quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Ariranha (Pteronura brasiliensis)






A ariranha (Pteronura brasiliensis), também conhecida como onça-d'água, lontra-gigante e lobo-do-rio, é um mamífero mustelídeo, característico do Pantanal e da bacia do Rio Amazonas, na América do Sul. A ariranha é a maior espécie da subfamília Lutrinae (as lontras) e pode chegar a medir quase de 2 metros de comprimento, dos quais 65 centímetros compõem a cauda. Os machos são geralmente mais pesados que as fêmeas e podem pesar até 34 kg. A ariranha tem olhos relativamente grandes, orelhas pequenas e arredondadas, patas curtas e espessas e cauda comprida e achatada. Os dedos das patas estão unidos por membranas interdigitais que facilitam a natação. A pelagem é espessa, com textura aveludada e cor escura, exceto na zona da garganta onde apresentam uma mancha branca. A ariranha é claramente distinguível das demais lontras pelas características morfológicas e comportamentais. Ela é o maior membro da família Mustelidae em comprimento, sendo a lontra-marinha a maior em peso. Os machos possuem de 1,5 a 1,8 metros de comprimento e as fêmeas, de 1,5 a 1,7 metros. O peso varia de 32 a 45,3 quilogramas para machos e de 22 a 26 kg para fêmeas.
Fonte e informações completas em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ariranha

Peixe-boi-da-amazônia (Trichechus inunguis)






Trichechus inunguis (Natt.), conhecido popularmente como peixe-boi, guaraguá, manati, peixe-boi-da-amazônia, manatim e manatim-da-amazónia, é um mamífero da família dos triquecídeos que é encontrado em rios e lagos da Bacia Amazônica e da Bacia do Rio Orinoco. Tais animais chegam a medir até 2,8 metros de comprimento, possuindo um corpo cinzento e uma grande mancha esbranquiçada no peito. O peixe-boi-da-amazônia é o menor dos peixes-bois existentes no mundo, alcançando um comprimento de 2,8 a 3,0 metros e pesando até 450 quilogramas. Seu couro cinza-escuro é extremamente grosso e resistente. A maioria dos indivíduos tem uma mancha branca na região ventral. Esta característica, juntamente com a ausência de unhas nas nadadeiras peitorais, ajuda a distingui-lo do peixe-boi-marinho e do peixe-boi-africano. O peixe-boi-da-amazônia é, também, o único que vive exclusivamente em água doce, podendo ser encontrado em todos os rios da Bacia Amazônica. Alimenta-se de gramíneas, sobretudo de canarana.

Boto-cor-de-rosa (Inia geoffrensis)






Boto-cor-de-rosa, boto-vermelho, boto-rosa, boto-malhado, boto-branco, boto, costa-quadrada, cabeça-de-balde ou uiara são nomes comuns dados a 3 espécies de golfinhos fluviais (não confundir com golfinhos, que pertencem à família Delphinidae) do gênero Inia. As espécies se distribuem nas bacias dos rios Amazonas e Solimões (I. geoffrensis), na sub-bacia Boliviana (I. boliviensis) e na bacia do rio Araguaia (I. araguaiaensis). É o maior golfinho de água doce, e um dos cetáceos com dimorfismo sexual mais evidente, com os machos medindo e pesando 16% e 55% mais do que as fêmeas. Os adultos apresentam uma coloração rosada, mais proeminente nos machos. Como outros odontocetos, possui um órgão chamado melão utilizado para ecolocalização. A nadadeira dorsal é pequena, mas é muito larga e as suas nadadeiras peitorais são grandes. Esse recurso, juntamente com o seu tamanho médio e a falta de fusão nas vértebras cervicais conferem-lhe uma grande capacidade de manobra para navegar na floresta inundada e capturar suas presas. Tem a dieta mais ampla entre os odontocetos, alimentando-se principalmente de peixes, mas completando com tartarugas e caranguejos. Na época das chuvas, se desloca para as áreas alagadas da floresta, onde há uma maior oferta de alimentos. Em 2011, foi classificada pela União Internacional para a Conservação da Natureza na categoria de espécies com dados insuficientes, devido à incerteza em relação ao número total da população, a sua tendência e o impacto das ameaças. Não é alvo de caça significativa, mas, nas últimas décadas, tornaram-se, frequentes, capturas acidentais em redes de pesca. Por sua coloração rosada, chama a atenção e é uma das espécies de golfinhos mantidas em cativeiro em vários aquários do mundo, principalmente nos Estados Unidos, Venezuela e Europa. No entanto, é de difícil manutenção e tem uma alta taxa de mortalidade em cativeiro.
Fonte e informações completas em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Boto-cor-de-rosa

Seis mamíferos aquáticos da Amazônia em risco de extinção são alvo de novo plano de conservação


O Ministério do Meio Ambiente aprovou, nesta segunda-feira (21), um plano nacional de conservação de mamíferos aquáticos da região amazônica ameaçados de extinção. A portaria com a decisão, publicada no Diário Oficial da União, foi assinada pelo presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). O plano de conservação quer preservar, pelos próximos cinco anos, seis espécies — que são consideradas ameaçadas ou quase ameaçadas de extinção: Boto-cor-de-rosa (Inia geoffrensis) Peixe-boi-da-amazônia (Trichechus inunguis) Ariranha (Pteronura brasiliensis) Boto tucuxi (Sotalia fluviatilis) Lontra-neotropical (Lontra longicaudis) Boto-do-araguaia (Inia araguaiaensis) A portaria também estabelece que, para que o plano de conservação seja cumprido, cinco objetivos devem ser atingidos: Redução dos conflitos entre mamíferos aquáticos e atividades pesqueiras; Redução da pressão de caça sobre os mamíferos aquáticos; Promoção da integridade dos habitats críticos para os mamíferos aquáticos; Aumento do conhecimento sobre a dinâmica populacional, ecologia, interações com humanos e saúde dos mamíferos aquáticos; Promoção da educação ambiental e do engajamento da sociedade voltados à conservação de mamíferos aquáticos, influenciando políticas públicas. O ICMBio será responsável por coordenar e supervisionar o plano de conservação. A decisão do ministério considerou as metas nacionais de biodiversidade para 2020, criadas em 2013 pela Comissão Nacional de Biodiversidade (Conabio). Elas estabelecem que, até o ano que vem, “o risco de extinção de espécies ameaçadas terá sido reduzido significativamente, tendendo a zero, e sua situação de conservação, em especial daquelas sofrendo maior declínio, terá sido melhorada”. As metas atendem a requisitos da Convenção da Diversidade Biológica, tratado internacional da ONU ratificado pelo Brasil em 1994. Os principais objetivos do acordo são a conservação da diversidade biológica, o uso sustentável da biodiversidade e a divisão justa dos benefícios obtidos com o uso de material genético de valor encontrado na natureza. Desde 2003, é responsabilidade da Conabio promover a implementação dos compromissos assumidos pelo Brasil na Convenção.