quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Lontra-neotropical (Lontra longicaudis)





A lontra-neotropical (nome científico: Lontra longicaudis), também conhecida como lontra-de-rio-sul-americana, lobinho-de-rio ou nutria, é uma espécie de mamífero da família Mustelidae. Ocorre na América Central e América do Sul, do noroeste do México até o Uruguai. Habita em rios, lagos e lagoas em vários ecossistemas, como pantanais, florestas tropicais e cerrados. A lontra-neotropical prefere viver em águas claras, onde alimenta-se principalmente de crustáceos e de peixes. Esta lontra possui tanto hábitos noturnos quanto diurnos. Está localizada na classe mais alta da cadeia alimentar como um animal importante para todo ecossistema aquático, sendo portanto, um indicador de boa qualidade biológica para o ambiente. As lontras são cativantes e atrativas sendo utilizadas como formas de sensibilização do público tanto para a conservação da espécie como a importância das áreas úmidas em geral. Fatores impactantes são frequentes na vida das lontras neotropicais provenientes principalmente de ações humanas. As populações são afetadas pelo desmatamento, agricultura, caça, pesca, construção de hidroelétricas como também o uso intensivo da navegação. Desde os anos de 1960 e 1970, essas atividades foram consideradas problemáticas, destacando-se a caça como a pior ameaça, pois desde aquela época, a pele das lontras possuíam um alto valor comercial. Em relação a pesca, quando consideradas prejudiciais à atividade, as lontras sofrem perseguição, levando-se um maior atentamento à conservação da espécie. A poluição proveniente das usinas hidroelétricas e agricultura, atingem os rios e lagos, afetando tanto diretamente como indiretamente a população das lontras neotropicais. As margens dos corpos d'água são locais em que realizam várias atividades como a limpeza de pelo, criação de filhotes, descanso, marcação territorial. Por esse motivo, a poluição da água e a retirada da mata ciliar são entendidas como ameaças à população das lontras. Além disso outros fatores como atropelamento acidental e construção de barragens causam frequentemente a morte desses animais. 
Fonte e informações completas em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lontra-neotropical

Boto tucuxi (Sotalia fluviatilis)






O tucuxi (Sotalia fluviatilis), também conhecido como boto-preto e pirajaguara, é uma espécie de golfinho de água doce existente na bacia do Amazonas. Apesar de ser encontrado em regiões habitadas pelos "verdadeiros" golfinhos de rio, como os botos-cor-de-rosa, o tucuxi é geneticamente mais próximo dos golfinhos marinhos (Delphinidae). Fisicamente, a espécie se parece com Tursiops, mas é diferente o bastante para ser situada em outro gênero, Sotalia. Sotalia guianensis, que abrange golfinhos de ambientes litorâneos e de estuários, anteriormente fazia parte de Sotalia fluviatilis, mas recentemente passou a formar uma espécie própria. A espécie é semelhante aos golfinhos-nariz-de-garrafa, mas costuma ser menor (1,5 metro). A coloração varia de cinza-claro a cinza-azulado no dorso e nas laterais. O ventre é bem mais claro, com um tom rosado. Especula-se que essa coloração reflita um maior fluxo sanguíneo na região. O dorso é levemente curvado. O bico é bem definido e de tamanho moderado. Existem de 26 a 36 pares de dentes nas mandíbulas superiores e inferiores. Os tucuxis formam grupos pequenos de dez a quinze indivíduos, que nadam em formação compacta, o que sugere uma desenvolvida estrutura social. São muito ativos e podem saltar com o corpo todo para fora da água. Não costumam se aproximar de embarcações. Já foram vistos tucuxis se alimentando junto com outras espécies de golfinhos de rio. Estudos com camadas de crescimento sugerem que podem viver até os 35 anos. O indivíduo mais velho já observado tinha 36 anos de idade.
Fonte e informações completas em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Tucuxi

Ariranha (Pteronura brasiliensis)






A ariranha (Pteronura brasiliensis), também conhecida como onça-d'água, lontra-gigante e lobo-do-rio, é um mamífero mustelídeo, característico do Pantanal e da bacia do Rio Amazonas, na América do Sul. A ariranha é a maior espécie da subfamília Lutrinae (as lontras) e pode chegar a medir quase de 2 metros de comprimento, dos quais 65 centímetros compõem a cauda. Os machos são geralmente mais pesados que as fêmeas e podem pesar até 34 kg. A ariranha tem olhos relativamente grandes, orelhas pequenas e arredondadas, patas curtas e espessas e cauda comprida e achatada. Os dedos das patas estão unidos por membranas interdigitais que facilitam a natação. A pelagem é espessa, com textura aveludada e cor escura, exceto na zona da garganta onde apresentam uma mancha branca. A ariranha é claramente distinguível das demais lontras pelas características morfológicas e comportamentais. Ela é o maior membro da família Mustelidae em comprimento, sendo a lontra-marinha a maior em peso. Os machos possuem de 1,5 a 1,8 metros de comprimento e as fêmeas, de 1,5 a 1,7 metros. O peso varia de 32 a 45,3 quilogramas para machos e de 22 a 26 kg para fêmeas.
Fonte e informações completas em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ariranha

Peixe-boi-da-amazônia (Trichechus inunguis)






Trichechus inunguis (Natt.), conhecido popularmente como peixe-boi, guaraguá, manati, peixe-boi-da-amazônia, manatim e manatim-da-amazónia, é um mamífero da família dos triquecídeos que é encontrado em rios e lagos da Bacia Amazônica e da Bacia do Rio Orinoco. Tais animais chegam a medir até 2,8 metros de comprimento, possuindo um corpo cinzento e uma grande mancha esbranquiçada no peito. O peixe-boi-da-amazônia é o menor dos peixes-bois existentes no mundo, alcançando um comprimento de 2,8 a 3,0 metros e pesando até 450 quilogramas. Seu couro cinza-escuro é extremamente grosso e resistente. A maioria dos indivíduos tem uma mancha branca na região ventral. Esta característica, juntamente com a ausência de unhas nas nadadeiras peitorais, ajuda a distingui-lo do peixe-boi-marinho e do peixe-boi-africano. O peixe-boi-da-amazônia é, também, o único que vive exclusivamente em água doce, podendo ser encontrado em todos os rios da Bacia Amazônica. Alimenta-se de gramíneas, sobretudo de canarana.