A pesca de mais sete espécies de peixes está proibida a partir desta sexta-feira (15) devido ao período de defeso. Segundo a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam), nos próximos quatro meses a pesca fica proibida porque este é o período de reprodução dos peixes nos rios rondonienses.
A partir desta sexta-feira, é crime pescar peixes das seguintes espécies:
Surubim, Filhote, Caparari, Pirapitinga, Jatuarana, Dourada e Pescada. A pescaria destas sete espécies está proibida até 15 de março de 2020. Neste período, a Policia Militar Ambiental (PMA) intensificará a fiscalização pelos rios do estado. Os peixes criados em cativeiros não são proibidos para venda.
Em uma campanha nas redes sociais, a Secretaria do Meio Ambiente de Porto Velho solicita que população não compre ilegalmente os peixes de rios no período de defeso e que procurem lugares com certificados da origem do produto.
Segundo a Sedam, o período de defeso para o Tambaqui já tinha iniciado no estado, em 1° de outubro, e vai seguir até 31 de março de 2020.
Já a pesca do Pirarucu estava proibida em Rondônia desde 1° de novembro. Para esta espécie, o defeso só encerra em 30 de abril de 2020.
No mar profundo, nas profundezas dos oceanos, rios e lagos, peixes, crustáceos, corais, moluscos, mamíferos, peixes abissais, em um mundo ainda bastante desconhecido.
segunda-feira, 18 de novembro de 2019
segunda-feira, 11 de novembro de 2019
Tartaruga põe ovos na Praia da Barra da Tijuca, no Rio; ninho é cercado
Uma tartaruga-cabeçuda escolheu a areia da Praia da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, para pôr seus ovos. A capital não costuma receber desovas, mais comuns no Norte Fluminense.
O ninho foi descoberto no fim da tarde de quinta-feira (7) e desde então está cercado, com um pedido para que não mexam. Guardas municipais e bombeiros também vigiam o espaço.
Suzana Guimarães, coordenadora regional do projeto Aruanã Tartarugas Marinhas, da Universidade Federal Fluminense (UFF), está monitorando os ovos diariamente. Não é certo que dali sairão tartaruguinhas, pois não se sabe se a mãe foi fecundada — o jeito será esperar.
ncubação dos ovos demora de 45 a 60 dias. “Depende da temperatura neste tempo. Quanto mais alta, mais rápido”, ensina Suzana.
“Estamos no pico da temporada de desova de tartaruga-cabeçuda”, explica Suzana. “O Norte Fluminense é uma das áreas prioritárias de desova desta espécie no Brasil”, prossegue.
“Essa fêmea poderia estar em rota migratória e acabou colocando um ninho aqui, já que uma parte dos ovos já estava madura”, detalha.
Suzana lembra que em 2015 ocorreu uma desova em Maricá, e, em 2017, na Praia de Itaipu, Niterói.
Fonte, reportagem completa e acesso ao vídeo em: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2019/11/11/tartaruga-poe-ovos-na-praia-da-barra-da-tijuca-no-rio-ninho-e-cercado.ghtml
quarta-feira, 6 de novembro de 2019
Peixe-boi ameaçado de extinção volta à natureza, em aldeia no Amapá, seis anos após resgate
Após viver 6 anos em uma piscina, o peixe-boi chamado "Victor Maracá" agora explora um novo espaço: um rio na Aldeia do Manga, em Oiapoque, no extremo Norte do Amapá. A soltura aconteceu em outubro, após um ano de mobilização de órgãos ligados à área ambiental para realizar esta etapa da reintrodução dele à natureza.
O animal, que foi resgatado em 2013 em uma praia do município de Amapá após se perder da mãe, recebeu cuidados diários ao longo desses anos no Centro de Triagem de Animas Silvestres (Cetas). Agora saudável, "Victor Maracá" já ultrapassou os 300 quilos de peso distribuídos em 2,35 metros.
