Três tartarugas marinhas, que apareceram encalhadas e sujas de óleo no litoral de Alagoas e da Bahia, foram soltas nesta quinta-feira (31), a 23 quilômetros da costa, em Aracaju, pela Fundação Mamíferos Aquáticos (FMA). De acordo com a FMA, as tartarugas tem, em média, 65 centímetros de comprimento, ficaram cerca de 21 dias em reabilitação, até estarem saudáveis e livres da substância. "As três estavam muito debilitadas e tinham pneumonia porque haviam aspirado óleo também. Então, fizemos todo o tratamento químico, e durante o tratamento elas passaram por alguns banhos para despetrolização, com óleo mineral e detergente neutro. Depois de completamente limpas, elas foram para um tanque maior, para fazer com que elas se alimentassem sozinhas, nadassem, afundassem e fizessem todos esses comportamentos normais da espécie", explicou a veterinária da Fundação, Rafaelle Monteiro. O primeiro avistamento do que se tornou o maior desastre ambiental na costa brasileira ocorreu em 30 de agosto no estado da Paraíba. Desde então, a mancha foi limpa e voltou mais de uma vez em 16 praias do Nordeste. Ao todo, mais de 280 localidades foram atingidas. No dia 10 de outubro, 1.000 filhotes de tartarugas foram soltos em alto-mar para evitar contato com manchas.
No mar profundo, nas profundezas dos oceanos, rios e lagos, peixes, crustáceos, corais, moluscos, mamíferos, peixes abissais, em um mundo ainda bastante desconhecido.
sexta-feira, 1 de novembro de 2019
Tartarugas marinhas reabilitadas após contato com manchas de óleo são devolvidas ao mar em Sergipe - Brasil
Três tartarugas marinhas, que apareceram encalhadas e sujas de óleo no litoral de Alagoas e da Bahia, foram soltas nesta quinta-feira (31), a 23 quilômetros da costa, em Aracaju, pela Fundação Mamíferos Aquáticos (FMA). De acordo com a FMA, as tartarugas tem, em média, 65 centímetros de comprimento, ficaram cerca de 21 dias em reabilitação, até estarem saudáveis e livres da substância. "As três estavam muito debilitadas e tinham pneumonia porque haviam aspirado óleo também. Então, fizemos todo o tratamento químico, e durante o tratamento elas passaram por alguns banhos para despetrolização, com óleo mineral e detergente neutro. Depois de completamente limpas, elas foram para um tanque maior, para fazer com que elas se alimentassem sozinhas, nadassem, afundassem e fizessem todos esses comportamentos normais da espécie", explicou a veterinária da Fundação, Rafaelle Monteiro. O primeiro avistamento do que se tornou o maior desastre ambiental na costa brasileira ocorreu em 30 de agosto no estado da Paraíba. Desde então, a mancha foi limpa e voltou mais de uma vez em 16 praias do Nordeste. Ao todo, mais de 280 localidades foram atingidas. No dia 10 de outubro, 1.000 filhotes de tartarugas foram soltos em alto-mar para evitar contato com manchas.
terça-feira, 29 de outubro de 2019
Cantarilho-tigre
O cantarilho-tigre deve o seu nome às cinco riscas verticais escuras que tem no corpo avermelhado. Habita recifes rochosos sempre abaixo dos 10 metros de profundidade. Os juvenis formam cardumes na coluna de água mas, em adultos, tornam-se solitários, territoriais e vivem em fendas até aos 270 metros de profundidade. Curiosamente, podem partilhar o seu esconderijo com outras espécies de cantarilho.
O cantarilho-tigre altera rapidamente a sua coloração, quando é perturbado por intrusos ou perante alterações na luz.
Cantarilho-bolina
O cantarilho-bolina é um peixe sedentário que vive solitário ou em pequenos grupos. Alimenta-se durante a noite e aproveita o dia para descansar, refugiado entre rochas, algas e outros objetos flutuantes. Os juvenis habitam águas pouco profundas e, com o seu desenvolvimento, aventuram-se cada vez mais fundo, podendo atingir profundidades de 120 metros em adultos. Nas barbatanas dorsais e peitorais tem espinhos venenosos que provocam feridas dolorosas.
Esta espécie distingue-se dos restantes cantarilhos pela mancha escura que apresenta no opérculo, que provavelmente inspirou o seu nome científico auriculatus,que significa “orelhudo”.
Cantarilho-cobre
Este cantarilho pode ter cores tão variadas como o vermelho, o creme, o castanho, ou o rosado. No entanto, independentemente da cor do corpo, todos os cantarilhos-cobre têm no dorso várias bandas acobreadas ou vermelhas e o ventre branco. Também têm espinhos venenosos nas barbatanas, que provocam ferimentos. Vive junto à costa, até aos 180 metros, mas é mais comum em enseadas pouco profundas e protegidas. Durante o dia, permanece imóvel entre rochas ou mantos de kelp e torna-se mais ativo à noite, para se alimentar.
O cantarilho é um peixe extremamente resistente, que consegue sobreviver várias horas fora de água.
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