que se acha algo onde ninguém estava olhando. As Ilhas Danger são de difícil acesso, então as pessoas não tentavam muito chegar lá", disse Tom Hart, da Universidade de Oxford, do Reino Unido, à BBC News.
Os cientistas usaram um algoritmo para buscar em imagens de satélite possíveis locais em que haveria atividade de pinguins.
As imagens foram coletadas pelo programa Landsat, uma iniciativa da agência espacial americana, a Nasa, e da agência de pesquisa geológica dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), lançada no início dos 1970 e em curso até hoje.
O Landsat não gera imagens de alta resolução. Por isso, quando o sistema criado pelos pesquisadores identificou possíveis colônias, foi necessário confirmar se elas de fato existiam com imagens mais detalhadas.
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