A operação, liderada pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), contou com apoio da comunidade, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e do Exército Brasileiro.
De acordo com a superintendente do Ibama, Marinete Pantoja, a soltura aconteceu na manhã do dia 30 de outubro.
"Ele está ainda se alimentando com ajuda das pessoas. Ele vivia em uma piscina, agora está no rio. Já começa a viver no habitat natural dele. Ele está se aclimatando e aos poucos vai tendo mais espaço, se sentindo mais forte, com a musculatura mais forte. Isso é importante para a gente ter certeza que ele vai ficar bem", comentou Marinete.
O animal viajou cerca de 10 horas por 590 quilômetros da BR-156, entre Macapá e Oiapoque, através de uma logística arriscada, porém, cuidadosa, acompanhada por profissionais especializados. Inicialmente a ideia era fazer o transporte por avião, mas não foi possível.
Até o exato local da soltura, ele também precisou ser levado em uma embarcação chamada "voadeira".
O animal recebeu um cordão para a adaptação dele ser monitorada através de GPS. Ele viverá pelo período de 3 a 6 meses em um semicativeiro, que é um espaço no rio que foi cercado.
Ele também é acompanhado por profissionais do Ibama, do Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap) e também por pessoas da aldeia. A ideia é que ele ganhe resistência para sobreviver no habitat natural.
Em 2018 tentaram soltar o animal, e, apesar de ter o transporte aéreo garantido pela Força Aérea Brasileira (FAB), na última hora, um exame atestou que o peixe-boi estava com leptospirose. A viagem foi cancelada, os exames foram refeitos e ficou comprovado que ele não estava doente. Um ano depois, a soltura foi concretizada.
"Houve um estudo primário para que colocássemos ele nessa área. Sentimos que o animal está seguro nesse local de aclimatação", certificou a superintendente do Ibama.
Sadio e pronto para reconhecer o próprio mundo aquático, Vitor Maracá ainda tem muito tempo para aproveitar e se reproduzir, afinal a espécie vive em média 50 anos, podendo chegar até os 60. Para a equipe que o acompanhou desde filhote, a ausência será sentida.
Fonte, reportagem completa e acesso ao vídeo em: https://g1.globo.com/ap/amapa/noticia/2019/11/06/peixe-boi-ameacado-de-extincao-volta-a-natureza-em-aldeia-no-ap-seis-anos-apos-resgate.ghtml
sexta-feira, 1 de novembro de 2019
Tartarugas marinhas reabilitadas após contato com manchas de óleo são devolvidas ao mar em Sergipe - Brasil
Três tartarugas marinhas, que apareceram encalhadas e sujas de óleo no litoral de Alagoas e da Bahia, foram soltas nesta quinta-feira (31), a 23 quilômetros da costa, em Aracaju, pela Fundação Mamíferos Aquáticos (FMA). De acordo com a FMA, as tartarugas tem, em média, 65 centímetros de comprimento, ficaram cerca de 21 dias em reabilitação, até estarem saudáveis e livres da substância. "As três estavam muito debilitadas e tinham pneumonia porque haviam aspirado óleo também. Então, fizemos todo o tratamento químico, e durante o tratamento elas passaram por alguns banhos para despetrolização, com óleo mineral e detergente neutro. Depois de completamente limpas, elas foram para um tanque maior, para fazer com que elas se alimentassem sozinhas, nadassem, afundassem e fizessem todos esses comportamentos normais da espécie", explicou a veterinária da Fundação, Rafaelle Monteiro. O primeiro avistamento do que se tornou o maior desastre ambiental na costa brasileira ocorreu em 30 de agosto no estado da Paraíba. Desde então, a mancha foi limpa e voltou mais de uma vez em 16 praias do Nordeste. Ao todo, mais de 280 localidades foram atingidas. No dia 10 de outubro, 1.000 filhotes de tartarugas foram soltos em alto-mar para evitar contato com manchas.
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